65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, novembro 27, 2008
Vaga para professor de economia política para UFF Campos
A direção do ESR-Instituto de Ciências da Sociedade e DesenvolvimentoRegional, da UFF, em Campos dos Goytacazes/RJ está informando que as inscrições para o concurso público para docente de economia política para foram prorrogadas até amanhã, sexta-feira, dia 28 denovembro. O edital está aqui na página da UFF e é o de nº 307/2008.
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Em meio à crise, Petrobras pediu empréstimo à CEF
Operação somou R$ 2,02 bilhões; PSDB pede explicações
José Cruz/ABr
A informação foi levada ao plenário do Senado com ares de denúncia pelo tucano Tasso Jereissati (CE).
No final de outubro, mês em que a crise global se agravou, a Petrobras viu-se compelida a pedir dinheiro emprestado à Caixa Econômica Federal.
Coisa de R$ 2,02 bilhões. Dinheiro para capital de giro, com prazo de pagamento de 180 dias.
Renato Casagrande (ES), líder do PSB, apressou-se em telefonar para José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras.
Alcançou-o pelo celular. Depois, informou aos colegas o que acabara de ouvir:
1. Gabrielli confirmou que a Petrobras tomara dinheiro emprestado à CEF;
2. Disse que a operação foi "normal";
3. Tomou-se o empréstimo no Brasil porque o crédito no exterior secou;
4. Além da CEF, a Petrobras contraiu empréstimos no Banco do Brasil e no BNDES. Não foram mencionados os valores.
O curioso é que, em setembro, ao expor os resultados do terceiro trimestre de 2008, a Petrobras anunciara ao mercado lucros vistosos:
R$ 10,8 bilhões para o trimestre e R$ 26,5 bilhões no acumulado do ano. Coisa que não se registrava havia 21 anos.
A despeito disso, sem muito alarde, o Conselho Monetário Nacional autorizou a estatal a contrair empréstimos na rede bancária nacional.
“Essa operação não é corriqueira, não é típica da Caixa, que tem de cuidar de saneamento e habitação”, insistiu Tasso Jereissati.
“Mostra que a Petrobras não está conseguindo se financiar no mercado bancário privado”, completou.
O senador obtivera a informação no início da tarde. Disse ter levado o tema ao plenário à noite para não causar sobressaltos no mercado e na Bolsa de Valores.
Depois do pronunciamento de Tasso, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, protocolou um requerimento de convocação de Gabrielli.
Deseja que o presidente da Petrobras dê explicações à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
No mesmo requerimento, o tucanato pede o comparecimento de Maria Fernanda Coelho, presidente da Caixa. A convocação precisa ser votada na comissão.
Tasso exibiu aos colegas e aos repórteres um documento da CVM. Chama-se CCB (Cédula de Crédito Bancário - CCB para Capital de Giro).
Anota informações sobre o empréstimo, levadas pela Petrobras à CVM (Comisão de Valores Mobiliários) em 11 de novembro, às 19h15.
O PSDB divulgou a notícia também no portal que mantém na internet. Tratou-a como “denúncia”. O texto reproduz uma frase dita por Tasso no Senado:
"Nunca antes na história deste país a Petrobras precisou pedir um socorro desse tipo", dissera o senador, evocando o bordão de Lula.
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