sexta-feira, julho 11, 2008

Barão de São João investigado pela PF

A Polícia Federal realmente não está dando guarida à turma do colarinho branco. Neste momento, a PF está cumprindo um mandado de busca e apreensão, na casa do Barão de São João, o empresário Eike Batista. O dono do grupo EBX foi recentemente condecorado Barão, no município de São João da Barra, onde desenvolve suas empresas, MMX, LLX e MPX desenvolve o empreendimento do Complexo Portuário do Açu. As principais acusações é sobre esquemas em licitações e sonegação de impostos de ouro extraído em minas do grupo empresaial.

4 comentários:

Anônimo disse...

Falando em corrupção, que fim levou o processo do Alexandre Mocaiber no MP Estadual, que ele teria 15 dias pra responder já se passaram quase 2 meses e ninguém falou mais nada sobre isso?

Pedro.

Anônimo disse...

Mas de nada adianta a PF prender, se o judiciário não fizer o seu papel e o s políticos de Brasilia ficarem pondo panos quentes para mudar a situação, como bem disse o Góis em sua coluna de hoje, no Brasil rico não esquenta lugar na prisão. Vide o levantamento feito do período em que algumas figurinhas famosas nas páginas econômicas (e policiais)passaram no xilindró e tire suas conclusôes.
lsmota

Anônimo disse...

A posição on line do STF defendendo em tempo real o mega Daniel Dantas reforça a velha tese de que só ladrão de galinha fica preso neste país.De quebra dá novo ânimo aos que respondem por improbidade administrativa e estão aí, numa boa, concorrendo a novo mandato ou apoiando os próximos milionários.

Anônimo disse...

"O que os petroleiros da Bacia querem na luta pelo dia do desembarque"

Os trabalhadores deram o prazo do dia 4 de julho para que a Petrobras apresentasse uma proposta formal e isso não aconteceu. Aberto aos entendimentos, o sindicato aceitou realizar uma reunião no dia 8, após o prazo definido pelos trabalhadores e a Petrobras novamente não apresentou proposta. Em resposta ao documento abaixo entregue pelo sindicato, a empresa enviou no dia 10 de julho uma proposta com cinco ítens que só será analisada após o início da greve.

Veja abaixo a íntegra do ofício encaminhado pelo Sindipetro-NF com os ítens reivindicados:

Ofício 156/2008
Macaé, 27 de junho de 2008

Ref. Negociações coletivas relativas ao dia do desembarque dos petroleiros da Bacia de Campos

Como bem sabem Vossas Senhorias, esta entidade sindical estabeleceu processo negocial coletivo com a Petrobrás, com vistas à solução das questões inerentes ao trabalho no dia de desembarque – considerado como dia de folga pela Empresa -, e de outros temas afins, ainda no curso da campanha reivindicatória de 2007, dos empregados da Estatal.

Como também é do conhecimento de Vossas Senhorias, sob o empenho formal da palavra do Gerente de Recursos Humanos da Petrobrás, e da Gerente de RH do E&P, firmado na carta de compromisso de 17 de dezembro de 2007 (RH/AMB/RTS- 50.209/07), a questão foi remetida a grupo de negociação específico, o qual realizou diversos encontros desde o início do ano de 2008.

1 – Fatos precedentes

Admitimos, porém, que talvez não sejam do conhecimento de Vossas Senhorias os seguintes fatos:

- Que esta reivindicação remonta, pelo menos, ao início da década de 1990, sem que jamais alguma resposta coerente tenha sido obtida pelos trabalhadores;
- Que a questão do trabalho regular, programado, lançado em escalas anuais, em dia que a Companhia considera como folga, é tão gritante que ao longo dos anos diversas gerências de unidades realizaram o pagamento do mesmo como horas trabalhadas, sem que, no entanto, o tratamento diferenciado fosse uniformizado;
- Que os representantes da Petrobrás nesta discussão têm promovido retrocessos provocativos, apresentando novas propostas de solução da pendência piores do que as anteriores, o que nos permite especular se não agem com interesse em que ocorra uma greve com parada de produção na Bacia de Campos.

2 – Patamar negocial

Isto posto, servimo-nos da presente para inteirar Vossas Senhorias dos fatos e comunicar que os trabalhadores aguardam, até o próximo dia 4 de julho de 2008, a apresentação de uma proposta que contemple as seguintes questões:
- Que o trabalho no dia de desembarque gere 1,5 dias de repouso remunerado (considerada a proporção vigente de 1 dia de trabalho por um dia de repouso remunerado) para cada dia de desembarque;
- Que a Petrobrás se comprometa a observar o intervalo de 11 horas de repouso entre jornadas, implicando o contrário no pagamento de horas extraordinárias com acréscimo de 100%;
- Que o período de deslocamento entre a base da Petrobrás em Macaé, e o Heliporto do Farol de São Tomé seja remunerado, nos embarques e desembarques dos trabalhadores cujos vôos partem e chegam daquele último, aplicando-se ao caso a disposição da Cláusula 24 do Acordo Coletivo de Trabalho 2007-2009;

Fonte:http://www.sindipetronf.org.br/Publicações/Notícias/tabid/216/Default.aspx?Modulo=953&Edicao=793