65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, agosto 12, 2008
Goyta apresenta agora, ao Conselho, a proposta de negócio feita pela construtora do Gugu Liberato
A proposta que está sendo discutida neste momento pelos conselheiros do Goytacaz Futebol Clube é a seguinte: foi oferecida a quantia de R$ 5,5 milhões á vista para a aquisição da área total da Vila Curumin que mede 50.000 m2. Deste valor sairá a comissão de 5% para a Imobiliária Terreplan, a intermediadora do negócio.
O provável comprador é a Construtora Mudar do grupo AGM que tem negócios no Rio e em São Paulo e seria de propriedade do Gugu Liberato. A contraproposta apresentada pelo presidente Zander Pereira, em nome da diretoria é: a compra imediata, de uma área de 230.000 m², ao lado da área da AABB e da ASSETEC, na rodovia dos Ceramistas, no valor de R$ 2,3 milhões, para o qual já existe, compromisso de compra e venda assinados.
A diretoria do Goytacaz está informando agora, aos seus conselheiros que a Vila Curumin está penhorada, com dívidas antigas do clube, do tipo FGTS, INSS, questões trabalhistas, etc. e, inclusive, com leilão marcado para o dia 20 de agosto, a próxima quarta-feira, estando avaliada em R$ 3 milhões. A diretoria teme que caso o Conselho Deliberativo não aprove a negociação, provavelmente, aquela área deverá ser vendida pelo valor avaliado, que é cerca de R$ 2,5 milhões a menos do que a proposta da construtora.
A diretoria e muitos conselheiros avaliam que, assim, as vantagens para a concretização dos negócios seriam inúmeras. Serviria para quitar todas as dívidas do clube, hoje estimada em aproximadamente R$ 700 mil e finalmente construídas uma sede social campestre, um Centro de Treinamentos e ainda concluída, a reforma do estádio Ari de Oliveira e Souza, na rua do Gás deixando o nome do clube limpo, para buscar novas parcerias, estando apto com suas obrigações poder gozar dos benefícios das leis de incentivo a cultura e esportes. Ainda não se sabe o resultado da reunião.
Atualização às 02:40: Informações dão conta de que o Conselho Deliberativo do Goytacaz aprovou as negociações propostas pela diretoria por unanimidade.
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3 comentários:
Estive agora pouco no Arizão e parece que a reunião foi positiva para a negociação da Vila.
O conselho aprovou as negociações por unanimidade.
Um abraço,
Márcio Rocha.
Roberto, tb fiz um post sobre o assunto. O termo mais correto para a negciação seria permuta e não venda, conforme me informou o conseheiro do clube, o Dr. José Roberto. Abraços e Dá-lhe-Goyyyytaaaaaaaa!!!
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