65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, julho 02, 2008
Promoção de quê?
Recusei-me a aprofundar sobre os detalhes deste assunto dos seguranças do filho da Promotora. Porém, quando a mídia escolhe um tema, especialmente quando há apelo popular, você não tem como fugir dele por muito tempo. Não vou muito para além, do que o Artur Xexéo tratou hoje, em sua coluna em O Globo que o blog resolveu transcrever abaixo:
“A promotora está ameaçada, sua família está ameaçada, o Estado lhe deve segurança. Mas isso não significa que o Estado lhe deva “uma vida normal”. Ela escolheu a profissão, ela sabia que a profissão era de risco, ela tem obrigação de organizar a vida familiar com esses riscos”.
“Ninguém ameaçado por Fernandinho Beira Mar pode achar que está em segurança andando de madrugada pelas ruas. Não é a companhia de um brutamontes que vai resolver a vida do garoto. A promotora vai me desculpar, mas a segurança oferecida pelo Estado não inclui permitir que o filho da protegida se arrisque pelas noitadas do Rio. A juventude do garoto será prejudicada? Será, sim. Sinto muito. Isso faz parte da profissão que ela escolheu. Se não gostar, pede pra sair”.
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Um comentário:
Pois é Roberto, é só conseguir um cargo de Juiz, Promotor, Desembargador, Deputado, Ministro Ou qualquer outra representação política e judicial que passam a exigir direitos de super-seres, acima de tudo e de todos. São metamorfos da vida real, que agem como deuses a ponto de se sentirem no direito de eliminar seja quem for que pareça ser algum empecilho para a diversão do protegido desses "deuses" superiores.
Não podemos freqüentar os mesmos lugares que eles, devemos ficar em casa pra nossa própria segurança ou seremos eliminados por aqueles que pagamos para nos defender e proteger.
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