"Caro Profº Roberto Moraes, para aliviar um pouco as tensões, uma foto do nosso céu de quinta-feira às 23:58. São as famosas "três marias", que na verdade são o Cinturão de Orion. Olhando da Terra, parece que estão em um plano, próximas umas das outras. Mas na verdade as três estão mais longe umas das outras do que nós estamos da mais próxima. Eu particularmente acho que nós humanos, deveríamos olhar mais para o céu. Se quiser pode repassar esta foto para o observatório do Cefet, e se houver interesse de alguém em aprender a fotografar astros, estarei à disposição.
-equipamento Sony H9;
-tempo de exposição 15 " - exposição modo manual - iso 100;
-aperture 2.8 - white balance auto;
-tripé;
Abraços
Marcelo Esqueff".
PS.: Atualizado às 00:30.
13 comentários:
Sugerimos que publique a imagem em formato grande, centralizado!
Muito bom! Obrigada!
Aproveito para dar uma dica: Para quem gosta de astronomia e assuntos afins, recomendo a série "O Universo" exibido no History Channel.
Abs.
TTio Marcelo, parabéns pela foto!
Tá meio complicado observações astronômicas nesta época, devido a grande incidência de núvens, mas vejo que na noite onde você fez as fotos, houve pouca interferência atmosférica.
Está tão nítida que dá para observar a M42 e M43.
Vou acoplar uma Webcam no f.5 um dia desses pra ver o que consigo, ok.
Abraços.
Para aumentar a imagem, basta clicar na imagem !
Um espetáculo de foto.
Valeu !
Muito interessante esta foto. Às vezes a beleza está à nossa frente e não conseguimos ver. Muito boa a foto. Teremos mais ? Concordo quando diz que devemos olhar mais para o céu. Afinal, somos "filhos" das estrelas e dos cometas.
Carbono, hidrogênio, hélio, etc....
misturados numa "sopa cósmica", e "fervidas" numa temperatura e pressão ideais. E a vida brotou...
E para completar o raciocínio do
"louco" das 2:14 PM, a probabilidade desta "sopa cósmica" ocorrer em outras esferas é de aprox. 1:1.000.000.000. Somos únicos neste universo em contração.
Pode até existir, mas com os nossos atuais sentidos (visão,olfato, etc), jamais perceberemos tais "vidas".
Que papo doideira heim ? altamente complexo e simples ao mesmo tempo. Dá até prá fundar uma seita.
Aí eu declaro:
Querem saber quem é o cozinheiro desta "sopa" ? DEUS
Sugiro aos séticos que busquem auxílio na leitura do Dr. Carl Sagan em sua monumental e científica obra entitulada de "Cosmos" e abram suas mentes para o óbvio dos óbvios:
Nunca estivemos sozinhos no Universo e o mesmo está fervilhado de vida.
O que ocorre, na realidade, é que nós vemos e temos acesso, somente aos dados que a dita "ciência" catedrática quer que vejamos.
Sempre foi assim, desde Kepler, Galileu, Flamarion e outros visionários que contrapuseram-se diante da suposta "verdade" aceita e que até mesmo foram condenados pelas mentiras e suposições que hoje, são verdades supremas.
A verdade está além de nossa imaginação, puramente pela lógica de que infinitos são os sistemas solares no que egoistamente, chamamos de Universo.
Pensem nisso! Abram suas mentes!
A foto é excelente, estou impressionado com a qualidade. Parabens ao Professor fotógrafo!
Nascimento Jr
nascimento.jr@bol.com.br
Linda demais a foto! Concordo com o Marcelo, precisamos mesmo olhar mais para o céu e entender, como disse o Prof.Isaac, que não estamos e nem nunca estivemos sozinhos!
Amigos do blog, selecionei como forma de entendimento, um exemplo que merece atenção, pelo menosa, por parte dos curiosos e daqueles que tem afinidade com a matemática.
"A EQUAÇÃO DE FRANK DRAKE
Em 1961, Frank Drake, astrônomo norte-americano, atual diretor do Instituto SETI, publicou uma equação que pretende fornecer o número de civilizações inteligentes e que desenvolveram tecnologia em nossa galáxia. Essa equação ficou conhecida como equação de Frank Drake. Sábado próximo, como acontece todo primeiro sábado do mês, o Observatório Astronômico da UFMG na Serra da Piedade (OAP) estará aberto ao público com uma programação onde dará especial atenção ao tema vida extraterrestre e a essa equação.
