65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, maio 20, 2009
Turismo de proximidade
O conceito surgiu, ou melhor, ganhou força com a deflagração da crise econômica mundial em 2008, os turistas de forma geral (incluindo os de aventura) estão descobrindo novas formas de viajar, gastando menos.
Uma dessas maneiras é por meio do turismo de proximidade, ou seja, da exploração de destinos próximos ao seu local de moradia, ou dentro do seu próprio país. Tal tendência ficou mais forte no Brasil depois da valorização do dólar em relação ao real em setembro de 2008.
Os pacotes para o exterior caíram 25%, sem recuperação no começo de 2009, e os pacotes domésticos cresceram 15%, de acordo com a Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav).
Este caminho também é verificado em outros países, como nos Estados Unidos. No Brasil, segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizada em sete regiões metropolitanas do Brasil, 82% dos entrevistados informaram a intenção de fazer alguma viagem nos primeiros seis meses de 2009, e 85% desses afirmaram que optarão por destinos domésticos. Ou seja, a crise pode até ter chegado ao mercado de turismo, mas não ao turismo doméstico.
Taí uma boa oportunidade para uma grande campanha para o turismo da já chamada Costa Doce no norte do nosso estado. Circuitos históricos, rurais, esportivos entre outros poderiam agregar oportunidades de troca de roteiros turísticos entre nossos municípios com apoio e articulação das gestões municipais.
Sabe-se que o turista que gosta de onde vai acaba levando e recomendando a alternativa para pelo menos outros três ou quatro novos interessados. É preciso criatividade e disposição para se sair do marasmo.
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Um comentário:
Excelente essa postagem, inclua-se o Noroeste Fluminense, das Doces àguas.
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