65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, maio 18, 2009
Leitor relata preocupação com situação de emergência em shopping em Campos
O e-mail veio do Luiz Carlos Cruz Junior:
Caro professor, sou assíduo frequentador de seu blog e venho lhe informar um fato ocorrido ontem no shopping avenida 28. Quando cheguei com minha namorada e um casal de amigos para assistirmos o filme anjos e demônios, nos deparamos com uma grande concentração de pessoas na entrada do estabelecimento, a princípio achamos que fosse por causa do filme, quando me aproximeir houve uma correria e pude perceber algumas pessoas falando em briga mas não entendi direito, quando derrepente ocorre uma correira para dentro do estabelecimento e então logo depois um segurança pega um rapaz e joga para fora do shopping e logo atrás vem um outro rapaz sendo segurado por 6 seguranças que o botam para fora tambem, nesse momento consigo entrar no shopping e tento entender o ocorrido, mas tudo era muito confuso até que encontro um amigo que me disse que já haviam ocorrido umas 6 brigas lá dentro e que ele inclusive tinha visto um homem portando uma arma (não sei se é verdade) quando fui ao cinema os ingressos já haviam se esgotado então tive de voltar, mas o que ocorre neste momento é que devido a briga as pessoas tinham medo de sair do shopping, que não sei se o senho já percebeu só possui uma saída, neste momento então começo a ver muitas crianças entre 12 e 15 chorando com medo de sair pela unica porta do shopping e de os baderneiros ainda estarem lá fora, neste momento começam a chegar pais com extrema preocupação já que alguns não encontravam seu filhos naquele tumulto todo, neste momento também chegam dois carros da polícia com uns 7 policiais que entram no os baderneiros ainda estare já que ainda tinha alguns baderneiros lá dentro já que só dois foram expulsos mas tinham vários outros(me pareceu inclusive algo marcado devido as proporções). Faço esse relato para destacar o risco de se ter apenas uma saída num estabelecimento deste porte e que abriga tantas pessoas, sendo muitas crianças desacompanhadas dos responsáveis, e se por um acaso fosse um incêndio próximo a saída, como essas pessoas iriam sair do shopping. Desde já agradeço e parabenizo vossas pessoas pelos serviços prestados a população campista através de seu blog e peço novamente para que aborde o tema em seu blog, ALÔ BOMBEIRO, VAMO FAZER UMA VISTORIA NO LOCAL!!!"
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6 comentários:
Luiz Carlos seu relato é perfeito. No Shopping 28, a questão da segurança está deixando a desejar e também, não se tem como controlar o fluxo de pessoas que adentra ao recinto.Estamos todos muitos desprotegidos da criminalidade, dessa fúria humana que invade o mundo.
Outro dia estive lá para umas compras rápidas quando percebi a presença de 2 rapazes completamente fora de órbita. Tinham em seus rostos, marcas de possíveis usuários de drogas, seus passos eram desconexos e falavam aleatoriamente . Passaram por vários seguranças sem serem abordados. Parei numa vitrine e comecei a observar.Cheguei a uma conclusão muito rápida: esses profissionais devem cumprir uma carga horária desumana, sem sequer horário de lanche e descanso e, por isso não estão nem aí para o desempenho de suas funções. Não seria outra coisa a não ser isso o que permitiu que , pelo menos um dos homens de terno fosse atrás da dupla. Depois que subiram a escada rolante, não os vi mais...
Ao abrir os jornais hoje, um verdadeiro massacre nas famílias com mortes entre parentes. Tudo muito desordenado nessa terra dos homens. Tão bom se , pelo menos, um dono de firma de segurança tivesse acesso a esses nossos comentários, ou até mesmo o síndico do referido shopping.Precisamos fazer bem a nossa parte e pedirmos sempre a proteção de Deus.
A propósito, Roberto, vou passar uma informação q achei interessante. Estive em Campinas final de abril e fui ao shoping D. Pedro, q em nada se parece com os de Campos, pois tem umas 5 a 6 entradas/saídas, com seguranças em todas elas e o curioso, a minha irmã contou-me q grupos de mais de 5 rapazes, os seguranças não deixam entrar, não entram. Achei um absurdo, mas agora vejo q eles tinham razão. É realmente medida de segurança.
Professor, este shopping é uma representação em escala reduzida da atual sociedade campista.
Neste fim de semana estive na cidade, e no exato momento desta confusão eu estava tentando buscar uma pessoa no shopping.
Tentando, porque é impossível fazer embarque e desembarque de passageiros neste local. O motivo: ao tentar entrar no local destinado a isso (uma entrada de carro em frente ao shopping) foi impossível, pois um taxi simplesmente estava estacionado na av. 28 de março (que pelo que sei é proibido estacionar) bem em frente a entrada para desembarque.
Fiquei pensando: e se eu estivesse tentando buscar uma pessoa deficiente? Como eu faria?? Como pode um shopping só ter uma saída???? Espero que ao menos existam saídas de emergência em algum lugar...
Bom, este é apenas o primeiro absurdo.
Ao entrar na Rua Voluntários da Pátria, pude entender o porque de tantos engarrafamentos no local: os cidadãos campistas de classe média, tão bem educados, com renda para frequentar shoppings, estacionam em local irregular nesta via, como se nada de errado fizessem. Estacionam numa boa onde NÃO EXISTE LOCAL PARA ESTACIONAR, ocupando uma das faixas destinadas ao transito (lado direito da pista). Isto compromete totalmente o transito de quem tenta chegar a Av. Pelinca. E não tem um guarda municipal no local para multar...
Isso sem contar que não existe calçada nos arredores do shopping sem um carro sobre ela...
Escrevi este relato após ver hoje no site da Folha uma defesa a "classe média" devido aos carros que estão sendo rebocados, carros estes classificados como carros de mulheres, pessoas que não são suspeitas. Como se estes não fossem também culpados pelo caos nesta cidade. Quando finalmente achei que Campos começaria a punir para educar (rebocando os irresponsáveis), vejo que me enganei completamente...
abs
Desde a época da construção desse shooping é que venho achando isso um absurdo e um erro grotesco dos projetistas desse shooping, nunca ouvi falar de shooping com uma entrada e saída , erro grotesco mesmo, parece que foi projetado por iniciantes.Uma pena.
Não sei se podem fazer isso, ou seja, impedir a entrada de grupos de pessoas, porém se um grupo de cinco, cada um deles entrar por uma entrada e se juntar lá dentro, não vejo diferença do que entrar todos juntos. Mas deveria realmente ter outra entrada/saída. Fazendo uma analogia, o bombeiro e a defesa civil fizeram várias exigências ao campo do Americano impedindo até mesmos jogos se não houvesse aberturas de novos portões, será que no shopping isto também não deveria ser exigido, com a palavra os bombeiros e a defesa civil.
o shopping tem problemas de projeto graves.
há duas grandes vidraças - uma na praça de alimentação e outra na área de escadas rolantes - q poderiam servir como entrada e saída.
na praça de alimentação, particularmente, é impossível conversar, devido ao grande barulho. a vidraça poderia ter alguma abertura.
quanto ao mau hábito de estacionamento em local proibido, isso é antigo em campos.
quanto ao shopping lotado, há de se notar que não há, no momento, outras opções para passeio para os campistas.
o hábito de se visitar amigos está se esvaindo com o tempo. não há praças bem iluminadas e protegidas. assim, só nos resta gastar em locais fechados.
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