Leitor questiona e faz sugestão sobre trânsito em Campos

O blog recebeu do Douglas Azeredo o texto reproduzido abaixo, em que ele questiona e faz propostas sobre o trânsito e o uso das pontes que ligam as duas margens do Rio Paraíba do Sul, na área urbana do município: “Caro Professor Roberto Moraes, devido à visibilidade de seu blog, gostaria que você abordasse mais uma vez, seja divulgando este e-mail ou através de suas palavras, a questão do trânsito em Campos, sendo que dando um enfoque diferente dos últimos. Como morador de Guarus e usuário da Ponte Saturnino de Brito, mais conhecida como Ponte da Lapa, às vezes utilizando-a quatro vezes diárias ou mais, posso dizer que o fluxo suportado por essa ponte hoje beira o insuportável. Com as cheias que ocasionaram a ruptura da Ponte General Dutra, muito se falou, mas pouco foi feito para melhorar as ligações entre as margens do Rio Paraíba do Sul. Não existem políticas que incentivem o uso da Ponte Rosinha Garotinho, nem ao menos linhas de ônibus que utilizem esta como itinerário. A nova ponte construída pela prefeitura, ao lado da Ponte General Dutra, foi inaugurada às pressas antes das eleições, sem o acesso aos veículos pesados e até hoje não desfez o nó provocado pelo sistema de mão dupla em que funciona a Ponte General Dutra. Enquanto isso a Ponte da Lapa, continua em mão dupla, e por si só já forma um funil tanto no bairro da Lapa, como no Parque Vicente Dias, em Guarus, provocando lentidão nos horários de rush, sem falar que seus usuários são pegos de surpresa a qualquer horário do dia, pois um mínimo acidente ou um veículo defeituoso, que seja, provoca congestionamentos inesperados e ainda há a questão da segurança dos pedestres e ciclistas, esses coitados, não devem existir para o poder público. Hoje a Ponte da Lapa possui um fluxo intenso nos horários de rush em qualquer que seja o sentido, não é mais aquela coisa de na parte da manhã haver somente um deslocamento Guarus - Centro, já que depois do HGG - Hospital Geral de Guarus - houve um crescimento do comércio na região e a valorização de alguns bairros, atraindo até um grande investimento da construção civil, que levará a um aumento ainda maior do fluxo na região. Qualquer um que possua um básico conhecimento na questão imaginaria que para possuirmos um mínimo de planejamento e organização efetiva no trânsito, devemos ter uma melhor sinalização, com placas em localização estratégicas e aparentes, isso apenas para início de conversa e voltando para o caso da Ponte da Lapa, não seria o momento de propor a construção de uma outra ponte entre a Rua Miguel Herédia, na Lapa e a Avenida José Carlos Pereira Pinto, no Parque Vicente Dias, para que tenhamos duas faixas em cada sentido? Será que pelo menos existe algum projeto por parte da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, a fim de facilitar o deslocamento entre os dois lados da cidade, mais especificamente para os bairros atendidos pela Ponte da Lapa, sem esquecer a segurança dos pedestres e ciclistas? E sem uma melhor distribuição das linhas de ônibus, que sequer são licitadas, sem utilizar melhor as ligações entre os dois lados da cidade, seria possível pensar neste planejamento? Tenho certeza que muitos, assim como eu, querem saber onde está a tão falada engenharia de trânsito presente no programa de governo da prefeita Rosinha Garotinho, afinal, como já disse uma engenharia de trânsito deve começar pelo básico de organização possível, antes de tudo precisamos de uma sinalização adequada, como placas, pinturas das faixas visíveis e para isso dois meses não devem ser mais que necessários. Desde já, obrigado pela atenção. Abraço, Douglas Azeredo".