65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, novembro 11, 2008
Dos funcionários do Hospital dos Plantadores de Cana
O blog recebeu um e-mail que veio assinado em nomes de funcionários do Hospital dos Plantadores de Cana (HPC):
"Prof. Roberto Moraes
Lendo seu BLOG deparei com um comentário do Dr. Luiz Alberto Mussa Tavares (médico) sobre atraso de pagamento do HPC. Apesar de não conhecê-lo achei interessante por ser em forma de versos, acredito que o Dr. em virtude de sua profissão e competência, tenha vários empregos. Os funcionários do HPC, pobres mortais com essa única fonte de renda. Sempre com nossos salários atrasados. Hoje 10/11/08 às 15hs não recebemos o nosso salário referente ao mês de outubro.
A cada dia vejo nossos pais preocupados com o nosso futuro, pessoas com vários anos de dedicação ao Hospital HPC não terem seu fundo de garantia depositado a mais de 12 anos, são abrigados a tirar férias e não as recebem, e quando reclamam são demitidos e são abrigados a aceitar a rescisão em 10 meses ou ir para justiça do trabalho. Os funcionários antigos não recebem aumento desde...
CONTINUAREMOS INFORMANDO O NÃO CUMPRIMENTO DAS LEIS TRABALHISTAS PARA UMA EMPRESA QUE RECEBE 99% DOS COFRES PÚBLICOS".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
O Feijó colocava umas emendas no orçamento da União, que é o da vez ?
Muito complicada essa situação.
Direção e Secretaria de Saude não se entendem.
Salários em atraso, direitos trabalhistas sonegados e, em contrapartida, a presença de serviços como uma Unidade Neonatal como a que eu trabalho, sempre funcionando sob a pressão de superlotação e deficiencia de pessoal.
Após mais de 2 décadas de trabalho com prematuros tratados pelo SUS não consigo compreender onde mora o fio da meada que possibilitaria a solução dessas questões básicas em nosso trabalho.
Abandonar o emprego que não é favorável é simples, já até o fiz de outras vezes em outros locais de trabalho, mas é necessário antes disso tentar alguma coisa.
Permaneço nos meus plantões de sábado, hiperlotado e com condições deficitárias.
Isso por enquanto.
Pelos projetos junto aos prematuros e às suas mães que venho desenvolvendo nos meus turnos de plantão, eu permaneço lá, até que o cansaço e o esmorecimento me vençam.
Sigamos.
Em dias melhores, confiamos.
Luis Tavares.
Postar um comentário