A mulher guerreira, por lá chamada de zongueira, luta alegre, pelo pão de cada dia, junto com o filho, pendurado às costas, nos descomunais engarrafamentos do tumultuado trânsito de Luanda.
Interessante foi ouvir depoimentos sobre seu trabalho. Elas teriam como característica, ao contrário da maioria dos comércios informais que conhecemos, de trabalhar e escolher os produtos de melhor qualidade para fazer esta oferta pelas ruas, por isso, os seus produtos seriam um pouco mais caros, do que os oferecidos pelo comércio local.
Alguns mais reacionários chegam ao cúmulo de atribuir a elas a responsabilidade pela inflação e pelo custo de vida local, um absurdo. Elas são muitas e estão nos diversos cantos de Luanda.
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