65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, abril 05, 2009
IFF: 100 anos que poderiam ser 103!
Este ano o Instituto Federal Fluminense (ex-Cefet Campos e ex- Escola Técnica Federal de Campos) completa seu centenário no dia 23 de setembro. Na verdade, esta comemoração poderia ter acontecido há três anos.
O blog explica: o livro “Nilo Peçanha e a Revolução Brasileira” escrito por Celso Peçanha e editado pela Emebê Editora Ltda. em 1978 na página 92 trouxe a informação que: “em 17 de outubro de 1906, Nilo Peçanha, presidente do Estado do Rio de Janeiro inaugurou a primeira destas escolas, com o apoio da Prefeitura do Município de Campos, e nomeou o major João Francisco Correia para dirigi-la. Mas, o seu sucessor, Alfredo Backer, mandou fechá-la, frustrando o seu plano de educação popular”.
O Decreto Estadual de nº 787, de 11 de setembro de 1906 estabeleceu que “funcionarão nas cidades de Campos, Niterói, Petrópolis e Paraíba do Sul e terão seções de carpintaria, marcenaria, sapataria e alfaiataria, além de outros ofícios. Suprirão de calçado e roupa os setenciados da Penitenciária e Casa de Detenção, os alienados de Vargem Alegre e as praças do Corpo Militar e de mobiliária as escolas primárias”.
Ainda não se pode ter certeza, e nem precisão, do endereço onde teria funcionado esta Escola, que Nilo Peçanha, depois no exercício da presidência da República, nomearia como Escola de Aprendizes Artífices. Há indícios que ela teria funcionado na rua Barão de Cotegipe.
Porém, mais que mostrar a originalidade e a antecedência da criação do IFF, aqui no município de Campos, sobre as demais instituições de ensino profissionalizante e tecnológico do país, o fato em si, mostra a determinação do primeiro campista no exercício do cargo de presidente da República com a preocupação com políticas públicas de inclusão e emancipação social.
Por tratar do assunto o blog faz questão de propor a leitura do simpático artigo do jornalista, e ex-aluno da ETFC, Vitor Menezes, publicado hoje no Monitor Campista e replicado aqui no blog Urgente. O texto faz lembrar uma série que a equipe que organiza as comemorações do centenário no IFF chama de “Eu também faço parte desta história”.
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Um comentário:
Tenho orgulho de ter me formado na antiga ETFC e de hoje, retornar ao IFF novamente, mas como aluno.
Próxima meta: Lecionar no IFF.
Abraços a todos.
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