domingo, agosto 10, 2008

Uma opinião que merece respeito

O blog sabe que entre seus leitores, há um contingente expressivo que pensa de forma semelhante à da nossa leitora, Juliana Tavares que, por e-mail, exprimiu seu ponto de vista mostrando-se interessada no debate. Juliana manifesta-se mais convicta com a opção, para um eventual, segundo turno, mas insiste no debate, a partir da sua proposta que o blog expõe para os comentários dos leitores: “Bem, há um tempinho já estou cansada de ter que escolher o menos pior para votar. Apesar de votar a pouco tempo, já tive a tristeza de votar em Mocaiber pra Pudim não ganhar e também em Sérgio Cabral contra a juíza Frossard”.
“É triste ver o estado lamentável que nossa cidade chegou, onde os prefeitos e vereadores dobram o seu salário à revelia da opinião do povo, onde votamos no menos pior porque tem que votar em alguém, onde os impostos e royalties são desperdiçados em obras superfaturadas, empregos "fantasma", atividades populistas que nunca visam o desenvolvimento social”.
“É triste perceber também nosso imobilismo diante de tudo isso. O ato "Chega de Palhaçada" (que não pude comparecer) foi um dos poucos movimentos que visaram a quebra dessa apatia do povo dessa cidade”.
“Dizem que todo povo tem o governo que merece, mas quero acreditar que Campos realmente não merece esses governantes!”
“Eu decidi que não quero mais compactuar com tudo isso... O que proponho aqui é o voto nulo, simbolizado pela cadela Catita, que salvou o menino atacado por um pitbull em 99”.

“Não sei se você concorda com a posição do voto nulo e se acha o símbolo da Catita interessante, mas se você gostar, gostaria de, se possível, contar com o seu apoio nessa "campanha".

Um abraço,

Juliana Tavares

30 comentários:

Anônimo disse...

meu voto é nulo também,

Anônimo disse...

Meu voto é nulo. Não quero nem o MENOS PIOR. Chega. Não merecemos passar por tudo isso...

Anônimo disse...

Torres:

Dei um pesquisada sobre voto nulo e voto em branco.
Os dois se confudem até num determinado ponto do processo eleitoral.
Descobri inclusive que é meio complicado votar nulo, pois nao existe essa opção na urna eletronica.
Concordo em parte com juliana, entretanto lembro que em todas as nossas escolhas do nosso dia a dia,normalmente e sem percebemos estamos escolhendo sempre o menos pior...tipo meio termo entre quantidade e qualidade.
Nessa eleição não são os cargos cargos públicos disputados que tem maior importancia.
Estamos tentando votar na esperança futura de melhores dias.
Dias sem castas, sem doutores, sem divas...representadas pelos ex-barões, ex-viscondes, ex-coroneis...(não podemos viver de fomos).
Parar de tentar, mesmo que não tenhamos tempo de ver a mudança acontecer, seria desistir de "tudo".
A classe política, sabe da descrença do povo...
Portanto na minha opinião, o votar no menos pior é ainda uma opção.
Nesse menos pior deve ser enfocado não só o momento presente do candidato enquanto pessoa humana mas suas origens, caminhadas e o porque de querer ser...e não só estar .
Vejo com tristeza o momento na minha cidade Campos, mas coloquei minha contribuição participativa para a Juliana Tavares.

[]s

Anônimo disse...

É isso ae!! Vamos votar nulo pra Campos mudar de verdade!!! Certo???

Errado, gostaria de saber o que Campos ganhará com o voto nulo?

Acho valido o debate, compreendo perfeitamente o que um cidadão campista não conivente com o modelo de governo apresentado por todos 6 candidatos, vote nulo, contudo não sei qual objetivo se busca com o voto nulo.


No atual processo eleitoral que temos, não há como ficar em cima do muro, a neutralidade é uma falácia, votando nulo você estará contribuindo com o candidato que já esta na frente, vindo o voto nulo de cidadãos minimamente conscientes, significa que a oportunidade desses cidadãos de optarem pelo “menos pior” foi perdida, colaborando o voto nulo neste caso com os interesses do pior candidato e até ajudando a este se eleger.

É verdade que a prefeitura esta um verdadeiro um bacanal e às custas do nosso dinheiro, é verdade que a oposição não nos oferece expectativas muito boas, mas não será nos abstendo do nosso direito de escolha que iremos combater os males que causam toda corrupção da PMCG.


Pode às vezes parecer um romantismo ou que tenha um tom emblemático, mas isso é ilusório, o voto nulo nada propõe senão a negação do próprio poder que dispomos, fruto de um sistema que tem a democracia como norte, opto pelo pragmatismo do “menos pior”, pois é essa a arma que disponho.

Anônimo disse...

