“O número de internautas residenciais ativos --que usaram a rede ao menos uma vez no mês-- dobrou em três anos no Brasil, chegando a 24,5 milhões em dezembro do ano passado. De acordo com o Ibope/NetRatings, esse número era de pouco mais de 12,2 milhões em dezembro de 2005.
Em relação a dezembro de 2007, a alta foi de 14,7%. De acordo com a empresa de pesquisa, nos últimos meses o crescimento no número de internautas residenciais vem ocorrendo principalmente entre adultos e idosos. Entre os meses de dezembro de 2007 e 2008, houve uma alta de 21,5% entre os internautas com mais de 25 anos de idade --o índice foi de 7,5% no público com até 24 anos.
Considerando todos os ambientes, como residências, trabalho, escolas, LAN Houses, bibliotecas, telecentros, o número de pessoas de 16 anos ou mais com acesso é de 43,1 milhões. O dado é do terceiro trimestre de 2008”.
O fato acima certamente está relacionado às facilidades de crédito e ao barateamento dos equipamentos gerados pelo aumento da concorrência e à política de redução de impostos para fabricantes implementados pelo governo federal. Com isso as ferramentas que usam a internet, como os blogs, ganham e ganharão ainda mais destaque.
Um comentário:
Professor, essa questão da ampliação do número de usuários em informática numa cidade, pode trazer um fortalecimento muito grande na complexa rede social. Publiquei esta semana no meu blog uma matéria que recebi de Augusto de Franco, que trata bem o assunto.
Veja abaixo um pequeno trecho da Carta Social n.º 181:
"Cidade aberta e conectada. Como observou Ohmae, "o principal elemento em qualquer região bem-sucedida é a abertura para o mundo externo, a qual precisa ser vista positivamente como fonte de prosperidade. Noções xenofóbicas precisam ser apagadas, bem como o conceito de nativo versus estrangeiro (12). Ou seja, nada de proteções aos 'de dentro', barreiras contra os 'de fora', em nenhum setor. Mais do que isso, entretanto, a cidade deve estar tão altamente conectada – e não apenas para atrair cérebros, mão-de-obra qualificada e investimentos 'de fora' – que seja possível aos seus habitantes e organizações se associarem a empreendedores e empreendimentos de outros lugares sem terem que sair do seu próprio lugar e sem, necessariamente, importar pessoas físicas e jurídicas (embora seja sempre desejável receber novas pessoas, novas empresas e novas organizações com antecedentes e habilidades úteis ao desenvolvimento). É claro que essa condição só será alcançada quando a cidade for uma cidade digital, com banda larga universalmente disponível, pois quando se fala da cidade conectada está se falando das possibilidades de conexão de suas pessoas, de suas redes e organizações."
Fonte do texto: www.augustodefranco.com.br
Abraços
Andre Pinto - SJB
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