domingo, junho 07, 2009

Assim somos IFF!

O blog pede desculpas àqueles que pretendem acompanhar outros assuntos e assim podem pular esta nota. Porém, visando manter outros leitores interessados na questão do IFF, este blog cita a revista “Somos Assim” que na edição desta semana, segue a mesma linha da Folha da Manhã tentando requentar matéria já comprovadamente superada pelos fatos reais. Assim, retira de lá partes que lhe interessa de todas as matérias e ainda repete a estratégia do jornal que escondeu a parte do ofício do MEC que diz assim: “Essa Setec/Mec recomeda fortemente que nenhum processo eleitoral seja iniciado antes da aprovação do Estatuto". Veja a reprodução desta parte do documento abaixo: Além disso, a matéria insinua maldosamente a idea de que há milhões em jogo no IFF. Isto não é verdade. A instituição trabalha com um orçamento bem administrado, controlado e relativamente apertado para dar conta da expansão significativa do número de cursos e alunos, em cinco dos seus seis campi, que têm cerca de 800 servidores e aproximadamente 11 mil alunos, desde a sede em Campos, Macaé, Guarus, Cabo Frio e Itaperuna. O campus de Bom Jesus este ano ainda está com seu orçamento vinculado à UFF. O orçamento executado ano passado foi de R$ 83,1 milhões, 75% dele, equivalentes a cerca de R$ 63 milhões, se destinou ao pagamento de pessoal, ativo, inativo e aos pensionistas. Os R$ 20 milhões restantes foram para despesas de custeio e investimentos em todo o instituto. Aproximadamente R$ 6 milhões foram para obras e equipamentos a maioria para os novos campi, outros R$ 9 milhões para diversos serviços e locação de mão-de-obra, especialmente limpeza e vigilância, mais o pagamento das despesas de comunicação, energia elétrica e água e esgoto. Ainda R$ 2 milhões para auxílio financeiro a estudantes, desde merenda, a bolsas de diversas modalidades. Por fim, cerca de R$ 2 milhões de materiais de consumo e outro R$ 1 milhão de outras despesas incluindo passagens, diárias, etc. Tudo isso consta do Portal de Transparência do Governo Federal disponibilizado aqui na internet, onde se pode identificar cada pagamento feito. O orçamento de 2009 tem estrutura similar ao de 2008, com correção de aproximadamente 10% em suas dotações. Quanto à democracia no IFF, ela vai otimamente bem. O novo estatuto do IFF está sendo debatido, em todos os campi com a participação da representação de todos os seus segmentos, alunos através do DCE e do Grêmio, os servidores através da associação, sindicato e comissões de docentes e técnicos administrativos com reuniões e audiências públicas já em andamento com setores diversos das comunidades onde possui campus seguindo um calendário acordado com estas reprsentações que prevêem mais de trinta reuniões e debates. Quando o novo estatuto e PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) estiverem aprovados pelo Mec e a composição do novo Conselho Superior eleitos, e também aprovados pelo Mec, os processos de escolha dos diretores do campus Centro e Macaé poderão ser efetivados. Bom lembrar que a reitora, professora, Cibele Daher, tem mandato outorgado por escolha em eleição junto a alunos, professores e servidores administrativos, até janeiro de 2012 e assim, até lá vai coordenar com tranqüilidade, segurança e diálogo, o complexo processo de instalação dos novos campi, da reitoria e desta nova institucionalidade. Como não poderia deixar de ser o blog repete o que já foi dito: “O IFF segue seu caminho avançando com responsabilidade e determinação no debate democrático e plural, desta complexa transição e implantação da nova institucionalidade de Cefet para IFF, porém, sem açodamentos e irresponsabilidades de quem apenas quer o poder”. Sigamos em frente!

13 comentários:

Anônimo disse...

Professor,

Que revista é esta? Somos Assim..., nunca ouvi falar, é de qual área?

Anônimo disse...

É impressionante como o grupo Folha, mais João Oliveira e Roberto Barbosa perderam o senso do ridículo. Eles estão sempre na contra-mão dos interesses do povo.

a hiena disse...

Roberto, a Folha pensa que todos "SOMOS ASSIM". É notório o procedimento dessa parte da imprensa local em verbalizar os fatos, de acordo com a verba. Ela não tem a imparcialidade que requer um órgão de informação e formação da opinião pública para estar se imiscuindo na excelente administração que é produzida nesse educandário, que já foi Escola de Aprendiz, depois Escola Técnica Federal, um pouco mais tarde CEFET e dentro dessa evolução administrativa, hoje é um Instituto Federal Fluminense, produzindo a melhor e mais qualificada mão-de-obra, aí se incluem cursos de graduação, para esse mercado laborial extremamente restritivo e exigente. Se olharmos a opinião desse matutino ao longo das administrações municipais anteriores, pouco crédito lhe é dado para opinar a respeito do IFF.

Jéssica Carvalho disse...

Olá Professor. Se não estão em jogo os milhões como vc explica a mim, aluna do IFF a questão das gratificações de 12 mil, 20 mil e até 60 mil para acompanhar projetos como o de Angola?
O comentário do meu amigo Henrique vc não publicou, espero que o meu tenha coragem de publicar.
Abraço

xacal disse...

uiii, que mêda:
uma joint-venture dos caolhos da cidade, folha de embrulhar peixe podre, e agora, a somos(meio)assim...

é, ou não é o record mundial de desperdício de papel e tinta...?

dá-lhe Campos dos G., terra do lançamento de pedra fundamental, e da "caça e assassinato" de reputação...

lamentável...

Anônimo disse...