Muitos que votaram em Mocaiber, se sentem um pouco responsáveis por terem colocado estes bandidos no poder, daí temendo que coloquem novamente pessoas erradas no poder, acham que votando nulo não vão estar compactuando com a próxima gestão, na qual já prevêem que será um fiasco. Este é o grande engano, a responsabilidade de eleger o próximo prefeito, é nossa e não será fugindo desta responsabilidade que Campos vai mudar.


Acho sim, que ambos os grupos hegemônicos de nossa cidade, estão saturados e longe de uma eficiente administração pública que almejo, não gostaria de compactuar com a malversação das verbas públicas que porventura aconteçam no próximo governo, seria muito mais fácil eu anular meu voto apenas para que não corra o grande risco de ficar com minha consciência pesada por ter escolhido um governante que não atende as minhas expectativas, mas não é isso que farei, prefiro atravessar o difícil, mas não impossível caminho de escolher o “menos pior”, e é através de peculiaridades que marcam as distinções os objetivos e métodos dos 2 grupos polarizadores da cidade é que estou definindo meu voto.


Campistas, brasileiros e a maioria das sociedades, costumam se encantar pelas soluções messiânicas, o povo adora um messias, um líder que lhes proponha soluções mágicas, um herói que vai lhes salvar quando tudo esta perdido, é talvez uma cultura derivada da influencia cristã, foi assim inclusive que Garotinho ascendeu-se politicamente, mas acho que não há como personificar esse papel para o voto nulo, ainda que revestido de uma cachorra. Aliás, se eu fosse aderir à idéia messiânica de personificar o voto nulo, confundido isto com um ato de heroísmo, daria lhe um nome de um grande libertário de nossa terra “José do Patrocínio”, mas assim como Zé patrô eu não fico em muros.

Dia 05 de Outubro, Campos vai descer do muro.

Roberto, parabéns por introduzir este debate, que na atual conjuntura é muito importante, peço desculpas se fui extenso ou em algum momento descortês no comentário.

Juliana, respeito muito sua opinião e compreendo a dimensão de seus motivos, porém, discordo.

Abraço a todos.

Anônimo disse...

Tô com Juliana. Esta eleição é diferente. Fora esta turma toda. Queremos outras opções.

Até voto no menos pior, mas tem que ser menos pior, o que não parece ser o caso. Não sei se no segundo turno ou já no primeiro.

Quasepoesia disse...

Eu diria a Juliana que já apresenta sinais de cansaço por ter de sempre escolher o menos pior que a opção de votar nulo ou na cachorra catita certamente vai leva-la a um novo cansaço e assim sucessivamente.
De tristezas em tristezas, Juliana e demais amigos, vamos nos tornando os cansados, os exaustos, os desiludidos de votar no menos pior, ou simplersmente de votar em qualquer um...
Quando outubro passar, os eleitores de catita poderão se orgulhar de não terem escolhido o novo mau-governante. Nem creio que se orgulharão disso. Nem sei se se sentirão menos cansados ou desiludidos por serem governados pelos menos piores colocados no governo pelos que os escolheram ou pelos piores tambem pelo voto escolhido...
Votar na Catita que seja a opção digna da Ju...
Mas permaneceremos aqui descatitados.
Não consigo me encantar pelo alcance politico desse voto na cachorra.
Ate porque se a cachorra ganhasse não conseguiria nos governar.
Catitando ou não, portanto, cansados ou não, da mesma forma, permaneceremos atrelado ao governo que nos cansa e nos exausta a passos largos...
Não podemos, Juliana, viver nossa utopia...
Que seja a opção de muitos fingir que ela existe, mas isso não fará menos pior nossa realidade nem menos venais nossos futuros maus governantes...
Escolherei entre um dos seis que com seus vices são doze e não me cansarei jamais dessa escolha imposta.
Que Deis nos abençoe, os exaustos e os não.
Com carinho,
Luis Tavares.

Clube de Leitura Alexander Seggie disse...

MInha filha Juliana, meu irmão Luís, meu amigo Roberto, todos...
Acho uma presença importante o da manifestação política dos jovens com opinião, pois sou de uma geração oprimida politicamente mas que era corajosa o bastante para correr riscos e se manifestar. Como a professora Juliana é uma das poucas joverns despojadas e que lutam pelo social, valorizo a sua opinião, que não é a minha.
Acho o voto nulo o voto pilatesco e como foi Clovis Tavares, meu Pai, quem me disse isso, sigo com ele.
Beijão par aminha filhota.

Anônimo disse...

não dá para votar em rosinha ou arnaldo. O que fazer?
VOTO NULO.
Se precisar votar, então escolha. O PT que deeria trazer uma opção. Declinou.
Em quem então?

Juliana Tavares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juliana Tavares disse...

