65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, janeiro 29, 2009
Mais reclamação de petroleiros
Por e-mail outro petroleiro que pediu para não ser identificado reclama da questão dos embarques para as plataformas da Bacia de Campos. O blog ficou sabendo que, entre outros problemas, há dificuldades por parte das empresas que prestam serviços de transporte por helicópteros, na Bacia de Campos devido ao número de escasso de pilotos dispostos a enfrentar o duro trabalho na região. Está aí uma boa pauta para a mídia se aprofundar:
"Professor, tudo que os colegas estão narrando são verídicos! Estou embarcado aqui na plataforma de Pampo e também tem acontecido as mesmas coisas. Já deveríamos ter desembarcado e até agora nada. O Sindicato já está ciente dos problemas e infelizmente não vimos fazer nada até o momento, a não ser reuniões na sala de espera do aeroporto de Macaé, falando muito e ação zero.Os colegas aqui de Pampo que deveriam ter desembarcados na quarta feira da semana passada, só desceram no domingo e os funcionários da empresa Puras que desceriam na quinta, acabaram desembarcando na terça feira desta semana, inclusive o comissário está embarcado aqui há 21 dias. Problemas têm acontecido com o famoso Super Puma e a empresa tem feito vistas grossas.
Os colegas da Petrobrás que embarcariam nela na semana passada chegaram até a voar nela, mas faltando 15 minutos pra chegar na plataforma, a aeronave retornou a Macaé acusando problema no torque da turbina e falha no painel. Tentaram colocar o pessoal da Puras nesta mesma aeronave 30 minutos após ter ocorrido o problema com os empregados da Petrobrás, mas os mesmos se recusaram. Com isso, a Petrobrás diz que vai cobrar da Puras o vôo e ainda foram gerentes da mesma empresa fazer assédio moral aos funcionários, tentando obrigá-los a embarcar. Onde está o tal direito de recusa que a empresa / sindicato tanto fala? (Sabemos que uma vez a Petrobrás cobrando isso da Puras, ela por sua vez cobrará dos funcionários).
Sou funcionário da Petrobrás, mas não posso concordar com esta política que a empresa tem pregado e agido na contra mão. O discurso não tem sido coerente com a prática.Sinto que ela está querendo forçar a volta do catamarã!!!"
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Um comentário:
O que temos que avaliar não é somente a frieza da expressão "a volta da catamarã" e sim o equívoco que foi em extinguí-la sem a observação do aumento da demanda de vôos. Voar com pilotos estressados e aeronaves sem manutenção é tão ou mais perigoso que navegar numa catamarã com condições de mar adversas. A solução deste conflito se resume em ações, quer sejam elas no aumento da frota de aeronaves e ampliação / construção de aeroportos ou no retorno sim da catamarã. Repito: o problema não é a catamarã e sim ser criteriosa nas condições de mar em que ela é liberada para navegar.
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