65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, março 03, 2009
Mais sobre o desenvolvimento em SJB
Em resposta aos comentários do André, George, Francisco e os demais, sobre a questão da importância de estrategicamente se pensar a sede do município como elemento ímpar, para o desenvolvimento o blog aprofunda algumas outras questões para além do já publicado aqui e aqui:
As observações sobre o que está sendo feito é interessante, assim como os riscos de todo este impacto.
Acho interessante o pensamento do André de uma visão de desenvolvimento regional mais integrado e menos localizado, aliás, este era um dos motivos e cerne da primeira nota.
Ao tecer preocupações com a sede de SJB, na verdade, ao invés de estimular a disputa com Campos, tem-se como intuito não o exclusivismo, que seria infantil, de SJB com o empreendimento logístico do porto do Açu, mas, exatamente, a inserção do município como centro e não como periferia dele.
A disputa entre municípios, o blog concorda é contraproducente, além de pueril e tem sido um dos obstáculos ao desenvolvimento de uma série de bons projetos de políticas públicas que já poderiam estar em vigência em nossa região.
A preponderância e o tamanho de Campos, tanto do ponto de vista populacional quanto territorial e econômico diante dos demais municípios do NF tem sido sempre um grande complicador, assim como o porte do Brasil diante dos demais países do Mercosul em nosso continente..
Esperava que a Ompetro através de câmaras técnicas e uma discussão mais de integração regional, pudesse paulatinamente ajudar a romper esta visão, mas a na verdade, esta organização nunca conseguiu ultrapassar sua atuação, para além da defesa dos royalties do petróleo.
Por tudo isso e muito mais é que o debate é salutar, com incorporações de visões, conceitos e práticas que sejam mais pertinentes aos tempos modernos, de preocupação com a sustentabilidade ambiental e social do desenvolvimento econômico.
Tem razão o George quando toca no ponto nevrálgico para todas as administrações municipais da nossa região (inclusive e, especialmente Campos) quanto à preparação de quadros técnicos competentes e íntegros, para a formulação de Políticas Públicas mais eficientes para a população da nossa região.
Este é um debate saudável, precisamos superar a visão de que o levantamento de questões maiores, estratégicas, seja confundido, pura e simplesmente, com o debate político cotidiano, também saudável, mas quase sempre com outras conotações e interesses. Sigamos em frente!
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Um comentário:
Desenvolver a sede de um município que não tem leis municipais (posturas, obras, zoneamento, etc.), quem dirá fiscalização??? E o pior, leis estaduais, nacionais, e federais não são observadas!?
O sanjoanense nato ainda tem uma mentalidade muito atrasada e bairrista. Assim a cidade não pode crescer, senão se implanta o caos nas estreitas ruas que particulares consideram parte dos quintais de suas casas e comerciantes as têm como extensão de seus estabelecimentos.
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