65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, maio 19, 2009
Boa notícia: “Brasil gera 106 mil novos empregos formais em abril”
E por incrível que pareça tem gente que não vai gostar da notócia:
“O mês de abril apresentou saldo de 106.205 postos de trabalho com carteira assinada, 0,33% a mais do que o estoque apurado em março pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.). Esse é o melhor resultado desde setembro de 2008, quando a crise financeira internacional se agravou”.
“No acumulado do ano, o saldo é, pela primeira vez, positivo: 48.454 postos no primeiro quadrimestre de 2009, o equivalente a um crescimento de 0,15%, tomando como referência dezembro de 2008. Nos últimos 12 meses, o emprego formal apresentou crescimento de 2,08%, resultante da criação de 651.696 postos de trabalho. O número de admissões em abril foi de 1.350.446, o segundo maior da série do Caged, e o de desligamentos foi de 1.244.241, o maior da série histórica para o período - um aumento de 2,95% em relação ao mesmo mês do ano anterior”.
“Serviços, Agricultura e Construção Civil foram as atividades que mais contribuíram para o saldo positivo no Caged de abril. Os dados mostram elevação do emprego quase generalizada. A única exceção foi o setor Extrativo Mineral, que teve perda de 582 postos de trabalho (-0,34%)”.
Salve, salve o Brasil resistindo às dificuldades produzidas pela crise financeira internacional, o que torna os números acima um fator de comemoração, que muitos que nunca viveram tal situação não conseguem nem de longe avaliar.
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2 comentários:
É meu caro doutor, mas esse é o menor desde 2000, então não tem porque nos animar, estamos em crise, e a tendencia é piorar a cada mês.
Livia
Falta Coerência aos lulopetistas.
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) anunciou nesta quinta-feira a intenção de conceder parcelas extras do seguro-desemprego a mais 216.500 trabalhadores que foram demitidos em Dezembro e Janeiro, período de agravamento da crise econômica mundial. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u569372.shtml
Uma hora o governo diz que cresceu o número de empregos formais com carteira assinada. Dizem que o crescimento foi maior do que o mesmo período no ano passado.
Se tem tanto emprego assim disponível por que é que o ministro do Trabalho tem que conceder parcela extra do seguro desemprego?
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