65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, maio 05, 2009
Oportunidades com mudanças demográficas
A notícia acabou passando despercebida da maioria, mas é de grande importância para a formulação e operacionalização de políticas públicas no Brasil: hoje a população ativa é muito superior à de crianças e idosos.
Porém, o que isto significa na prática? Chegando nesta década ao pico no número absoluto de jovens, o fato gerou um novo desafio para as políticas públicas brasileiras: a de dar opções de estudo ou emprego para 34 milhões (18%) de brasileiros.
O aumento daquilo que os demógrafos chamam de população ativa fez também crescer as condições para a melhoria dos indicadores per capita das condições sociais e econômicas no país.
Em pratos limpos: com mais jovens e adultos para trabalhar, e menos crianças e idosos para serem cuidados, abre-se uma oportunidade única (que não se repetirá) para que essa população acumule renda e gere riquezas para o país.
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Um comentário:
Esses dados demográficos realçam o papel estratégico da escola: além da formação de qualidade, os jovens devem ter mais tempo de escolaridade (retardando assim a entrada no mercado!). Afinal de contas, no mundo todo, o desemprego é maior entre os jovens. Sugestão: o magnífico filme sobre a realidade da escola pública na França: "Entre os Muros da Escola"!
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