O blog recebeu da pesquisadora da instituição Rafaela Machado a informação:
“Em comemoração ao seu 8º aniversário a ser realizado em maio, o Arquivo Público Municipal desenvolve o projeto intitulado "Memória do Solar".
Este projeto busca resgatar a história do prédio que abriga a instituição conhecido como Solar do Colégio.
Importante marco na história campista, o prédio foi construído por jesuítas ainda no século XVII e arrematado no século XVIII pelo importante comerciante Joaquim Vicente dos Reis. Após sua morte, seu genro Sebastião Gomes Barroso herdou a fazenda, uma das maiores da região, que contava com cerca de 1400 escravos e deu início ao legado da família Barroso na região que durou até 1980 com a morte de João Batista Barroso.
No intuito de resgatar a história de tão importante prédio, a pesquisadora Rafaela Machado e a bolsista Larissa Manhães, sob a coordenação do professor Carlos Freitas, fazem uma extensa busca na bibliografia pertinente, seja através dos relatos de viajantes, de autores regionalistas ou dos cronistas da Companhia de Jesus.
Feito isso, para comemorar o aniversário do Arquivo, será realizado em maio uma exposição com fotos e objetos que tenham sua história ligada a do Solar. Para isso, as pesquisadoras tem contado com o apoio de pessoas que trabalharam no prédio e principalmente de familiares, estes fazem doações, permanentes ou temporárias, do que restou de sua história. Além disso, são feitas entrevistas com essas pessoas, de modo que ao final do projeto seja lançado um documentário com o teor dessas mesmas entrevistas, e posteriormente uma publicação com as mais importantes e curiosas descobertas que forem sendo feitas.
É importante que todos se sensibilizem no sentido de ajudar nesse projeto que busca resgatar a história de um prédio tão importante para a região.
Rafaela Machado”.
Comentário: O Solar do Colégio e o Arquivo Público Municipal, aparentemente, ainda são muito pouco utilizados pela nossa população.
4 comentários:
Infelizmente o povo de Campos não tem memória.Não estão nem aí para fatos históricos, só sabem fazer fofocas, basta ver se no blog for postado algo polêmico,principalmente de política, aí faz sucesso, mas enfim é um belíssimo trabalho o desenvolvimento desse projeto. um abraço
Enquanto pesquisadora da ciência Geográfica do corpo discente da FAFIC e atualamente do CEFETCAMPOS (IFF), já estive VARIAS
vezes no arquivo publico, e mesmo sabendo que lá poderia encontrar informaçoes em documentos como jornais de época e mapas manuscritos arquivados a inventários, não fui feliz quanto ao atendimento dos meus objetivos. Não pude sequer ter acesso aos mesmos. o máximo que consegui foi o telefone da historiadora Silvia Paes, por gentileza de um aluno dela que me atendeu. Quero deixar claro com este exemplo, que enquanto espaço objetivo de pesquisa e memória o arquivo ainda precisa passar a existir.
Katia Silva.
Cara Katia Silvia e demais interessados
É uma pena que você não tenha conseguido encontrar o que buscava no Arquivo, mas gostaria de mencionar que os processos de inventário ainda não estão disponíveis para pesquisa, uma vez que ainda não estão todos devidamente identificados. Esperamos que tudo fique pronto até julho. Como trabalho com os iventários, posso lhe garantir que eu mesma lhe atenderei em sua próxima visita.Vale mencionar que o Arquivo conta com apenas 8 anos de existência e um volume de processos incalculável, e por isso mesmo, muitas vezes não realizamos em tempo rápido o suficiente tudo que gostaríamos de realizar. No entanto, estamos trabalhando para isso e esse projeto é mais uma tentativa.
Espero que todos percebam que estamos trabahando para a melhora não só do setor público da cidade, como também para a própria memória campista e que o Arquivo é uma instituição aberta a todos e que deve contar com o apoio de toda a população.
No mais, estamos sempre abertos a sugestões e esperamos a visita de todos a instituição.
Rafaela Machado
Para mais informações o telefone do Arquivo é (22) 27319999
Há alguns anos tive a oportunidadede utilizar um extenso acervo disponível para a pesquisa no arquivo público municipal e além de ter sido muito bem atendida, fiquei impressionada com a estrutura e com a história do prédio que abriga o arquivo. Realmente, é de extrema importância que hajam iniciativas como essa, de resgate da memória, não só do solar do colégio mas de todos os "lugares de memória", que guardam um pouco da história da nossa cidade, que é tão rica mas tão pouco preservada.
Carolina Nunes
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