65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, junho 03, 2009
Outro lado da moeda de R$ 1
Esta veio em comentário do Washington Luiz feito em nota abaixo:
"Um grande problema, e ainda não observado vem do interior. Com a passagem a R$ 1,00, a maioria da população de Santa Maria, Santo Eduardo e adjacências, passaram a efetuar suas compras em Campos, Dizimando o comércio local, que não consegue competir com os "Wal Marts" e "Superbons" de Campos. Precisa-se criar parâmetros para o interior, até os bares estão reclamando. Num certo sábado subiram 40 pessoas em Santo Eduardo rumo a Campos para beberem".
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6 comentários:
DITADOS MODERNOS
"quem muito a passagem abaixa, mostra a ... crise".
Esqueci de lhe falar outros dois, em post recente, mas são muito oportunos de registrar:
"A Justiça não compensa"
e
"O crime tarda, mas nao falha".
Os comerciantes do interior do município usavam o preço da passagem como arma para cobrarem mais caro, agora ou aprendem a não cobrar preços exorbitantes ou descerão pelo ralo.
Aliás, não justifica essa diferença de preço. Em Campos os pequenos comércios convivem e até chegam a ter muitos preços menores que as grandes redes de supermercados, o mesmo deveria acontecer no interior.
O anonimo das 1:07 está corretíssimo.
É preciso acabar com essa mentalidade em nosso município de que tudo que trás alguma vantagem para a população vai levar os comerciantes a falência. Isso só mostra quanto o povo estava e está sendo explorado. é só esses comerciantes diminuírem um pouquinho a margem de lucro que geralmente é bem gorda), que os fregueses voltaram. Experimentem!
O contrário também tem se observado: dia desses no Farol um comerciante dono de bar fazia a seguinte afirmativa "a turma coloca três real no bolso e vem passear no Farol, gasta dois de passagem, toma uma pinga e vai embora satisfeito".
taí uma boa oportunidade de passear e conhecer o interior do município.
sem gastar muito é claro.
lssmota.
Os comerciantes do Farol também
estão reclamando disso. Más se eles
tivessem lá os mesmos produtos da-
qui e com preços perecidos, as pes-
soas comprariam lá. Quem gosta de
andar 40Km de ônibus para comprar uma coisa que tem do lado de sua ca
sa?
Caros amigos, gostaria de salientar que todo discurso deve ser analisado antes de qualquer opinião. Para tanto, informo que em 90% das vendas efetuadas no interior ainda são efetuadas no chamado "caderno de fiado", onde as pessoas, por serem conhecidas, compram e pagam no final do mês. Não existe a tal exploração do povo por parte dos comerciantes, como alguns citam. Também não estou aqui para criticar qualquer forma que o governo use para "ajudar" a população, somente creio que deveriam haver parâmetros para a concessão de tais benefícios.
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