65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, setembro 18, 2008
Seminário de Política na Uenf - II
No seminário, a saúde e a educação foram áreas citadas, como exemplos de onde os recursos aplicados não produzem resultados esperados, em termos de eficiência nos serviços públicos para o cidadão.
Além diagnósticos e concepções, políticas públicas e projetos setoriais foram comentados, sugeridos e criticados. Potencialidades do município foram lembradas como oportunidades e riscos, entre estes, as receitas dos royalties, os grandes projetos empresariais previstos para a região, assim como, o parque universitário instalado no município com quase 30 mil estudantes e pesquisadores.
Na sessão desta manhã do seminário, também foi reforçada a necessidade do município instituir um Fundo de Amparo a Pesquisa, que além de financiar pesquisas e bolsas, também implantasse uma política de Ciência e Tecnologia integrando estes assuntos ao ensino fundamental tendo como horizonte, a elevação da educação não formal do estudante em direção a sua família.
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Um comentário:
Professor Roberto Moraes, infelizmente eu havia lhe cobrado a postagem do local do Seminário e não pude ir.
Além disso, sobre o assunto tratado nessa postagem, é lamentável que a Prefeitura administre de forma deficitária o programa de bolsas para estudantes universitários.
Graças a Deus, já concluí a minha graduação e a minha pós-graduação, só Deus sabe como, mas não tive ajuda substancial da Prefeitura. E vi tristemente a prefeitura atrasar em muito o pagamento das bolsas aos estudantes universitários, que muitas vezes passaram por vexames nas faculdades por serem cobrados e as faculdades em alguns casos omitiam informações sobre as bolsas de estudos.
Aliás um grande problema que eu vi nesse período que estou em Campos, é a desinformação sobre muitos assuntos, entre elas as bolsas de estudos.
Acho que com tanto royalties jorrando nos cofres da prefeitura, os nossos governantes e gestores deveriam ter sim, muito mais responsabilidade com o dinheiro aplicado, já que ninguém gosta de ser cobrado ou ser taxado de mau-pagador, quando você tem recursos a serem recebidos.
É uma pena que a mente das pessoas públicas de Campos, ainda está séculos-luz de distância do que considero como ideal para administrar uma prefeitura e dar ao povo melhoria da qualidade de vida.
As vezes olho para trás, e percebo que Campos vive o mesmo momento que eu vi, quando residi no Espírito Santo. As pessoas com mentes fechadas e antolhos, já que não enxergam nada do que está acontecendo a sua volta.
Agora vejo um estado do Espírito Santo, aberto para o mundo, e Campos como um avestruz com a cabeça enterrada em um buraco, achando que o que vê é o mundo.
Por isso que já estou me preparando para ir embora, porque para quem já viveu com mentes abertas e no meio de empreendedores ver o que vejo, me tira o ânimo de ver o progresso em Campos.
Ass: Paulo de Almeida Ourives.
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