65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, maio 02, 2009
Gripe americana: prudência, exagero, ou...?
Outras questões não mereceriam tratamentos idênticos?
Pelos indicativos deixados pelas declarações mais recentes de diversas autoridades de saúde pública no mundo, é possível identificar, mesmo de forma suave, uma sinalização que pode ter havido certo exagero no diagnóstico e nas medidas tomadas pelos diversos países.
Embora se saiba que em termos de saúde pública a prevenção é sempre mais adequada e barata que o tratamento, as ações anunciadas, talvez até pela pressão da mídia sedenta de notícias e anúncios de decisões governamentais, podem ter gerado mais apreensão e estragos que propriamente prevenção.
Particularmente, sem nenhum embasamento técnico, tenho dúvidas sobre a eficácia de tudo que até agora foi informado e mostrado, especialmente aquelas máscaras cirúrgicas. Sendo assim, ousaria arriscar, que mais que prevenção, o que até agora foi anunciado pode ter gerado mais estragos que soluções.
Não duvidaria se daqui a alguns dias ou meses se descobrir que por detrás de tudo não esteja algum setor da indústria farmacêutica interessada em ampliação das suas vendas abaladas pela atual crise financeira mundial.
Em outro ângulo de análise é interessante observar a comunhão internacional de esforços que pode impedir mais coisas do que poderíamos imaginar ou talvez até desejar.
Não sei quantas mortes foram até agora tabuladas como conseqüências da gripe americana, sem eufemismos, por ter sido iniciada em grande criação de empresa americana no México.
Independente do número em todo o mundo, o blog pode garantir que só no Rio de Janeiro, muito mais gente morreu de acidentes automobilísticos, da violência urbana, etc.
De qualquer forma, a reflexão sobre a questão serve para a sociedade avaliar sobre algumas questões: a rapidez que hoje se tem para espalhar informações mundo afora gerada pelas diversas mídias; a capacidade de mobilização intercontinental a partir de uma ameaça, desde que ela seja percebida como alvo possível; o que poderia ser feito em termos de mobilização usando este aprendizado. Por fim, espero que esta gripe chata que me acometeu nestes últimos dias vá para...
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