Simplicidade
Ao se analisar pela primeira vez essa equação, percebe-se a sua grande simplicidade. Não é necessário intimidade com as ciências exatas para entendê-la. A equação de Frank Drake fornece o número de civilizações em nossa galáxia que são inteligentes, desenvolveram tecnologia e são assim capazes de emitir sinais detectáveis por nós, assim como de detectar sinais que nós emitimos ("civilizações comunicantes"). Chegamos a esse número através da multiplicação simples de sete termos ou parcelas. A equação de Frank Drake é simples, mas chegar a valores razoáveis para cada uma dessas sete parcelas é extremamente difícil e complicado.
A Equação
N = E x P x S x V x I x T x C; onde N é o número de civilizações comunicantes em nossa galáxia; E é o número de estrelas que se formam por ano na nossa galáxia; P é a fração, dentre as estrelas formadas, que possui sistema planetário; S é o número de planetas com condições de desenvolver vida por sistema planetário; V é a fração desses planetas que de fato desenvolve vida; I é a fração, dentre os planetas que desenvolvem vida, que chega a vida inteligente; T é a fração, dentre os planetas que chegam a vida inteligente, que desenvolve tecnologia e C é a duração média, em anos, de uma civilização inteligente.
Astronomia
Encontrar valores para E, P e S é tarefa da Astronomia. Com base nas teorias atuais sobre formação de estrelas, não parece que estamos sujeitos a grandes erros se considerarmos E = 10,P = 1 e S = 1. A multiplicação dessas três parcelas nos permite dizer que, por ano, se formam 10 planetas em nossa galáxia com condições de abrigar vida.
Biologia
Encontrar valores para V e I é tarefa da Biologia. Principalmente pela falta de outra amostra para a observação da vida, que não a Terra, temos grande incerteza na atribuição de valores para essas duas parcelas. Vamos considerar que de dez planetas com possibilidades de desenvolvimento de vida, essa só se desenvolva efetivamente em um deles (V=0,1). Da mesma forma, vamos considerar que de dez planetas que desenvolvam vida, um chegue a vida inteligente (I = 0,1).
Ciências Sociais
T e C estão na área político-sócio-econômica. A incerteza na atribuição de valores para essas duas parcelas é imensa. Também aqui vamos considerar que de dez planetas que alcancem vida inteligente, um desenvolva tecnologia (T = 0,1). Por fim, qual a duração média de uma civilização comunicante? A resposta a essa pergunta também envolve algum conhecimento de Astronomia. (Note que essa pergunta está intimamente ligada ao futuro da espécie humana. Há apenas cerca de 60 anos podemos nos intitular "civilização comunicante" e a Terra ainda poderá existir por uns 4,5 bilhões de anos, tempo de existência que ainda resta ao sistema solar.) Alguns mais pessimistas acreditam que já estamos prestes a nos auto-destruir. Alguns mais otimistas acreditam que o único limite para a nossa civilização é a destruição do sistema solar. Existe também a possibilidade de destruição de nosso planeta em uma colisão com um cometa ou meteoro. Mesmo sabendo que estamos sujeitos a um grande erro, vamos considerar C = 10 milhões.
Visão Otimista
A atribuição dos valores para as parcelas acima foi feita norteada pela ciência atual, porém, com visões bastante otimistas acerca da vulgaridade da vida no universo, de tal forma que podemos falar que estamos obtendo o número máximo possível de civilizações comunicantes em nossa galáxia.
Após multiplicarmos as parcelas acima, chegamos a 1 milhão. Isso quer dizer que é possível que tenhamos 1 milhão de civilizações, só em nossa galáxia, que mais do que inteligentes, desenvolveram tecnologia e são capazes de se comunicar conosco."
Aos que tiverem curiosidade: Coloquem um valor bem ínfimo para efeitos de cálculo e PASMEM com a possibilidade real e matemática da existência de vida extra-terrestre.
Créditos para http://www.observatorio.ufmg.br/pas05.htm
Abraços a todos.
Parabéns ao autor desta foto, pela sensibildade da observação. A felicidade da vida está nestas pequenas coisas, em detalhes. Infelizmente, a grande maioria ñ entende assim a vida, e sim em coisas materiais.
Um abraço da Thatiana
Postar um comentário