“Entre a transparência e o opaco”

O título acima e o texto abaixo chegaram ao blog por e-mail: “Caríssimo Roberto! Novamente volto a escrever-lhe, sendo que desta vez para deixar a público o questionamento: Transparência ou opacidade?Agora alguns perguntariam o porquê do questionamento. É bem simples. Passei alguns dias analisando a atual situação das sucessivas nomeações, em especial as que se destinam aos cargos da Educação (diretores, vices, secretários). O quadro é realmente triste, pois pude constatar que o que é apregoado aos quatro cantos do município, como condição "sine qua non" para se nomear um diretor e afins, não passa de uma falácia. Como pai, e não como candidato à vaga alguma - Livrai-me Deus -, posso me posicionar, com fatos reais e não com conversas de bar, que os ditos "Curriculi Vitae", que seriam analisados, são um logro. Citarei apenas alguns exemplos. Um conhecido dono de uma pedreira, consegue "nomear" seus diretores para algumas escolas. Diga-se por exemplo, uma escola de Tocos. Um outro comerciante de um "mínimo" mercado de um dos distritos (Mineiros), alardeava que tudo o que pediu a Garotinho, tinha conseguido. Realmente, em parte, conseguiu, pois a direção da escola local foi por sua indicação, ainda que não tenha conseguido em Campo Limpo - a que ficou era muito "chegada" a Garotinho. Este mesmo cidadão, teria indicado uma direção para o Farol, assim como uma secretária para Saturnino Braga. Além dos "comerciantes associados", deparamos com os nossos representantes, que têm sua "cota definida". Parece que os critérios são bem claros: tem que ter QI (Quem indique) - isso basta. Continuamos no mesmo esquema de sempre. Cabos, cabos e nomeações. Fulano está lá porque trabalhou para Rosinha. Sicrano também. Beltrano também. Numa luta acirrada, vencem os mais fortes, ou antes, os que se imaginam assim. O povo busca qualidade e não "quantidade". Um abraço. Luís Carlos Tavares Monteiro Júnior”