A idéia desta nota foi lançada, como no futebol, pelo professor Salomão que mandou o edital abaixo, articulada pelo craque jornalista Balbi e arremata por este blogueiro. O resultado não é o gol, mas a defesa apaixonada dos nosso, quase finado, futebol campista.
Exlicando: os três principais clubes de Campos negociaram ou estão negociando parte do seu patrimônio. Das três negociações, a que parece, no julgamento do blog, menos danosa à história dos clubes é a do Goytacaz, porque está trocando uma área complementar Vila Curumim por outra. As demais estão mexendo nas suas principais sedes. Particularmente o blog é contra que o Goytacaz e o Americano se desfaçam da suas sedes. Aliás, na época da elaboração do Plano Diretor do município, eu defendi ardentemente que fossem tombados como patrimônios históricos, estes dois espaços.
Mais do que os patrimônios físicos, aqueles ambientes guardam histórias de vidas, de grupos de pessoas de uma sociedade que pouco a pouco vai perdendo sua identidade.
A vida não é só dinheiro. Além do mais, a manutenção daqueles espaços como estão, só ajudarão a área urbana mais central da cidade, a manter algum espaço livre, em meio ao crescente adensamento que estamos vendo acontecer.
A alternativa econômica para isso se chama “outorga onerosa do direito de construir-solo criado”. Não sei se o novo Plano Diretor tão mexido na Câmara Municipal mexeu na proposta deste instrumento. Porém, isto é assunto técnico para algo que para o blog tem valor como a vida. Abaixo o edital do C.E. Rio Branco vendendo parte de sua área no antigo Parque Calabouço, hoje Rio Branco, por herança do nome do clube que já foi desalojado na década de setenta da rua Sete de Setembro e daqui a pouco será jogado para mais longe, em nome de um projeto que nunca se viabiliza.
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