Oi, gente!
Bem, queria explicar algumas coisas a respeito do comentário que fiz ao nosso querido Roberto por email.
Não acho realmente que o voto nulo vai ocasionar qualquer mudança. Mas também não acredito que votar em qualquer dos candidatos tenha algum resultado positivo nessa eleição especificamente.
Num eventual segundo turno que esperamos, não sentiria a vontade em votar em pessoas que prejudicaram tanto nossa cidade e o nosso Estado. Não consigo sequer distinguir o "menos pior" nessa situação hipotética.
Pra mim a questão principal não é o voto, é a campanha, o debate. E a campanha que eu esperaria realizar com mais intensidade do voto nulo tem o objetivo de aglutinar uma massa de descontentes que, a partir das eleições, deve cobrar dos governantes, qualquer um que for eleito, atitudes visando o bem do povo campista.
Eu acho que precisamos parar de confundir democracia com voto. Voto é uma atitude que temos de 2 em 2 anos que faz parte do processo democrático. Mas a democracia é algo muito mais amplo e, dentro desse contexto, somos todos "Pilatos", votando nulo ou não, pois deixamos que esses políticos façam tudo o que querem, esquecendo que somos co-responsáveis. Co-responsáveis, não por votar neles, mas por permitir que eles ajam, sem nenhuma oposição séria.
Proponho o voto nulo, mas a questão não é o voto. É o "não compactuar" com tudo isso. E é preciso repensarmos nosso papel enquanto cidadãos e buscarmos ser mais atuantes.
Campos precisa de uma união entre professores, estudantes, sem-terras, trabalhadores de todos os setores, descontentes em geral e que atuem de forma mais incisiva.
Em vez de reclamarmos nos corredores e ficarmos inertes sempre, precisamos nos unir e fazer alguma coisa contra qualquer desmando que seja tomado. Como deixamos, por exemplo, Mocaiber voltar ao poder??? Como não estávamos, todos os campistas descontentes, na frente da prefeitura para impedir sua entrada.
De político, nada devemos esperar. Devemos exigir!

Anônimo disse...

Caro Roberto,
Não queria participar desse debate, porque para alguém consciente, não tem sentido. Nem quero recorrer ao analfabeto político de Brecht. Mas gostaria de dizer para o pessoal que todos nós temos um ideal. Mesmo eu, que não creio, acabo idealizando. Mas meu ideal não é o ideal do outro e, assim, sucessivamente. Temos um modelo e queremos que ele seja copiado. Então, não aceitamos o diferente (aliás, o diferente a gente mata. Quando não podemos matar, afastamos, difamamos, defenestramos).
Toda sociedade é plural e a democracia, embora ruim para quem deseja a concretização do modelo, do ideal, ainda é uma forma de convivência de contrários salutar. Então, não existe essa de menos pior. Perguntaríamos: menos pior para quem, cara pálida? O que há são jogos de interesses e nós, existindo, temos que jogar e saber perder.
A classe média tem interesses diversos dos pobres e miseráveis. Um restaurante popular é demagogia para a classe média. Mas é importante para os pobres. Uma casa popular gratuita para o rico, não é nada, ou melhor, é demagogia, mas para os pobres, representa dignidade.
Assim, Getúlio Vargas foi populista, João Goulart foi populista, Brizola foi populista, Garotinho é populista e Lula é populista. Fidel é ditador. Hugo Cháves é um canastrão demagogo. Evo Morales, um louco.
Vamos então, deixar de palhaçada e votar. Quem quiser que isso que está aí continue, vote Arnaldo. Quem quer mudar, vote Rosinha. Quem quer ficar em cima do muro, vote Beth Rocha. Quem acredita que poderá escolher entre Rosinha e Arnaldo num segundo turno, vote Feijó. Como opções têm ainda Vivório e Vanderson. Escolha e vote. Pegue o programa de governo dos candidatos e, depois, cobre de quem vencer o pleito. O problema é que as pessoas se omitem (por interesses diversos) e só se pronunciam na campanha eleitoral. Quando fomos às ruas para exigir o julgamento das ações do MP pelo Judiciário, quantos que hoje pregam o voto nulo, estavam lá?

Abraços,
Avelino Ferreira (jornalista)

Anônimo disse...

Prof. Roberto Moraes e Amigos do Blog, saudações...

Estamos numa verdadeira encruzilhada: ou votamos no menos pior para as coisas não ficarem ainda piores ou não votamos em ninguém e assim, não haverá mudança alguma.

O problema é que os menos piores, podem tornar-se os algozes do futuro, visto que há na realidade, uma falta de opção com relação a um candidato que realmente signifique uma real mudança nos padrões administrativos a qual nosso município tem sido submetido por anos e anos.

Talvez e moralmente, o que "teoricamente" deveria mudar é a forma como os candidatos são eleitos, visto que se houverer 03 candidatos com "ficha suja" ou vida política pregressa a qual não justifique o nosso voto, somos "obrigados" a votar mesmo assim, pois a opção nula não significaria nada com relação a uma possível mudança de ordem moral.

A democracia é algo utópico, pois nem em suas bases, na antiga Atenas, a mesma foi gozada com tanta amplitude pelas camadas "populares" que nem sempre tinham direito ao voto.

