65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, novembro 08, 2008
Ameaças sobre os empreendimentos do grupo EBX
Assim que estourou a crise financeira nos EUA se espalhando logo após pelo mundo, o mega-empresário Eike Batista esteve nas obras no Açu e disse que por aqui tudo continuava como o planejado.
Verdade que suas duas empresas LLX (de logística responsável pela construção e operação do porto) e MPX (responsável pelos projetos licenciamentos, construção e operação da Termelétrica a carvão) tocam os projetos como antes, porém, com mais cuidados e parcimônia nos gastos e projetos.
Parece ser realmente verdadeira a informação de que não faltam recursos para a construção destes empreendimentos, cuja captação de dinheiro parece que já estavam concluídas e com isso não seriam afetadas pela falta de crédito no mercado.
Porém, os problemas e as ameaças seriam hoje, mais decorrentes de problemas futuros com a demanda de aço na Ásia, que já fez a Vale dar férias e suspender extração nas suas minas, do que efetivamente com a construção do que já estava previsto.
Por conta de todo este novo cenário, o empresário Eike Batista já anunciou a suspensão do projeto-empreendimento do Porto do Brasil que pretendia construir na cidade de Peruíbe litoral da Baixada Santista em São Paulo.
Hoje, os cadernos de economia dos principais jornais do país, trazem a informação de que a MMX, sua empresa que no projeto da aqui da região, onde é atualmente sócia da mineradora inglesa Anglo American, informou ontem à noite Comissão de Valores Mobiliários que suspenderá a produção de minério na Usina de Metálicos e da Mina de Corumbá a partir do fim de novembro. A MMX disse ainda que a suspensão é temporária e não implicará em demissões e diz ainda que a decisão “visam à adequação ao novo cenário de desaceleração do crescimento da economia global”.
Por enquanto, nada foi informado sobre os empreendimentos na região, mas, hoje não se pode mais considerar como improvável, no mínimo, a alteração dos cronogramas da instalação do porto e da Termelétrica do Açu.
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9 comentários:
É perfeita a constatação do blogueiro. Esta "esticada" no prazo permite ao município de SJB, bem como os seus representantes do poder público local planejar de uma forma mais bem acurada os efeitos sobre a infra-estrutura ambiental, social e econômica deste importante projeto. Outro ponto importante a considerr é que no próximo dia 17 a Usina Barcelos fecha suas operações em definitivo e póe todo mundo de aviso prévio. Quem viver verá.
Parece-me que esse empresário teria perdido quase sete bilhões de reais na bolsa desde setembro. Não sei até que ponto isso prejudicaria o investimento.
Fazendo uma piada: Isso tudo é passageiro, o que importa é o motorista: o Ilmo Sr Mercado, e esse sabe andar com pernas próprias, afinal, a finalidade de toda produção é o consumo, este cai hoje, mas levanta amanhã... Qaunto a Corumbá, outro dia li algo em que o Sr. Eiko falava sobre os problemas daquela área de produção, algo haver com ecologia...Acho que aproveitou o embalo da crise para solucionar outro problema.
Isso não é comentário a ser postado: Caro professor, quando acesso seu blog, paralelamente entram dois sites, span, um de sonico e outro da loja virtual mercado live, se vc não estiver faturando com isso procure saber. Sei que vc é muito experiente no assunto, porém não sei se acessa o blog de outra máquina que não a sua usual.
Saudações!
caro roberto perdoa-me comentar um assunto totalmente diferente do por você postado,sou contratado,mais estou aprovado nos concurso do hgg e ferreira machado,como motorista e soube que não serei mais reeadimitido como contratado,e te faço uma pergunta se você puder me orientar responda-me,se nós aprovados nesses concursos não poderiamos sermos aproveitado agora nessa necessidades só falam em abrir concurso mas não pensam em quem já está aprovado sei que tem muitos motoritas contratados e te pergunto porque não nos chamar uma vez que a juiza já autorizou a nomear quem ainda não tomaram posse,cara por favor se puder responda-me e me dar uma luz,desde já agradeço.fique na paz do nosso SENHOR! EDMILSON SANTOS DE LIMA.
Caro Marcos Valério,
Não ganho nada com estas propagandas. Aliás, não sou contra propagandas nem na rede e nem nos blogs, mas não deste tipo "pop-up" ou do gênero.
Há algum tempo identifico este, que para mim é um problema, não sei como resolvê-lo. Não sei como se instalou. Inicialmente pensei tratar-se de uma propaganda usada ou permitida pela blogger, mas vejo que ela não aparece em outros blogs.
Identifiquei no painel de controle do blog, uma expressão: dago, dago, dago... que não sei do que se trata, mas desconfio que ela esteja ligada a esta propaganda, mas não sei como identificar e nem como corrigir.
