65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, abril 21, 2009
“Nunca escreva em um blog o que você jamais diria a alguém cara a cara”
A regrinha foi citada na coluna Conexão Global, sobre tecnologia e internet, desta terça no jornal O Globo que sugeriu a leitura de dois livros sobre o assunto. Um deles é o “Blogging heroes”, de Michael Banks, que segundo Nelson, entrevistou 30 nomes importantes para a blogosfera. Na coluna ele faz alguns comentários sobre partes do livro:
“O Chris Anderson (thelongtail.com) em sua entrevista, não há apenas uma, mas inúmeras blogosferas. A primeira regra, portanto, seria não generalizar sobre esse mundo. O planeta blog significa heterogeneidade, um mercado ilimitado de opinião. Taí o primeiro recado para quem andou dormindo no ponto.
E me causou certo alívio ver Anderson afirmar que “blogar é um trabalho em andamento. Todo post poderia ser melhor, e os erros de omissão são piores que os erros de concessão, isto é, coisas sobre as quais não estamos escrevendo, mas que deveríamos.
Blogs são desordenadamente imperfeitos e é aí que está sua beleza, porque são desordenadamente autênticos”. Outra boa entrevista foi com a jornalista Mary Jo Foley (blogs.zdnet.com/microsoft/), que cobre a Microsoft desde 1983. Sabe tudo sobre a empresa, e isso tem seu valor. Então, duas dicas de Mary Jo: * Blogar é o futuro do jornalismo: “Para alguém que pensa em seguir a carreira de jornalista, eu sugiro que comece a blogar”.
O conforto do anonimato: “Minha maior crítica (...) é que muitos publicadores e comentaristas optam por ser anônimos (...). Levante-se e confie em você mesmo! Isso torna as discussões geradas nos blogs muito mais interessantes”.
De fato, a experiência mostra que leitores anônimos não costumam contribuir positivamente para a maior parte das discussões, e apenas fomentam um blablablá inútil, que não engrandece ninguém.
O que se diz, em quase todas as entrevistas do livro, é que o blogueiro tem que ter paixão pelo assunto de que está tratando.
Enfim, não dá aqui para me alongar mais a respeito de blogs. Eles são, de fato, uma criação importante para o público interneteiro, influenciando diretamente sobre a liberdade de expressão e circulação de ideias. Para quem está chegando agora a esse mundo, até mesmo com intenção de se profissionalizar, talvez valha a pena encarar o livro, que tem muitas frases de efeito. Tipo: “Nunca escreva em um blog o que você jamais diria a alguém cara a cara”, disse o Scott McNulty, do Unofficial Apple Weblog. Bem pensado. Tomara que vire regra”.
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Um comentário:
Como não sou um comentarista anônimo, creio eu, estar assim contribuindo, mesmo de forma "imperfeita e desordenadamente autêntica", para a evolução da blogosfera.
Orgulho de ser franco e direto tanto no meu trato pessoal, quanto nas postagens, onde teclados, mouses e milhões e milhões de bytes separam blogueiros e comentaristas, uns dos outros, fisicamente.
Seguirei, enquanto não me moderarem, comentando e assinando, de forma não anônima, pois não tenho nada a esconder e, gosto do debate franco, aberto e acalorado. Diz um antigo ditado que "da discussão nasce a luz" e os blogs que se propoem a discutir assuntos de forma democrática, são como faróis a guiar navegantes em noites de tempestades.
Boa semana para o senhor Professor Roberto Moraes.
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