A escolha dos "administradores públicos" deveria ser função do próprio povo, que ao invés de dar voto de confiança a um determinado candidato, deveria sim, indicar qual candidato é o mais habilitado moralmente e administrativamente para ocupar determinada posição, visto a sua vida pública e social pregressa diante de seus "feitos" relativos à coletividade e após este processo, os indicados pelo povo deveriam passar pelo processo eletivo, restando no final do processo aquele que representasse a vontade popular. Defendo em minha alma esta forma de escolha.

Entendo e divido com a Juliana Tavares o descontentamento com o descaso que rege a nossa cidade, mas percebo que a a culpa maior é mesmo dos eleitores, que não sabem separar o "joio do trigo" nos períodos eleitorais.

Faço votos de que dias melhores virão.

Abraços a todos.

Anônimo disse...

Dou a maior força para aqueles que querem anular, votar em branco ou mesmo ir para praia e justificar.
Vivemos em uma democracia e isso passa por não querer votar em nenhum desses que se apresentam ai.
Comida,passagem,casa,remédio e tudo mais a R$ 1,00, é mais do que demagogia barata é o continuísmo de um modelo ultrapassado de´fazer política, mas que gera grandes efeitos, a perpetuação dos demagodos.
Até quando vamos viver de bolsa?
Qual a data para os necessitados terem dignidade vinda do emprego?
Até quando 12, 15, 20 mil pela janela sem concurso público?
Dar continuidade a este modelo, legitimando com o voto?
VAMOS DIZER NÃO NAS URNAS! NOSSA ÚNICA CHANCE DE COLOCAR ESSA TURMA TODA PARA CORRER, SE POSSÍVEL PARA BEM LONGE DAQUI.
ELES SÃO POUCOS, PODEMOS CONTAR NOS DEDOS AOS MAUS CAMPISTAS! NÃO VAMOS DAR MAIS OPORTUNIDADE A ESTES QUE JÁ NOS MOSTRARAM DO QUE SÃO CAPAZES!
VOTEM NULO,NA CATITA, OS OUTROS CANDIDATOS DESCONHECIDOS!
CERTAMENTE ESTAMOS FAZENDO O MELHOR PARA CAMPOS!

Anônimo disse...

Torres:
Debates, sempre são bem vindos e é neles que podemos e devemos detectar características como parâmetros comparativos com seus adjetivos e significados.
Todos que participam colocam conceitos e os seus valores dentro de um universo
que achamos que é o mesmo.
Todos nos participantes, colocamos nosso ponto de vista, acreditando que o enfoque, o contexto e o universo seja o mesmo com relação ao tema central do debate.
...votar nulo...votar no menos pior...não votar nulo... as distinções os objetivos e métodos dos 2 grupos polarizadores da cidade... ... Que Deus nos abençoe, os exaustos e os não...Não podemos, Juliana, viver nossa utopia…Acho o voto nulo o voto pilatesco e como foi Clovis Tavares, meu Pai... O que fazer ?... de confundir democracia com voto…deixamos, por exemplo, Mocaiber voltar ao poder... Um restaurante popular é demagogia para a classe média. Mas é importante para os pobres... é que as pessoas se omitem (por interesses diversos) e só se pronunciam na campanha eleitoral.
A questão foi argumentada sobre vários universos e suas regras.
O universo político, o filosófico, o fraterno, o religioso...enfim todos verdadeiros
e necessários a existência humana.
Ideal seria juntarmos essas regras dentro de uma realidade possível de se fazer,
buscando juntar necessidades próximas .
Observar as diferenças entre esses universo, já é participar ...E MUITO.
E precisamos... participar mais, lembrando o que o Avelino colocou: “ Quem quer mudar ?”
Apesar de não gostarmos das mudanças , elas são absolutamente necessárias em nossas vidas !

AbRaÇo para ToDos, especialmente para OS PAPAIS !

dinamicaatual.blogspot.com disse...

ARNALDO, UMA AVALANCHE QUE SÓ VAI DESCENDO...

Todo governo regular e/ou ruim, tem, numa campanha eleitoral, cerca de um terço do eleitorado. Em Campos, isso representa entre 80 e 90 mil votos. Foi assim na campanha de 2004, quando Arnaldo Viana mostrou que, mesmo com milhares de contratações irregulares (que gerou, inclusive, a cassação do candidato eleito, CArlos Alberto Campista), não tinha mais que 70 mil votos.

Em 2006, o governo conseguiu o terço do eleitorado com a perda de votos de Paulo Feijó. Chegou a 100 mil votos. Tais números corroboram o que digo. Poderia citar um governo considerado bom. Este consegue 50% do eleitorado. Foi o que ocorreu na eleição de Rosinha, pois a aprovação de Garotinho fez com que o eleitorado votasse em Rosinha, que venceu no primeiro turno, com mais de 50% dos votos.