Assim, aproveito a oportunidade para consultar os mais entendidos em computação, para que possam dar dicas de como impedir tal coisa.
Agradeço por tocar no assunto.
Abs,
Segue informação dada pela MMX em 31/10/08;
MMX MINER (MMXM – NM)
DRI: Nelson José Guitti Guimarães
Cancelamento Voluntário do Registro para Negociação na Bolsa de Valores de Toronto, Canadá
Enviou o seguinte fato relevante: MMX Mineração e Metálicos S.A. (Companhia), em cumprimento ao disposto no artigo 157, parágrafo 4º da Lei. 6.404/76, bem como na Instrução CVM 358/02 (BOVESPA: MMXM3; TSX: XMM), vem a público anunciar sua decisão de realizar o cancelamento voluntário do registro para negociação na Bolsa de Valores de Toronto, Canadá (Toronto Stock Exchange – TSX), de seu programa de Global Depositary Receipts (GDRs). Os GDRs terão o seu registro cancelado e cessarão sua negociação na TSX no fechamento do pregão daquela bolsa de 6/11/2008. A Companhia decidiu atuar no mercado de capitais da América do Norte por meio da listagem de GDRs na TSX, em junho de 2007, visando melhor posicionar-se para captar recursos no Canadá e também se beneficiar do acesso a uma maior base de investidores, conquistando cobertura adicional e aumentando sua visibilidade junto a investidores especializados (institucionais). Entretanto, até hoje a Companhia não conduziu nenhuma oferta de valores mobiliários no Canadá e não tem o propósito de realizá-la no futuro. Adicionalmente, os principais investidores da Companhia são os mesmos que adquiriram ações ordinárias da Companhia em sua oferta pública inicial na BOVESPA, em 2006, e não utilizam o registro da MMX na TSX para negociar as ações de emissão da Companhia. É importante ressaltar que a maior parte do volume diário de negociação dos valores mobiliários de emissão da Companhia ocorre na BOVESPA, e o volume negociado na TSX tem assumido papel de menor relevo neste contexto. Subseqüentemente ao cancelamento do registro ora referido, os GDRs continuarão a ser negociados no mercado de balcão dos Estados Unidos da América. Tanto antes quanto logo depois de concluído o cancelamento do registro dos GDRs, os seus detentores terão as seguintes opções: 1. Continuar a deter os GDRs através do Canadian Depository for Securities (CDS), ou do Depository Trust Company dos Estados Unidos (DTC), negociando-os no mercado de balcão norte-americano; 2. Vendê-los no mercado de balcão norteamericano; ou 3. Entregá-los ao Bank of New York Mellon (BNY), instituição custodiante dos GDRs, para fins de cancelamento, recebendo em troca ações ordinárias da Companhia no Brasil (MMXM3). Contudo, para que os detentores/investidores estrangeiros (não residentes) possam utilizar essa opção, faz-se necessário ter conta aberta em uma instituição financeira apropriada no Brasil com base na legislação vigente. Caso escolha a opção 3, o detentor ficará obrigado a cumprir com a Seção 2.5 do Contrato de Depósito (Deposit Agreement), datado de 5/2/2007, firmado entre a Companhia, o BNY e os detentores das GDRs. Uma cópia do Contrato de Depósito encontra-se disponível no perfil da Companhia no SEDAR, em www.sedar.com, bem como no website da Securities and Exchange Comission (SEC), www.sec.org. Em suma, os detentores de GDRs deverão entregá-las ao BNY, DTC, conta 2504 e fornecer as informações necessárias para o recebimento das ações ordinárias de emissão da MMX no Brasil (MMXM3), estando esta emissão vinculada à devolução dos GDRs detidos no exterior. As informações para recebimento das ações ordinárias no Brasil devem conter: (a) Nome do Custodiante; (b) Número de Conta na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC); (c) Nome do Beneficiário; e (d) Conta do Beneficiário. O BNY irá confirmar o recebimento dos GDRs e então instruirá o custodiante a transferir as ações ordinárias para a conta especificada nas informações fornecidas pelo detentor dos GDRs. O referido detentor, ou a corretora por ele designada, dependendo do caso, será cobrado em no máximo US$ 0,05 por GDR entregue ao BNY. O Departamento de Relações com Investidores da Companhia está à disposição para prestar outros esclarecimentos pelo e-mail ri@mmx.com.br.
A primeira providencia que vc deve tomar é denunciar junto ao google/bloguer, ajuda do blog. Se não conseguir nada por lá, entre em contato, acho que posso ajudar.
Marcos Valério =super-energia.blogspot.com, lá vc encontra meu e-mail.
Abraço!
Não se preocupem, o casal Garotinho banca esse grupo num caso de quebra, afinal, dizem os boatos, que esse grupo ajudou e muitooo $ na eleição da Garotinha!
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