65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, novembro 01, 2008
Bibliotecas públicas
No último domingo, dia do segundo turno, o blog publicou uma proposta sobre a implantação de mais bibliotecas públicas em Campos. Por conta do interesse mais voltado para o acompanhamento do processo eleitoral ela acabou quase despercebida. Por conta disso e ainda agora com a definição da prefeita já eleita, o blog traz à discussão a proposta (já como título retificado sobre a prefeita eleita) para ser submetida a críticas e debate:
"Taí mais uma proposta para a prefeita eleita em Campos"
"Esta proposta não caiu do céu. Ela deriva de uma extensa matéria do bom caderno Prosa & Verso do jornal O Globo: as bibliotecas públicas e uma política de leitura para os municípios.
A nossa Campos demanda uma política nesta área. A biblioteca Nilo Peçanha administrada pela FCJOL é insuficiente para uma cidade de porte médio como a nossa. Não seria desejar muito, que a nova administração viabilizasse a instalação de pelo menos mais quatro bibliotecas públicas, com um grande acervo e uma política de integração às escolas públicas com programas de leituras e que incorporasse ainda ações de cultura e o acesso à informática.
Os mais entendidos no assunto chamam estas novas bibliotecas de pólos de informação, de trocas sociais freqüentados por toda a família. O Farol do Saber implantado há mais de duas décadas, nos bairros de Curitiba é uma referência do que aqui poderia ser implantado aproveitando a boa-aventurança dos finitos royalties.
Normalmente será lembrada a idéia da instalação de uma destas bibliotecas nos distritos da região norte, da região sul, na Baixada, onde naturalmente será lembrada a Casa de Cultura de José Candido de Carvalho em Goytacazes, mas o blog defende que a prioridade fosse primeiramente a instalação em Guarus.
Região urbana desprovida de equipamentos públicos para o atendimento das necessidades mais básicas, a implantação de uma biblioteca de grande porte com acervo de mais de dez mil livros, acesso à informática, etc. seria uma grande iniciativa.
O blog tem certeza que o Cefet poderia ser parceiro e quem sabe sediar no seu campus de Guarus, ao lado do Exército esta iniciativa. Outros locais mais no meio de Guarus, talvez fosse mais apropriado. Porém, o mais importante é a decisão de implantar novas bibliotecas públicas em nosso município. Se desejar saber mais detalhes sobre uma política pública de leitura leia aqui a matéria do caderno Prosa & Verso de ontem em O Globo".
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2 comentários:
Roberto,
Bastante interessante a proposta de implantação de mais bibliotecas públicas em Campos.
Suponho que a palavra implantação, já tenha imbutida, caracteristicas necessárias a esse novo tipo de biblioteca, chamada de pólos de informação.
Um grande acervo de dados é importante.
Entretanto uma política para acessar e processar esses dados é mais importante.
Integração, atividades e ações para motivar a utilização devida e transformar um pólo de informação em um gerador de conhecimento.
Esse processo demanda de uma política onde os participantes usando de sinergia, implantam e reforçam o conceito de "querer saber aprender a aprender".
abraço R.M.
hunf
Roberto,
Ontem estava em Quissamã realizando um curso de capacitação e de repente surge a minha querida amiga Jane Beatriz - atriz e diretora de teatro com um grupo de alunos de uma escola municipal de Campos e convidou a mim e ao grupo que almoçava comigo no Sobradinho para uma rápida apresentação dessas crianças. E te confesso que fiquei emocionada ao ver aqueles pequeninos traduzindo em poesia a importância dos livros, da leitura e da poesia. Quando o grupo dramatizou CANÇÃO DO EXILIO de Gonçalves Dias, eu pensei, este projeto tem que ser multiplicado e os seus idealizadores muito, muito valorizados. Fica a minha dica: a Jane e toda a equipe que eu conheci ontem, devem ser ouvidos e aquelas crianças que por alguns minutos tiveram a oportunidade de serem protagonistas de uma ação que certamente poderá criar possibilidades de uma outra história para suas vidas deverão ser exemplos para os gestores que em breve estarão assumindo o governo. Que a continuidade deste projeto seja mantida e ampliada.
Parabéns as crianças e toda a equipe que desenvolve estas ações.
Um abraço,
Ana Maria
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