Se analisarmos eleições anteriores, os dados não mudam: com um governo excelente, Garotinho, que havia sido eleito com pouco mais de um terço dos votos em 1988, elegeu Mendes com pouco mais da metade dos votos válidos. Em 2000, novamente Garotinho transferiu para Arnaldo uma votação invejável, atingindo novamente mais de 50% dos votos. Em 2004, Arnaldo não conseguiu dar 70 mil votos ao seu candidato, mesmo tendo contratado milhares de pessoas. Garotinho transferiu para Pudim quase 100 mil votos.

Se formos mais atrás, veremos que Zezé Barbosa, com um governo ruim, não transferiu mais que 22 mil votos para seu candidato. Conclui-se que, fazendo um bom governo, pode-se ter, numa eleição, cerca de 50% dos votos. Um mau governo, cerca de 30%. Este número é o que Arnaldo Vianna teve em 2004 e tem hoje, em 2008. Não passa disso, caso não obtenha os votos de parte da oposição, como teve em 2004 e 2006.

Como a eleição deste ano deve ser decidida no primeiro turno, os eleitores por ora indecisos, terão que escolher um candidato agora. E a tendência não é ficar com o governo, como ocorreu em 2004 e 2006. Arnaldo vai continuar patinando nos 30%, resultado da máquina que montou e mantém, Paulo Feijó continuará patinando num percentual de 2 a 3% e Rosinha, que mantém o mesmo percentual de Pudim, na eleição de 2004 e 2006, tende a crescer. Os demais candidatos não somam 1%.

Esta é a preocupação dos governistas, que ainda são pressionados a demitir 40% dos contratados, que na verdade são cabos eleitorais. Arnaldo tem um vice que não soma (a não ser o tempo de TV) e Feijó não saberá o que fazer, por falta de estrutura, com seu tempo de rádio e TV. Tentar o "esquemão" (milhares de contratações) é um risco, porque a Justiça eleitoral vai agir com rigor. Tentar fazer do pleito municipal uma preocupação nacional, como ocorreu em 2004 e 2006, como pensa Arnaldo, não vai dar certo. Fazer publicidade usando o presidente Lula não vai funcionar.

Então, o desespero toma conta de quem vive de política e não encontra perspectivas do lado de Arnaldo que, para agravar, ainda tem Ilsan como sua candidata a vereança. A debandada vai começar em breve e a base eleitoral do governo vai desmoronar. Os candidatos a vereador já fazem campanha sem o candidato a prefeito nas suas peças publicitárias e, em breve, baterão à porta do PMDB. Se a Justiça não afastar Arnaldo da disputa (ele tem condenações em última instância), sua performance tende a ser um fiasco. É esperar e constatar.

Anônimo disse...

ENQUETE PARA PREFEITO NO BLOG A TroLHA:

Concordo com vc. Eu dei meu voto (FEIJÒ) logo no início desta enquete e, venho acompanhando dia-a-dia a larga vantagem de Rosinha.


Ao acessar hoje, vi que o Popozão Banheiro de 30mil Vianna, tinha passado à frente. O pior é que ele estava muito atrás, exatamente com a mesma desvantagem apontada pelas pesquisas internas encomendadas pelos dois grupos. Em torno dos seis pontos.


Se ela crescer mais quatro e Feijó não desencantar, a Governadora ganhará a eleição para Prefeitura de Campos, em primeiro turno.


E partir de então, Mocaiber passará a fazer parte da galeria dos ex-prefeitos que Campos deverá esquecer.

Anônimo disse...

Aos que pregam o voto nulo, vocês já pararam para calcular a gravidade da corrupção que há no governo Mocaiber/Arnaldo ?

Já foram encontradas provas de ilicitudes cometidas com o PETI (programa de erradicação do trabalho infantil) ou seja até as criancinhas exploradas não escaparam do maldito apetite de Mocaiber/Arnaldo e sua turma.
Em breve teremos a chance de mudar a situação de Campos, ou façamos nosso papel, não nos omitindo, tomando posições, reconhecendo que o grupo de Arnaldo é o pior pra Campos hoje, ou referendamos tudo isso que esta ai.
A quem interessa esse discurso de "é tudo igual"?

Ao Arnaldo Viana que esta com uns 15 mil contratados (mais ou menos isso) a disposição sua, pra votar e fazer campanha, porque entraram nos quadros da PMCG sem provarem em concurso público seu mérito, fora muitos dos DAS
que só tem função no papel, recebem dinheiro nosso durante anos, pessoas que ganham 2 mil, 3 mil reais e não fazem absolutamente nada, mas chega nessa época de campanha aparecem nas ruas pedindo voto para o grupelho do seu Arnaldo.



