65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, abril 04, 2009
Pré-sal viável com barril de petróleo entre US$ 40 e US$ 45
A afirmação foi feita pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, na palestra feita esta semana, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Por lá, ele também disse, ao responder pergunta da prefeita Rosinha, dizendo não querer retomar a polêmica já conhecida, que o estado perdeu muito com a divergência, na época do seu governo que proibiu que os oleodutos ligavam a Bacia às refinarias de São Paulo passasem pelo continente, e assim foram instalados no mar, não gerando royalties sobre esta parcela para o governo estadual. O prsidente da Petrobras confirmou o aeroporto na Baixada Campista, dizendo que não há como suportar o fluxo crescente que hoje já é de 40 mil passageiros entre as plataformas na Bacia de Campos e o continente.
Como se portarão os reservatórios na exploração?
Gabrielli ainda afirmou que o principal problema para o pré-sal é saber como os reservatórios se portarão à medida que forem sendo explorados. A experiência desta exploração, que está acontecendo na Bacia do ES, e dentro em breve, também, no campo de Tupi, na Bacia de Santos, vai ajudar a construir um modelo a ser paulatinamente implantado.
Outro problema é de logística. "Uma coisa é explorar a uma distância de 150 quilômetros do continente, outra a 340 quilômetros como no campo de Tupi". Para chegar lá de helicóptero é um problema, porque a autonomia de vôo hoje, não permitiria a ida e a volta com o helicóptero carregado. (Esta última informação não foi dita por ele, mas comentada pelo pessoal que trabalha na região).
Sobre os royalties
Quanto aos royalties ele disse o que todos já deviam saber: a Petrobras obedece a lei e paga os royalties. Quem decide sobre o rateio é a lei a partir de critérios executados pelo IBGE e pela ANP. Ainda sobre o assunto Gabrielli disse desconhecer mudanças, nos valores de pagamento dos royalties sobre as empresas exploradoras e sim, sobre a distribuição e o rateio entre os entes governamentais. Ainda neste ponto, ele apenas emitiu sua opinião de que mudanças neste critério só devem ocorrer nas novas áreas do pré-sal.
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