domingo, março 29, 2009

Curso superior de Produção Cultural

O Ministério da Educação aprovou a criação de quatro novos cursos superiores de tecnologia: produção cultural, mecânica de precisão, biocombustíveis e agroecologia. Todos concedem títulos de tecnólogo sendo, portanto, de nível superior com carga horária mínima de 2,4 mil horas. A portaria de inclusão desses cursos no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia foi assinada na última quarta-feira pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. Com o acréscimo dos quatro cursos, o catálogo passa a apresentar 102 graduações tecnológicas organizadas em dez eixos tecnológicos. Os cursos são ofertados pela rede federal de educação profissional, universidades e instituições privadas. Veja abaixo as competências da habilitação em tecnólogo em produção cultural: "Atua na produção, organização e promoção de eventos, projetos e produtos artísticos e culturais, esportivos e de divulgação científica, desenvolvendo ações que perpassam todas as etapas desse processo: pesquisa, planejamento, marketing, captação de recursos, execução, controle, avaliação e promoção de qualquer evento ou produtos de interesse da área, tais como shows, espetáculos de teatro, de música, de dança, artes visuais, produções cinematográficas, televisivas e de rádio, festivais, mostras, eventos e exposições, entre outros, tanto em instituições públicas como privadas".

7 comentários:

Monique disse...

Roberto, será que teremos estes cursos aqui em Campos?

Monique disse...

Roberto, será que teremos estes cursos aqui em Campos?

Anônimo disse...

Não seria o caso do IFF transformaar o anteprojeto de Tecnõlogo em Produçãao Musical na modalidade Produçãao Cultural? Há mais de dois anos que o citado projeto tramita sem um parecer favorável, adiando sua implantação e diminuindo as chances dos jovens campistas interessados na área de artes terem a opção de um curso gratuito em nossa cidade.
Fica aí a ssugestão.

Mais um tecnólogo disse...

Em cursos em tecnologia como de produção cultural, podem até ser bem aceitos no mercado, mas o mecânica de precisão pode acabar sendo subestimado, como, por exemplo, os já existentes de automação, manutenção ou em sistemas elétricos aqui em nossa região. Subestimado porque acaba sendo considerado como mais um técnico em mecânica, isso quando nem é aceito em determinados concursos como na PETROBRAS.
Até quando vai existir a discriminação contra os tecnólogos? Porque do jeito que está, estes novos cursos serão apenas mais como outros quaisquer.

Roberto Moraes disse...

Sobre os comentários:

As demandas para o IFF são enormes. Há grande interesse em implantá-las, mas é preciso planejar bem cada uma delas, tanto no campus Campos-Centro (sede) quanto nos demais oito campi.

Esta decisão do MEC certamente propiciará o debate sobre a proposta que vem sendo elaborada há dois anos.

Os problemas de reconhecimento da carreira de tecnólogo é um processo paulatino. A Petrobras é uma das empresas que mais resistem, aliás, como já era esperado. Porém, há outras que avançam na admissão.

Veja no site do IFF (endereço anbaixo) processo de seleção para emprego, em aberto, da empresa Schlumberger para tecnólogos em Manutenção Industrial, Sistemas Elétricos e Telecomunicações.

http://web0.cefetcampos.br/portal/epex/extensao/processos-seletivos-1/schlumberger-servicos-de-petroleo

Sds,

Anônimo disse...

A PETROBRS tem a ousadia de desconhecer o Tecnólgo enquanto, tantas outras empresas absorvem o profissional reconhecendo a capacidade e a resposta dele no mercado. Cabe ao MEC administrar com as empresas o novo conceito desses profissionais. Quanto a PETROBRAS é devido a sua prepotência e arrojo em se sentir a maioral. Infelizmente,convivemos com esse tipo de coisa.Sou tecnóloga em Manutenção Industrial formada pelo IFFET fluminense.

xacal disse...

Don Roberto,

Na síntese curricular do curso creio que faltou um item importante, e que inclusive, você discutiu aqui:
Financiamento cultural e legislação de incentivo...