Somando os contratados mais os DAS, estimando que a dependência deles com a máquina pública leva mais uns 3 ou 4 votos pelo menos de familiares, temos um candidato que começara as eleições com uns 60 a 70 mil votos, esses comprometidos com a maquina pública, votam em Arnaldo sem se importarem, com idéias, com projetos ou programa de governo, porque muitos deles entraram via irregularidade, consomem nosso dinheiro, nossos royalties, são como parasitas da administração pública, recebem as benesses da corrupção em detrimento de muitos outros que são vitimas do descaso municipal.


Daí a importância de você que não esta vendido, seja pela sua entidade que recebe milionários repasses do município sem precisar prestar a devida contrapartida, seja por familiares empregados na PMCG através de “mamata”, seja por uma bolsa de estudo que conseguiu sem precisar, seja por uma empresa que ganha “licitações” da prefeitura mediante fraude ou se beneficia disso por parentes e amigos, se você se encaixa em um desses perfis ou de alguma forma esteja usurpando do município, não adianta argumentos, sua alma já esta vendida, agora se você é contra a todo esse mar de lama e quer dar um fim a toda malversação de verbas públicas, pense muito bem antes de votar, reflita e não desperdice a chance de tirarmos do poder aqueles que se beneficiam de nossa desgraça.

No Brasil passamos por um processo de redemocratização ainda recente, em Campos temos uma pseudolegitimação,
um ciclo vicioso mantido pela corrupção dos maus e pela omissão dos bons.

Não buscar uma mudança pra Campos hoje é manter o candidato da máquina. Não serei eu que ralo to mês (trabalho e estudo) e quando faço um concurso do tipo o da Sec.Educação disputo com 573 pessoas uma vaga (aux. de secretaria), enquanto vejo milhares parasitando nos braços da prefeitura às custas do dinheiro público, não serei eu que ficarei em cima do muro no momento em que a minha cidade mais precisa de mim.

Essa estória de é tudo igual é balela, vejo aqui pessoas inteligentes que podem muito bem diferenciar as candidaturas apresentadas hoje.

Ou mudamos nossa postura, passando por cima dos nossos preconceitos e analisamos com clareza qual é o melhor caminho para nossa cidade, ou a história dirá que fomos cúmplices com tudo isso que esta acontecendo.

Anônimo disse...

NULO!

Nem perco meu tempo com esses canalhas.

De uma lado o telhado de vidro, do outro a política do 1 real.

resumindo: não existe menos pior. Am bos são ruins em igual peso.

NULO!!

Anônimo disse...

Ao Paulo.
Para vc. a eleição já está decididade, fácil, parece que está escrito o resultado no vidro da bola de cristal.
Vc. só está se esquecendo de que lá no início todos, ou pelo menos, a grande maioria tinham grandes espectativas quanto a Garotinho-Arnaldo-Rosinha e Mocaiber. O tempo passou e esses e seus aliados mostraram do que são capazes de fazer com o poder nas mãos. Não estamos mais querendo trocar o todo poderoso Zezé Barbosa
por um rapaz jovem com idéias inovadoras capaz de quebrar com a convenções...
TIVERAM A OPORTUNIDADE, COM TEMPO SUFICIENTE, DE COLOCAR CAMPOS COM SEU MILIONÁRIO ORÇAMENTO EM OUTRO PATAMAR, BEM DIFERENTE DO QUE ESTAMOS VENDO HOJE. PERDERAM A OPORTUNIDADE, NÃO VALE 'A PENA DARMOS OUTRA CHANCE!!!!!!!
NÃO NAS URNAS.

Anônimo disse...

Enquanto alguns membros da classe média campista discutem o voto nulo, como alternativa ao descrédito geral, um dos senadores de maior destaque do PT, faz artigo hoje(domingo)da página 3 do jornal Folha de São Paulo criticando o que ele considera como sendo a hiperconcentração do repasse dos recursos oriundos da produção petrolífera brasileira. Uma alta proporção de votos nulos nesta eleição - por um lado correta diante do caos geral, de outrro vai, com certeza, cimentar os argumentos do senador paulista, interessado em fotalecer seu estado, em detrimento do Rio e do norte-fluminense.Sugiro a discussão mais adequada para o voto nulo. Votar em Odete do PCdoB e fortalecer uma candidatura alternativa não compromissada com os grupos econômicos que dominam a cena política em Campos.

José Amaro Jr. disse...

Quem Vota Nulo Pode Reclamar??? SIM!!!
Quem Vota Nulo deixa de pagar imposto por votar nulo???

Quem Vota Nulo deixa de ter que viver em sociedade por votar nulo???

Quem Vota Nulo está cometendo um Crime???

Será que quem vota nulo, se o voto não fosse obrigatório ele estaria saindo de casa para ir as urnas votar nulo???

Quem Vota nulo deixa de ser um cidadão de direitos e deveres???


O Voto Nulo é uma forma categorica do cidadão demonstrar sua total indignação com o que está acontecendo nos parlamentos de todo o País. Mais do que isto, é a forma mais contundente de mostrar o seu repúdio à situação que os políticos brasileiros relegaram o País.

