65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Nosso Paraíba do Sul no passado em Campos
Esta foto foi enviada ao blog pelo ambientalista e blogueiro André Pinto. Não se tem certeza da data, mas pode-se estimar lá pelo final do século XIX. O blog pede socorro aos que podem precisar com maior segurança a provável data desta imagem. No e-mail André escreveu:
"Professor,
Descobri esta foto na Enciclopédia de Municípios Brasileiros, de meu acervo. Eu não vi esta foto publicada ainda na imprensa campista. Posso estar enganado, mas, se foi, merece aparecer novamente e em seu blog. Que espetáculo, os pranchões no Paraibão e ao fundo a visão do cais e a Igreja São Salvador!!!
Abraços
André Pinto."
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2 comentários:
Prof., acredito que essa foto seja do seculo xx, por volta da década de 1920 ou 30!
Longe vão
Tardes de verão,
Sentados ás duzias, vadiando
Vizinhos, amigos, folguedeando
Avós, filhos, netos e irmãos,
Gente, muita gente
Boa gente
Maioria meninada,
Por conta da prosa boa,
Nas esteiras de tabôa
Espalhadas na calçada,
Insistente o nordestão
Alisando as carinhas
Areiando as criancinhas
Corzinha de pimentão
Nas ruas ainda de areia
Ouvindo histórias de Mãezinha Contadas com voz mansinha
Histórinhas de sereia
Tinha matreira risada
E a atenção da molecada
Com tais palavras prendia
Pro mar, ela dizia,
Que suave o Paraíba corria
Serpenteando e cortando
Muitas ilhas Rodeando
Pois nas pranchas vão levando
Devagar ,me sempre chegando
Carregando filhos e tráias
Seguiam de Campos pra praia
Fazendo o maior sururú
Pra Atafona ou pra Gargaú.
O tal pranchão encantado
Foi tanto e tanto imaginado
De quantas formas seria,
e quais cores o tingia ?
Se mais um pouco cresci
Mais um tanto apaixonei
Pelo que hoje já vi
pelo muito que não sei
Quarenta anos passaram
Meus olhos adimiraram
As formas do tal pranchão
Mirando a fotografia
Descobri quais cores lhe havia
Doada minha imaginação
Armando Barreto
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