Para a capital do Rio, alguns estudos indicaram que os cariocas colocam apenas 55% de sua frota na rua. O percentual restante de 45%, em média fica estacionado nos domicílios de seus proprietários. Em Campos, segundo o Detran, temos hoje, 112 mil veículos emplacados.
Neste número não estão incluídos "os capixabas", que segundo os gerentes de concessionárias no município, chegam a 70% dos veículos novos. Destes 112 mil, 20 mil são de motos e 5 mil de ônibus. A partir destes números é possível fazer uma estimativa que hoje se tem, pelo menos, 100 mil veículos, emplacados e rodando, no município de Campos dos Goytacazes.
Usando por baixo, o critério dos estudos da capital e considerando como 50%, o total de veículos emplacados em Campos que circulam diariamente, levando em conta a baixa qualidade do transporte público local quando comparada ao da capital, esta interpretação pode indicar uma circulação de cerca de 50 mil veículos de passeio por dia em nosso município.
Este é um número significativo para a maioria das vias estreitas e com estacionamentos lateriais, sendo assim, mais um indicativo da necessidade de medidas urgentes para a melhoria e regulação do transporte público do município, especialmente na área urbana. Sem isso, não haverá solução para o problema do trânsito na área urbana, especialmente aquelas mais centrais.
7 comentários:
Caro bloguiro, boa observação. Nossa área central carece de estacionamentos subterrâneos, como os que forma implantados na cidade do Rio. Nosso sistema de transportes públicos é deficiente. Para mudar parte desta realidade poderíamos copiar Curitiba, sem nos envergonharmos, Para aumentar o acesso da população pobre ( 30% das famílias campistas) que atualmente anda à pé, deveríamos lançar rápido a tarifa social de 1 real.Já é escandalosa a taxa de gratuidade em nosso município 50% dos usuários, tornando irreal a tarifa efetiva e os empresários sérios do setor estão sem condições de investir em uma frota nova e de qualidade. A saída é subsidiar o pobre e aumentar a demanda pelo transporte público mais organizado e veloz. Mas nem assim, a classe média vai querer deixar o carro em casa, pois para ela, andar em um carro importado é questão de status.
Prof. Roberto e amigos do Blog:
Já falei anteriormente e continuo a defender esta tese:
Para garantir qualidade de vida a nossos dias, é necessário que sejamos sensatos com relação à prática de atividade física diariamente.
Assim sendo, a prática do ciclismo é indicada para o combate aos males do sedentarismo e ainda por cima, quando feito com parcimônia e supervisão médica e profissional, pode trazer grandes modificações no quadro de saúde física e mental de qualquer indivíduo, além de contribuir para a diminuição da poluição atmosférica e também para a economia feita pelo simples fato de ser uma atividade que precise de força muscular para sua execução.
Com o caos do trânsito cada vez mais crescente e transporte coletivo de baixa qualidade, tenho usado diariamente a bicicleta como meio de locomoção.
Tristemente, muitos acham o ato de "pedalar" como sendo algo voltado para as classes mais pobres, entretanto, em países como Alemanha, Holanda, França, o ciclismo é atividade feita por pessoas de várias classes sociais, além de ser uma atividade ecologicamente correta.
Olá Isaac,
Bom que você tenha lembrado a opção das ciclovias. Numa cidade plana como a nossa é inadmissível que um projeto de ciclovias não seja planejado de forma responsável, sem que seja com adaptações. Em qualquer lugar do mundo as ciclovias são projetadas em uma das margens da pista e não em canteiros centrais como os dois únicos trechos que possuímos.
Também interessante que você tenha ressaltado a questão da saúde como elemento estimulador do uso, do que é um meio de transporte, de lazer e de pomoção da saúde.
Em 27 de outubro de 2007 este blogueiro publicou um artigo aqui no blog vitando alguns bons exemplos de pol´ticas públicas implantadas na cidade paulsta de Sorocaba entre estas, a de um plano cicloviário de 77 quilômetros.
O artigo pode ser lido aqui:
http://artigosrobertomoraes.blogspot.com/2007/10/olhando-ao-redor.html
Este é o bom debate e não, infelizmente, a pobreza de muitos dos comentários que tem surgido aqui no blog neste súltimos dias, acredito eu, que com o propósito de desvaloriar o espaço.
Sigamos em frente!
Abs,
Roberto Moraes
Obrigado Prof. Roberto...
Tenho percebido um fato curioso:
Quando estou na ciclovia da 28 de março, nos horários de pico, consigo chegar com grande facilidade a meu destino antes mesmo de muitos veículos, devido aos atrasos causados pelos sinais de trânsito e pelos engarrafamentos constantes que diminuem o fluxo de trânsito dos automóveis e coletivos.
É interessante ver pessoas de várias idades usando-se da bicicleta para locomover-se em sua rotina diária e acho que o planejamento de uma rede de ciclovias por toda a cidade seria de grande valia para a melhoria da saúde de nossa população.
Na verdade, as ciclovias existentes em nossa cidade (28 de março e orla de Guarus) estão mal conservadas e deveriam ser remodeladas, possivelmente, unidas a outras ciclovias que deveriam cortar toda a cidade, interligando bairros e garantindo melhor mobilidade e viabilidade no trânsito de bicicletas por Campos.
São obras que não seriam de grande custo e que trariam grandes benefícios à população, além de ser algo ecologicamente correto.
Obrigado pela atenção.
Caro companheiro, o assunto trânsito me parece ter sido relegado a planos inferiores em nossa Campos, vejamos um ponto básico seria diminuir os engarrafamentos, e então ali na Av Rio Branco no nosso 'aromático' valão, digo, canal Campos-Macaé, e o Jardim de Alá, áreas que poderiam facilitar o transito pelo centro da cidade se canalizados e com seus espaços usados de forma inteligente. A praça Quinze, que poderia ser utilizada como expansão para a Rodoviária, mas com arquitetura tal que se pudesse usar para passeios e leituras......
A, ia me esquecendo: Meu golzinho tem placas de Campos, rs!
Abs
Marcos Valério.
Aproveitando o espaço e o assunto sobre a grande massa de veículos de Campos, vale ressaltar o caso da Rua Nova em Guarus(rua do CEFET Guarus e Escola General Dultra ) - Uma rua que comporta sem condições o transito urbano Campista e os pesados caminhões e veículos de todo o Brasil, que cortam a cidade ... Todos sabem que no horário de maior intensidade de veículos, e principalmente nas fortes chuvas (quando em vários pontos da rua se transformam em um verdadeiro piscinão), fica intransitável a locomoção de veículos. Uma vez que esta rua esta sendo utilizada como principal via de acesso as pontes General Dultra e a nova ponte no Fundão.
Vejo que é necessário, o mais rápido possível, o término das obras na subida da nova ponte (parada desde o final do ano passado)no Parque Santa Helena, e a restauração da rua nova.Com isso será amenizado o problema de transporte naquele trecho...
Transitar em Campos se tornou uma aventura perigosa. Excessos de veículos pelas ruas estreitas e muito mal conservadas, com mais buracos que asfalto e péssima educação no trânsito.
Acho que se deve investir na qualidade do transporte público, já que os ônibus de Campos não passam de caixas barulhentas e poluidoras e com conforto zero. O uso da bicicleta deve ser incentivado, criando muito mais ciclovias.
Pior que povo vai à padaria da esquina de carro e a bicicleta é sinônima de pobreza, se fosse à França seria chique!
Eu particularmente seria um adepto de transporte público, se valesse à pena.
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