Quem Vota nulo, vota contra políticos, desonestos, corruptos, carreiristas, oportunistas e pilantras, quem vota nulo não consegue distinguir diferença ainda entre os candidatos X, Y, Z, etc. Pq todos eles enquanto o exercício praticam em sua maior parte a mesma prática de irregularidades, pq o sistema é fraco e falido, favorece a essas práticas.

Quem Vota nulo nunca fica divido entre o que "Rouba, mas FAZ", "Menos Pior", "O que Vai empregar meu filhos por 4 anos (boquinha)".

Quem Vota Nulo exige que os cidadãos brasileiros tenham o direito de julgar e revogar todo e qualquer mandato político, pois os mandatos são do povo, não do político. O Direito de Julgar cabe a quem os elegeu, O POVO. mas não é assim que funciona e sim um monte de CPI que não dá em nada, e o STF, Supremo Tribunal Federal, servindo apenas como o STF, Supremo Teatro Federal.

Se o Voto é um Direito, o Cidadão tem o direito de decidir como usá-lo, caberia a ele então decidir se quer votar ou não, mas o tornando obrigatório, deixa de ser um direito. e sim um dever a ser cumprido com penalizaçoes ainda. Quem Vota nulo, vota contra o voto obrigatório. Se o Voto não fosse obrigatório talvez esse sistema atual ia ter que mudar muita coisa, pq estaria difícil algum candidato a porcetagem de voto necessária para o eleger.


---> QUEM VOTA NULO, QUERIA NÃO TER ESSA OPÇÃO! <---

Anônimo disse...

Roberto vc pode ser considerado um dos intelectuais mais concientes de Campos, portanto deve evitar o voto nulo e tentar se viabilizar para a proxima disputa em 2012.

Anônimo disse...

Caso um pleito tenha em sua votação mais de 50% dos votos nulos este será automaticamente anulado, havendo assim uma nova eleição com novos candidatos; isso porém não é divulgado pela grande imprensa pois não lhe interessa, mas no entanto, isto é fato. Mas não temos um povo coscientizado para tal conduta, afinal, estamos no Brasil, terra do ¨jeitinho brasileiro¨, que em outras palavras, todos sabemos o que significa.

Anônimo disse...

Voto nulo não é protesto, é omissão. Protesto é o que fazemos quando o poder decisão não está em nossas mãos e temos que mostrar nossa indignação com uma decisão ou conduta de um governante, por exemplo. Quando se tem o poder de decisão, como é o caso das eleições (a forma mais direta de decisão do povo), o "protesto" não faz sentido. É como o bebê que chora querendo um brinquedo e quando consegue não sabe o que fazer e deixa de lado.
Num sistema de escolha direta dos governantes, é natural que muita gente não vai gostar das opções disponíveis. Pois então, por que não criaram uma? Lembrando que, teoricamente, todo eleitor pode se candidatar.
Se não gostam das opções nem criam uma nova, então vamos devolver o país aos militares, pois parecemos não saber jogar jogo da democracia.ocn

Anônimo disse...

Insisto na questão da finalidade, qual é o objetivo do voto nulo?
O anônimo acima interpreta de forma equivocada o voto nulo; “Caso um pleito tenha em sua votação mais de 50% dos votos nulos este será automaticamente anulado"

A velha fantasia da anulação, só falta o anônimo também dizer que o novo pleito deverá ser com candidatos novos de outros partidos. Sinto lhe dizer, mas mais de 50% ou 70% dos votos nulos não anulam eleições, e olha que Campos poderia estar em chamas que 20% já seria inatingível.


Não vejo o voto nulo como opção, simplesmente porque não tem um objetivo, é uma mera canalização passional de uma insatisfação, insatisfeitos temos sim, muitos campistas, posso estar enganado, mas acredito que mais de 50% hoje reprova a atual administração (fato talvez único em 20 anos), mas os insatisfeitos procuram caminhos diferentes.

Há os que entendem que hoje a melhor opção para Campos ou a “menos pior” é a Rosinha e nela acreditam na mudança, a maioria que toma como base apenas governos estaduais dos Garotinhos, acham que estas pessoas estão enganadas, mas se analisarem racionalmente o primeiro mandato dele como prefeito, vão entender que quem já iniciou uma mudança nessa cidade e um dia foi a voz da esperança por pior que pareça para muitos hoje, ainda é capaz de provocar esperanças em muitos campistas, e estes não são minoria dentre os insatisfeitos.

Há também os insatisfeitos que acreditam que Feijó, Odete ou algum outro candidato represente a mudança ideal, são poucos mais podem ter papel decisivo na definição das eleições.

