65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, maio 30, 2009
Congresso Revisor em 2011
Parece que só com a nova composição do Congresso, a ser eleita em 2010, será possível se ter uma reforma política no Brasil. Algumas aterações que poderiam ser feitas agora emperraram. Neste caso, estão as negociações em torno da lista fechada e do financiamento público das campanhas.
É neste espaço que está ganhando corpo a proposta que vem sendo articulada pelo deputado José Genoíno. De carona em três PECs (Projeto de Emenda Constitucional), o deputado está defendendo uma mudança muito mais ampla através de uma emenda aglutinativa para aprovar a realização de uma revisão constitucional em 2011, exclusiva para os artigos da organização dos poderes e do sistema político e eleitoral.
A revisão constitucional defendida por Genoino seria feita pelos parlamentares eleitos em 2010. O Congresso Revisor funcionaria paralelamente à Câmara e ao Senado, em dias específicos da semana. As sessões seriam unicamerais, como na Constituinte de 1987-1988. As propostas dependeriam de maioria absoluta para serem aprovadas.
O Congresso Revisor funcionaria entre 15 de março de 2011 e 15 de novembro de 2011 e, o resultado, submetido a referendo popular nas eleições de 2012. A proposta de Genoino tem o apoio da liderança do PT na Câmara e da presidência do partido.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Roberto, fiz este comentário no Sapientia. Espero que lá seja postado. Sobre Grêmio do IFF:
"Não concordo com isto aí. Sei muito bem o que existe por trás deste tipo de manifestação. E é com tanta má fé com tanta vontade de ver o próprio querer acima da Instituição que este representante vem a público fazer isso. Fico imaginando Cibele já imaginava o tipo de caráter que se escondia por trás de uma até legítima representação estudantil. Tenho mis exemplos deste tipo. Sabe, Jéssica, vindo da Falha da Manhã isto não me surprende. Este povo não quer ver Campos brilhar. Não quer ir por caminhos de diálogos e sim da contenda e de colocar uma população contra os bons. Só isso que penso. Se isso é verdade gostaria de saber dos veteranos, e não dos que estão com o emocional dentro da situação.
Isto é muito triste. Mas IFF vai avançar! E que Cibele tenha forças do Alto, de Jesus o Príncipe da Paz para avançar e não sucumbir diante desta falta de consideração e manipulação de Jezabel.
Estou triste e gostaria que você postasse esse meu comentário, por favor.
Rosângela, enquanto Débora."
Sabe, Roberto, gostaria que fosse aqui também. Eu sofri muito este tipo de coisa que Cibele está sofrendo em colégios. Tenho documentos sobre isso. Muitas vezes, as manifestações não eram poque as pessoas queriam reivindicar nada, pois na verdade a gente fazia de tudo para dialogar, mas era porque eles queriam mandar e colocar o próprio poder acima da instituição que ia bem.E o pior timha pssoas grandes por trás. Este negócio é uma manipulação. Manipulação de Jezabel, uma personalidade bíblica que tudo fazia para CONTROLAR AS PESSOAS com maldades, com falsidades, com mortes até. Não. Nâo vão matar o IFF.
Este tipo de situação é assim: Depois que eles conseguem o que querem , sossegam o facho e tudo vira um caos.
Meu Deus! Não me conformo com estas coisas. Isto é covardia.
Oi Roberto.
Essa proposta parece viável e sua 1ª vantagem é desqualificar a acusação difusa de golpismo contra a idéia de um congresso exclusivamente revisor. As principais tarefas agora são: criar um mínimo de debate público e convencer o conjunto dos setores (tendências, movimentos, etc) do PT e depois dos grandes partidos. Os fatores mais adversos para uma proposta como essa são: os partidos médios-parasitários (PR, PP, PTB), a cultura política dos profissionais que acomodam seus interesses sem envolver a opinião pública, e o próprio calendário eleitoral. Afinal de contas, como discutir a reforma nas regras do jogo no meio da maior disputa (2010)?
Olá, Roberto. Nâo acredito, sinceramente, em reforma política no Brasil. Na possibilidade de ser feita pelos políticos que estão ou estarão em Brasília ou em qualquer Câmara legislativa dos estados ou municípios. Para que isso ocorresse, teriam de legislar contra sua própria causa. Acabar com as fábricas de pizzas e outras mazelas. Certamente alcançamos alguns bons resultados de uns tempos para cá. Mas perdi a crença na real reforma política.
Postar um comentário