
A Ferrous foi criada a partir de fundos de investimentos com origem em recursos vindos da Austrália, Inglaterra e Estados Unidos. A Ferrous, na verdade um consórcio de investidores começou seus investimentos no Brasil com a aquisição de quatro minas no chamado quadrilátero do ferro em Minas Gerais. Além de já ter adquirido quatro minas, sendo duas com passivos ambientais muito grandes (Viga e Serrinha), a empresa utiliza 18 sondas de pesquisa em outras áreas.
O mineroduto da Ferrous será o terceiro que cortará vários municípios do Estado. A Samarco, instalada em Ubu, Anchieta, produz 21 milhões de toneladas de pelotas com o minério que chega às três usinas por meio de dois minerodutos. A construção de todo o complexo só começará, no entanto, depois que todo o processo de licenciamento ambiental estiver concluído, o que poderá levar algum tempo, tendo em vista que o procedimento envolve vários municípios capixabas e de Minas Gerais.
A escolha do Espírito Santo para o investimento se deve, segundo um dos membros do conselho de administração da Ferrous, o diplomata e empresário Jório Dauster, às condições geográficas de instalação de um porto com cerca de 20 metros de calado, além de áreas propícias para novas pelotizadoras.
Segundo o diretor financeiro da Ferrous, Robert Graham, até meados de 2009, a empresa pretende iniciar as obras do porto em Presidente Kennedy, que entrará em operação em 2013. Até lá, a empresa exportará o minério pelo Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Já as usinas de pelotização deverão começar a operar somente a partir de 2014.
Além do plano de exportar, pelo Porto de Presidente Kennedy, 50 milhões de toneladas por ano de minério de ferro, a Ferrous tem pretensões de usar o porto para outras atividades logísticas, além da exportação de minério de ferro. Projeta-se também abrir o terminal para embarque de produtos diversos e para contêineres, além de operar ainda um desembarque de carvão mineral.
Qualquer semelhança com o projeto do grupo EBX, do Eike Batista não parece coincidência. O grupo Ferrous já adquiriu em Presidente Kennedy, próximo a praia das Neves, mais especificamente na localidade de Morobá, uma área de 11 milhões de metros quadrados para instalar o porto e sua retroárea, designando outra área, para a constituição de uma unidade de preservação ambiental. Um terceiro espaço seria reservado para um distrito industrial que poderia abrigar também uma siderúrgica. Há um certo frisson, em Presidente Kennedy, com o anúncio deste mega-investimento.
Ainda na região sul do estado, segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Lucas Izoton, há a previsão de execução de um projeto da Baosteel, em parceria com a Vale, na região de Ubu, em Anchieta, na área vizinha à Samarco, para a construção de uma siderúrgica com capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de aço por ano com atração de outras empresas para um pólo industrial.
Fonte: A Gazeta-ES.
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4 comentários:
Que bom que as pessoas estão começando a acordar para esta notícia. Até a semana passada a população dos distritos de Presidente Kennedy estavam sozinhos numa situação bastante estranha. Investidores estavam abordando proprietários de terras com estratégias inescrupulosas para adquirirem terras a preço de banana.
Não é atoa que a distribuição de renda no Brasil continuará sempre injusta. Os grandes empresários acham que podem enganar as pessoas. Sou proprietária e até ameaças da nossa integridade estamos sofrendo.
Estamos lutando para que diante do valor do empreendimento aqueles a quem a terra sempre esquecida no meio do nada foi o próprio sustentos eja recompensado com justiça.
AGORA É A HORA DE PESSOAS NASCIDAS E CRIADAS NESTE MUNICÍPIO MOSTRAREM SEUS VALORES,ESTAMOS FALANDO DE TERRAS QUE PASSAM DE PAIS PARA FILHOS NESTA LOCALIDADE,SÃO TERRAS DE PESSOAS QUE ESTAVAM DESACREDITADAS MEDIANTE A SITUAÇÃO FINANCEIRA QUE VIVIAM,DEPENDENDO DA AGRICULTURA E PESCA QUE HOJE JÁ NÃO GARANTEM UMA ESTABILIDADE BOA,ENTÃO SE O OS PRIOPRIETÁRIOS DE GRANDES LOTES NÃO SE VALORIZAREM,A HERANÇA QUE HOJE ESTÃO COM ELES VÃO CONTINUAR A VALER O QUE VALIA ANTES"NEM 1 REAL".
E maravilhoso saber que uma cidade como Presidente Kennedy que a poucos tempos so era lembrada como uma cidade pacata, e vir a receber um investimento de tamanha proporção trazendo ao municipio uma cerie de valores, tanto financeiros em imoveis como morais, mas isso so teve tamanha repercução mediante à tal investimento.
Sou morador de Presidente Kennedy e fico muito feliz que a cidade tenha portas abertas, e ciencias que investimento só trara desenvouvimento ao municipio. Hoje o Municipio esta muito bem servido com o serviços de responçabilidade socio-economico e uma população com sentimentos favoraveis e com reconhecimento deste.
Muitos não sabem reconhecer o valor da sua terra, os recursos naturais de PK e região será afetado, assim como sua qualidade de vida. Vem o emprego, progresso, industrialização e vai-se a paz, natureza, saúde. A população precisa ficar de olhos abertos e não ficar calados vendo suas vidas se tranformarem em lixo.
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