E há ainda os insatisfeitos que buscam para si, no voto nulo uma espécie de “excludente de culpabilidade” quanto a próxima administração em que estes não acreditam que irá atender os anseios populares (podem paracer anárquicos, extremos ou sectários, mas buscam o que a maioria dos insatisfeitos busca o melhor pra cidade, apenas acreditam que um caminho alternativo invisível existe).



Por outro lado há o grupo dos satisfeitos, dos que acreditam que o governo Mocaiber é bom e querem a manutenção do mesmo, manutenção esta representada por Arnaldo, a maioria destes são os que de alguma forma se beneficiam do governo, empreiteiros, contratados, DAS, alunos com bolsa (s/ precisar) e vários outros casos de pessoas que sobrevivem ou bancam seu luxo e vaidade através da PMCG, há uma parcela desse grupo que vive nas sombras, são os pobres campistas que se iludiram com a máquina, estes por causa de um vale de 50 reais, por causa de uma obra que nunca existiu, e devido a sua ignorância, beijam as mãos dos dominadores sem perceberem que sua situação foi induzida e arquitetada por estes.


Terei muito prazer de demonstrar meu repúdio ao grupo Mocaiber/Arnaldo no dia 05 de Outubro, mas sinto lhes dizer a saída não será anulando o voto, isso pode inclusive facilitar uma vitória para o pior candidato, ainda que os nulistas não tenham essa intenção.

Anônimo disse...

Pessoal!
De tudo isso que foi comentado a única certeza é que não existe a menor possibilidade de votar em Arnaldo, Rosinha ou Feijó.
Como é que vou colocar a cabeça no travesseiro e dormir?

Anônimo disse...

Eu pergunto a todos os companheiros que estão participando deste debate, a quem interessa o voto branco ou nulo?

Pelo meu ponto de vista, somente aos dois grupos majoritários, porque vão resolver a questão logo no primeiro turno.

O voto branco ou nulo, não gera nenhuma conseqüência politica eleitoral, ele cessa no próprio ato do eleitor na cabine eleitoral.

Esse tipo de voto de protesto, só é interessante para os candidatos dos grupos dominantes, e só se justifica para quem fez uso dele, porque acha que está tomando uma atitude politica, de rejeição e protesto: “eu não compactuei com toda essa sujeira, portanto não sou responsável pela eleição desse calhorda”.
Grande engano. Qual o beneficio que trouxe para melhora do processo politico ou para administração do município, o calhorda foi eleito, as praticas administrativas vão se manter e você vai continuar vivendo nessa cidade sofrendo todas as conseqüências da sua omissão.

E o que é pior, certamente na próxima eleição as coisas estarão piores, a historia nos mostra isso.
E provavelmente, a disputa será realizada entre os mesmos grupos de hoje e talvez, mais alguma dissidência deles.

E a opção de voto, nas eleições de 2012? Continuará, sendo pelo voto nulo ou branco.
Vamos nos omitir, por mais quatro anos, como já vimos nos omitindo nos últimos vinte anos.

Acredito, que devemos tentar barrar a hegemonia desses grupos a partir desta eleição.

Eu proponho, que esperemos o inicio da campanha no rádio e televisão, sabemos que os maiores tempos, só para variar, estão nas mãos dos grupos que dominam a politica de Campos a vinte anos, mas nem por isso devemos deixar de ouvir o que tem a dizer os representantes dos pequenos partidos. E fazer a opção por um deles.
E quem sabe surge um, que consiga empolgar os "formadores de opinião" e canalizar toda essa insatisfação, que está latente na sociedade, e trazer para si os anseios dessa sociedade por mudanças e se tornar o porta voz de todos os descontentes.

Não podemos esquecer que existe mais quatro candidatos, se não me falha a memoria, disputando essa eleição para prefeito.

E quem sabe, ainda, consiga o "milagre" de chegar ao segundo turno.


Sonhar é possível, basta somente acreditar no sonho e trabalhar por ele, para que ele se transforme em realidade.

Manoel Caetano disse...

O debate está muito interessante. Os argumentos são bons de ambas as partes, mas, na minha opinião, a decisão em anular o voto ou não dependerá do quanto o eleitor distingue Arnaldo de Rosinha Garotinho.

Se parte-se do princípio de que não faz nenhuma diferença, ou seja, de que o resultado prático para a administração municipal será o mesmo com qualquer um deles, logicamente não haverá outra escolha senão a do voto nulo.

Porém, percebendo-se alguma diferenciação, mesmo que sutil e no sentido de tentar definir um "menos pior" obviamente valerá a pena o voto neste(a), pois, em termos lógicos, o "menos pior" será sempre melhor, o que não significa o ideal, é claro.

Em suma, no fim das contas, o voto nulo x o voto "menos pior" acabará definindo-se pelo que se pode distinguir, ou não, das duas principais candidaturas que se apresentam.

Anônimo disse...

Se votar nulo não é a única opção para quem não quer se comprometer com as péssimas representatividades que temos, digam caros "democráticos", qual é a saída????