sábado, outubro 04, 2008

Entendendo a crise americana

Esta é muito boa e foi repassada ao blog, pelo professor, Hélio Gomes. É uma piada e seria apenas cômica se não fosse trágica, mas dá bem a idéia da forma como atuam estes especuladores em botequins, fábricas, portos, etc. Vamos a ela: “O seu Zé tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça'fiado' aos seus leais fregueses, todos bêbados e quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito (fiado), ele pode aumentar um pouquinho opreço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguçospagam pelo crédito). O gerente do banco do seu Zé, um ousado administrador formado em curso deemibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, umativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo apindura dos pinguços como garantia. Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis nobanco, e os transformam em CDB, CDI, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualqueroutro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais econduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujolastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Zé). Esses derivativos estão sendo negociadas como se fossem títulos sérios, comfortes garantias reais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro parapagar as contas, e o Bar do seu Zé vai à falência. E toda a cadeia sifu”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sensacional!!!!!!!
Bota outra seu Zé!
Marcos Valério