65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, janeiro 10, 2009
Uma boa polêmica!
Não é preciso conhecer a polêmica original proposta pelo ator Pedro Cardoso, sobre a presença excessiva da pornografia na mídia, para entender o questionamento que ele traz à tona, numa carta publicada, no Segundo Caderno da edição de hoje do jornal O Globo. É um debate interessante e não apenas para os que atuam profissionalmente em alguma mídia:
“Não é verdade o que foi publicado no GLOBO em 25/12, quando, na retrospectiva de cinema do Segundo Caderno, o jornal afirma eu ter sido movido unicamente por questões pessoais quando me manifestei sobre a presença da pornografia disfarçada nos meios de comunicação de massa. A reportagem afirma algo que não tem como saber e, muito menos, como provar. Vende uma suposição como se fosse uma verdade. É desonesto com o leitor, além de ofensivo comigo.
O que se passou no cinema Odeon foi algo muito diverso do que está lá. A reação do público foi de interesse; nenhum fato da minha vida pessoal determinou minhas considerações; apenas, tornou-as mais evidentes, e, associada à necessidade de situar o filme “Todo mundo tem problemas sexuais” no contexto da reinante pornografia disfarçada, se me impôs a urgência de expressálas. Esta é a verdade, como eu já havia dito no primeiro momento. Mas o que eu disse precisa ser destruído. Contraria o interesse dos meios de comunicação de massa. E dizer que os jornalistas que impõem aos leitores esta mentira sobre mim se julgam os guardiões da liberdade! De tal modo usam a liberdade como álibi para proteger seus interesses, que atrelaram a própria palavra, como um sobrenome, à sua profissão.
Dizem, cheios de orgulho, “liberdade de imprensa”, como se outra não houvesse. Ora, muita falta de liberdade tem sido promovida por essa suspeita liberdade de imprensa. A difamação que sofri é apenas mais uma. Que liberdade tenho eu de me expressar se o mesmo jornal que me entrevista oferece depois, como versão definitiva, uma mentirosa redução do que eu disse? Caso alguém ainda duvide da má intenção da reportagem, atente para o fato de que a foto que a ilustra não é minha. É do Agostinho, que represento na “Grande Família”, da TV Globo. Este personagem se veste de forma espalhafatosa, cômica. Ao associarem o conteúdo ofensivo de uma nota sobre mim à imagem dele, induzem o leitor a erro, forjando uma identidade entre mim e ele, com a intenção de me mostrar ridículo como ele é. Isto não é honesto. Se é de mim que se está falando, coloque-se uma foto minha, e não a de um personagem que represento. É o mesmo que ilustrar a dor de um viúvo no enterro da esposa com a foto dele numa festa de aniversário, feliz e sorridente. É a esse tipo de manipulação da verdade que o público está sujeito.
Pedro Cardoso Rio de Janeiro”
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8 comentários:
Nao acreditei no que acabei de ler no Monitor Campista ... Otavio Cabral??? Garotinho ta atirando no pé! Pior que ele só o irmao- Wilson Cabral.
Uso o acontecido pra uma suave crítica a imprensa Goitacá; há excessões !
- Sou a favor da liberdade, não da promiscuidade!
A honra e o caráter de um Homem deveria ser respeitada, como antigamente se respeitavam os bigodes, valores morais deveriam ser mais criteriosamente observados e algum senso critico deveria existir nos veículos de comunicação da planície.
Mas você Pedro Cardoso, que muito respeito, até por crédito de um bom papo que já tivemos, certamente se sentiria pouco a vontade para reagir a agressão pessoal sofrida se colocado diante dos absurdos e sandíces veiculadas nas rádios e jornais desta nossa planície, acharia até graça do que lhe fizeram se confrontado com o que fazem com outras também, pessoas de bem por aqui.
Rotulam, denigrem e acusam de tudo a todos e, não apresentam para tal nenhuma comprovação, é quase igual os maus policiais, atiram e depois perguntam, jogam m.... no ventilador todo o tempo, mas esquecem de assear o próprio... Data Vênia, se retém as ferramentas à comprovação das acusações são coniventes; se assim se comportam é porque estão comprometidos e muito devem aos acertos com a Dona Justa.
Deste justo momento pra adiante, se me chamar de bonito vai ter que provar, se não provar vai bancar o custo das calúnias veículadas dioturnamente.
Eu abro o peito e brado:
Bando de vagabundos tendenciosos e, bem pagos, diga-se de passagem!
Deveriam os tablóides principalmente, seguir o exemplo da diplomacia dos blogs e, abrir postagens de comentários nas suas versões online. Mas não farão, não tem coragem ! São covardes ! Escondidos atrás da tal liberdade !
Ernesto Carcará
Concordo que os sao horríveis! Mas nao há ligaçao entre o Otavio Cabral ou Wilson Cabral? Ou há? sao irmaos mesmo!!!
Otavio Cabral nao quer aquele vereador que era 12, pulou pro 15, depois ficou 12 de novo, e agora é 15. Ou melhor 27 que é a soma de 12 + 15. E Wilson Cabral Foi o eleito pelo Macabro. Nao sabia que eram parentes. Ricardo Melo.
Realmente nao sei qual CABRAL é pior! Paréo duro! Ayla Campos.
Garotinho no seu blog abriu espaço para delaçao e fofoca. quem entregar o outro sai do cargo. Ridiculo!!!
Ernesto, vai aqui apenas uma correção, sem crítica, só no sentido de ajudar mesmo: EXCEÇÕES e, nunca excessões.Ok
Obrigado amigo pela correção ..
Tem mais um ou outro erro ortográfico na redação do texto e também algúns de pontuação.
Prometo mais atenção !
Ernesto Carcará
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