65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, agosto 07, 2008
Bolsas dos alunos da Estácio de Sá
A secretária de Comunicação da PMCG, Jane Nunes, numa entrevista a uma rádio hoje pela manhã, informou que a prefeitura já decidiu fazer o repasse no valor de R$ 1,8 milhão, em três vezes, para pagamento de valores referentes ao convênio do ano de 2007 com aquela universidade.
Além disso, Jane informou que a prefeitura, em 2009 (já sob a administração de um outro prefeito) se programou para fazer o repasse do valor das bolsas diretamente aos alunos. A relação deixaria de ser com a universidade para ser com os bolsistas.
“Para isso, será necessária a mudança da rubrica do orçamento para este fim que deixa de ser previsto para pessoa jurídica para ser à pessoa física. O estudante assim teria que possuir uma conta no banco para este fim e só receberia o valor do mês seguinte, mediante o comprovante do boleto do mês anterior” afirmou a secretária.
Jane questiona ainda o direito da Estácio de Sá em Campos impedir a matrícula do aluno, já que o acordo do pagamento do débito anterior já foi feito e que o valor da matrícula é, e sempre foi de responsabilidade do aluno, já que as bolsas cobrem apenas a parte das mensalidades.
Se o novo (a) prefeito (a) validar as bolsas e este método da relação, só agora proposto pela prefeitura para 2009, em que a relação passaria a ser diretamente com os alunos e não com a universidade, isto provocará uma grande alteração na relação, que hoje é bastante conflituosa e questionável, sobre os critérios de destinação do valor das bolsas concedidos a uma ou outra instituição.
Há instituições de ensino superior em Campos, que hoje, não sobreviveriam sem este subsídio, especialmente agora que a demanda reprimida de oferta de cursos superiores, para pessoas mais velhas está se esgotando e tendendo a se estabelecer um quantitativo referente a apenas, o fluxo normal de alunos, de acordo com a sua evolução escolar. Além disso, continua reduzindo a presença de alunos de outros municípios que cada vez mais são atendidos, por oferta de vagas em “campi” instalados nas suas próprias cidades, ou em, outras mais próximas que Campos.
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4 comentários:
Beremiz pergunta: qual o critério alocativo de recursos era utilizado pelo poder público para escolher (selecionar) os beneficiados (Universidades/Faculdades/cursos e alunos)?
Milhões foram destinados, e os destinatários quem são realmente? Qual o critério socioeconomico para selecionar os alunos beneficiados? Renda familiar? Renda per capita? Ocupação? E os critérios ditos meritocráticos, existiram?
Para selecionar as Universidades/Faculdades e cursos foi utilizado algum critério construído pelo INEP?
Para finalizar, existe algum projeto que objetive a canalização dos recursos dos royalties para a criação de uma Universidade Municipal?
Roberto. será que com os repasses feito diretamente aos alunos isso irá se resolver? mais medidas tem que ser tomadas para acabar de uma vez por todas com tantas injustiças que nós alunos bolsistas que dependemos de uma ajuda do poder público estamos sofrendo. Se isso realmente acontecer tem que ser feito dentro da lei e cabe ao aluno assinar um termo de compromisso cm a prefeitura para que se tenha a certeza que esse dinheiro depositado nas suas contas seja realmente para custear seus estudos, nem que esse acordo seja feito na frente de um juíz, que é o correto.
Caro Roberto para melhor informar seus leitores se possível link a matéria publicada no site da Prefeitura a respeito da Estácio de Sá.
O pagamento direto aos alunos da Estácio foi a forma legal que a Prefeitura encontrou de não prejudicar os alunos ainda no ano de 2008 , alterando ainda este ano o orçamento, e com relação a 2009, vc já foi gestor público e sabe que o orçamento de 2009 é elaborado em 2008, cabendo ao próximo governante acata-lo ou propor sua alteração junto a Câmara de Vereadores.
O pagamento direto aos beneficiários não é uma prática nova, durante o Governo de Arnaldo Vianna as bolsas concedidas aos servidores municípiais era feita desta forma. Faz um link e tb ficará esclarecido que a Prefeitura não decidiu agora pagar a Estácio, termo aditivo assegurando tal medida foi assinado em 4 de julho dentro do prazo previsto na legislação eleitoral e já publicado há vários dias no Monitor Campista e isso foi preciso pq a Universidade só concluiu seu processo de prestação de contas em abril de 2008 , bom espero sua colaboração no esclarecimento aos seus fiéis leitores do qual me incluo.
grande abraço
Ops, esqueci de dizer que as bolsas pagas diretamente aos servidores eram nos cursos de pos graduação e mestrado.
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