65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, janeiro 29, 2009
A inserção da tecnologia na sociedade
É impressionante a capacidade da população brasileira em absorver e utilizar as novas tecnologias. O caso dos caixas bancários é um exemplo sempre lembrado. Porém, há muitos outros. Apenas na última semana, este blogueiro teve a oportunidade de ver de perto dois bons e estimulantes exemplos.
O primeiro foi quando precisou com urgência de um eletricista para a troca de disjuntores no quadro de distribuição do apartamento após a ocorrência de um curto-circuito. Como o serviço teve que ser dividido em duas etapas, uma para retornar a alimentação elétrica já à noite, e o outro para a conclusão definitiva do reparo, no dia seguinte, o eletricista para não perder a divisão dos circuitos, ao invés de fazer anotações, sacou um celular e com ele registrou em foto, as ligações para no dia seguinte refazê-la, sem muita perda de tempo.
A segunda é tão inusitada quanto a primeira. Um instalador de ar condicionado depois de executar seu trabalho identificou problemas no controle-remoto do mesmo. Para sanar a dúvida sobre a origem do problema, se no próprio controle ou na máquina, o instalador também sacou de um celular, colocou na posição de foto e apontou na direção do controle remoto. A simples visualização do controle pela câmera do celular permite identificar a transmissão do sinal de infravermelho do controle que não é possível ver a olho nu.
Não sou um tecnofóbico, mas aprecio o uso crescente das tecnologias, porém, mais que tudo, particularmente, vibro com a inteligência e a imensa criatividade do trabalhador brasileiro que, se bem formado, pode produzir resultados ainda não se imagina.
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2 comentários:
Prof. Roberto Moraes:
"Ensine um Chipanzé a operar um teclado que ele escreverá uma enciclopédia, ou menos, escreverá a um fornecedor de bananas pedindo algumas amostras grátis do produto"
Assim sendo, a necessidade faz com que os homens se adaptem ou sejam esmagados ao emprego da tecnologia em seu tempo.
Fazemos isso desde as cavernas e continuaremos a fazê-lo por toda a eternidade.
Abraços
Interessante a postagem...
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