65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, dezembro 23, 2008
Vigiando seus passos...
O texto da coluna Conexão Global do Nelson Vasconcelos hoje em O Globo merece, pelo menos, uma rápida leitura sua. O blog separou um trechinho aqui para você:
"A Google está se tornando rapidamente aquela empresa que todos amamos odiar — posto que foi legitimamente ocupado, durante décadas, pela Microsoft. Embora bastante gentil por investir milhões em desenvolvimento de programas bastante úteis e oferecêlos gratuitamente, a Google é acusada de estar armazenando informações demais a respeito de seus milhões de usuários, em suas variadas ferramentas. E isso, naturalmente, seria um risco à privacidade de todo o mundo conectado.
Acabo de ler, por exemplo, “El engaño Google”, do austríaco Gerald Reischl, cuja edição espanhola saiu em setembro. Do início ao fim, senta o cacete na empresa, sempre com esta tônica: cuidado com a Google porque, por trás dos santinhos de Mountain View, existem planos maquiavélicos de dominação.
Mais uma vez, exagero.Ou não? A idéia é a seguinte: Google está rastreando cada passo que você dá na rede — seja através do buscador Google ou de qualquer outra das dezenas de ferramentas que você esteja usando (incluindo seus passeios pelo Street View, correspondência no Gmail, Google Docs etc.). Não só rastreia, como guarda esses dados para toda a eternidade.
Reischl lembra um caso sintomático: ano passado, a enfermeira Melanie McGuire, dos EUA, foi acusada de assassinar o marido. Durante o processo, descobriu-se que, dez dias antes de o coitado levar o tiro fatal, ela tinha digitado, no Google, a frase “como cometer um assassinato”.Não foi a única busca suspeita de Melanie. Ela também tinha procurado informações sobre “venenos não detectáveis”, “doses fatais de insulina”, “mortes por envenenamento” e “onde comprar armas ilegalmente”.
Ou seja: Melanie estava mesmo cheia de caraminholas na cabeça e deixou registros delas. A polícia os descobriu analisando o HD da suspeita, mas poderia têlos solicitado à Google, que os mantêm armazenados por nove meses. Como diz Reischl, Google sabe mais do que a polícia. Portanto, cuidado com o que você procura no Google. A vítima pode ser você".
É ou não para se preocupar?
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7 comentários:
Caro Roberto, não adianta, é o preço pelo conforto. E tem mais, acho tudo isso uma grande teoria da conspiração; Mais ainda, viu como as unformações serviram para nos proteger do mal? Que achas?
blog do professor marcos almeida
Concordo que o conforto tenha um preço, mas será que estas informações são invioláveis à partir do google, senão, alguns "bandidos da net" fariam a festa!Teoria da conspiração?!?!
Quem não deve não teme?!
É isso aí
Quem nao deve, nao teme
Não estou nem aí pra esta espionagem virtual legalmente estabelecida.
Fui no Google e digitei em sua busca:
(Bomba atômica - como construir uma);
(Como matar um presidente americano);
(Como montar uma bomba);
Assim sendo, caso eu não faça mais nenhum comentário, é que possivelmente, eu tenha sido rastreado e esteja neste exato momento em alguma prisão secreta, detido pelo FBI.
Abraços a todos.
Não estou nem aí pra esta espionagem virtual legalmente estabelecida.
Fui no Google e digitei em sua busca:
(Bomba atômica - como construir uma);
(Como matar um presidente americano);
(Como montar uma bomba);
Assim sendo, caso eu não faça mais nenhum comentário, é que possivelmente, eu tenha sido rastreado e esteja neste exato momento em alguma prisão secreta, detido pelo FBI.
Abraços a todos.
São só curiosidades. Procurei por venenos nao detectaveis pensando em Catarina da Prussia que usava seu anelzinho poderoso e tirava do caminho quem a estava atrapalhando. Sera que meu crime poderá ser uma curiosidade histórica, assim como o colega acima que buscou sobre a bomba. É só uma curiosidade. Talvez no caso que vc descreveu não fosse, mas ainda assim poderia ser. E se alguém soube que ela procurou por esses assuntos pode ter armado contra ela. Bem, tudo pode ser.
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