65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, maio 07, 2009
Morre Jorge da Paz
Faleceu hoje pela manhã no Hospital Geral Dr. Beda o carnavalesco, sambista e escritor Jorge da Paz Almeida. Ele que estava com 93 anos foi vítima de uma isquemia cerebral na última segunda-feira. Jorge da Paz foi homenageado pela PMCG com o nome da passarela do carnaval fora de época do último final de semana. Seu corpo, mas está sendo velado no hall de entrada do Teatro Municipal Trianon.
O sepultamento está marcado para acontecer a partir das 16h no Cemitério do Caju. Jorge trabalhou no Liceu de Humanidade de Campos e foi um dos fundadores da Escola de Samba Mocidade Louca a vencedora deste carnaval fora de época. Jorge deixa quatro filhos: Cléia, Clecio, Clecia e Clezia, além de oito netos e quatro bisnetos.
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2 comentários:
Grande 'SEU JORGE"
Uma pena que os numerosos ex-alunos do Liceu nao deixaram aqui as suas condolencias para a familia desta figura tao importante para aquela instituicao e para o carnaval de Campos.
Me lembro da sua dedicacao a escola, que para nos soava como rudeza. Nao havia como "gazetear" aulas, fugindo para os jardins do Liceu, porque la estava Seu Jorge, desempenhando com firmeza o seu papel de Inspetor...
Grande seu Jorge, descanse em paz.
Importante dizer que Jorge também foi aluno (1930/1931) na Escola de Aprendizes Artífices (atual IFFluminense). Certa vez, em entrevista, falou sobre a origem de seu apelido (Chinês):
"A situação era difícil naquela época... Eu tive que sair para poder ajudar a minha mãe... Eu e meu irmão ajudávamos um chinês a levar cestas para o mercado municipal [...] eu lá [Escola de Aprendizes Artífices], por exemplo, fui tipógrafo, e na minha vida de atividade fui sapateiro, num tinha ofício, num tinha idade... e como não tem até hoje...".
Jorge da Paz Almeida, foi um daquelas centenas de alunos que não puderam concluir seu curso. A necessidade de iniciar sua vida laboral precocemente o pôs para fora da sala de aula, e para ele a refeição servida pela escola era de boa qualidade:
"Era uma comida boa [...] mesa cumprida, duas aliás, paralelas, no sentido paralelo [...] dividiram essas mesas em outras tantas... mais duas ou três... mas o comum mesmo era aquela mesa cumprida ali no pátio de entrada, ali em baixo".
Nossa homenagem!
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