O mais triste é que eles acham que são os arautos da verdade! A verdade é o que eles pregam, não é o que está acontecendo e muito menos o que vai estampado e escancarado em outros locais.
Eles são o que de pior há na imprensa. E ainda fazem lavagem cerebral na cabeça de jovens idiotas, que buscam um emprego de estágio, e viram reféns da editoria.
Um bando de cafajestes, e um bando de idiotas, só pode dar em quê? Nada.

Roberto Moraes disse...

Cara Jéssica,

A sua informação está equivocada em conteúdo e valores.

O projeto Angola-Brasil é gerido por um Conselho Gestor e operacionalizado por uma coordenadação geral, uma coordenação de Ensino e outra Administrativa defindos em portaria da magnífica reitora.

O Conselho Gestor é composto de quatro membros que não são remunerados pelo projeto.

As coordenações operacionas são remuneradas nos mesmos valores dos demais gestores do IFF. Não há acumulação destas remeunerações. Nenhum destes coordenadores recebem gratificação de gestão e são obrigadas a trabalhar de forma extra para o projeto, o que suscita o pagamento extra.

Esta organização foi implementada pela da atual gestão depois de ter reformulado diversos pontos do projeto feito por pessoas que agora abandonaram a gestão do IFF.

Todas as resoluções tomadas pelo Conselho Gestor estão baseadas em princípos e diretrizes definidas na Portaria citada que determinam as ações e decisões tanto do Conselho Gestor quanto da Coordenação Geral do projeto.

A remuneração dos docentes e técnicos estão todas definidas por carga-horária para diferentes tipos de atividade.

Bom dizer que todo o trabalho desenvolvido no projeto e extra o trabalho desenvolvido no IFF. Os docentes recebem, pela carga-horária extra de aula ministrada no projeto e pela elaboração do material didático, que além de servir para as aulas para os formadores angolanos no Brasil, também servem para as aulas que estes darão nos Centros Profissionais de Angola, para os quais os mesmos têm direito autoral garantido.

Posso garantir que estes últimos valores citados por você não existem e nem eles são pagos em períodos regulares ou mensais e sim, pelo cumprimento das cargas-horárias e da entrega dos materiais didáticos a que ficaram responsáveis.

Todos a tabela de valores a serem pagos forma exaustivamente discutidos entre o Conselho Gestor e a Coordenação Geral do projeto, a partir de reuniões com os docentes segundo um planejamento orçamentário acordado com o governo angolano. Sempre coube à Coordenação geral a informação sobre os trabalhos realizados para a consecução dos pagametos.

O IFF, assim como eu, tenho absoluta confiança nas informações prestadas pelo então coordenador geral, professor Synthio para a realização dos referidos pagamentos.

O projeto Angola-Brasil é um desafio para o IFF. É um projeto complexo e de difícil execução. Após as primeiras etapas, ele agora entrará numa fase que, esperamos amplie o conhecimento que servidores têm da África e que possa trazer perspectivas futuras de intercâmbio com outros universidades e outros setores tanto de Angola como de outros ppaíses africanos de forma a nos trazer a ampliação de possibilidades que planejamos para as relações internacionais do IFF.

Um escritório de Cooperação Internacional e um Centro de Línguas está projetado pela reitoria, ainda para instalação neste ano, provavelmente no segundo semestre, e visarão criar uma expertise que garanta um intercâmbio de conhecimentos, de alunos, professores e técnicos com outros países, como a França e os EUA, além de Angola.

Não sei se você se interessa em saber destas coisas porque pelo que tenho visto, a oposição raivosa e desejosa de poder, até agora não falou em propostas e nem em debate de ideas, apenas fala no poder e em sua disputa.

As alianças feitas em nome do alcance deste poder, dentro e fora da instituição, não deixam muitas margens a debates mais qualificados.

Sds.

Jéssica Carvalho disse...

Professor Roberto, como aluna do IFF e como professora posso te dizer que os assuntos referentes a minha escola interessam sim.
Só que muito antes de que as dúvidas apareçam vocês deveriam explicar, convocar alunos para assembleias para explicar como funcionam os projetos. Sobretudo este em que vários angolanos vieram se qualificar.
Bom espero que esse projeto para intercâmbio seja amplamente divulgado na escola para que todos possam se interessar e que tenha palestras.
O grande problema da escola professor, é que deixam os assuntos sem esclarecimentos públicos. Foi assim com a questão da eleição, se desde o inicio houvesse dado esclarecimento a toda a comunidade, as coisas teriam sido bem diferentes.
Não sei se vc se lembra, mas foi a UJS que organizou um evento pra discutir dentro do antigo Cefet o que mudaria quando a escola virasse IFF.
Uma assembleia com alunos tira pedaço? Bom eu não ia vaiar ninguém,como aconteceu em Macaé, porque sou muito educada.
Enfim obrigada por me esclarecer como funciona o projeto Angola há mais de 4 meses estava querendo saber como funcionava...

Jéssica Carvalho disse...

Se como defensor da democracia não tem coragem de publicar meu comentário no seu blog vou publicá-lo no meu, em resposta a este blogueiro. Saudações!

Roberto Moraes disse...

Cara Jéssica,

Eu compreendo que o arroubo da juventude faça muitas vezes sua ansiedade parecer arrogância, mas eu dou o desconto. As ameaças para mim soam como a mais completa falta de argumentação no debate. Você pode publicar o que quiser no seu blog.

Apenas, lhe informo que este blog não postou o seu comentário antes, apenas porque só agora teve acesso ao seu comentário. Os compromissos profissionais não permitem que o blogueiro esteja full-time na internet.

As postagens feitas hoje ou foram feitas on-line (por celular) ou programadas anteriormente. Só agora às 15:00 horas estou lendo alguns e e-mails e comentários.

Compreendo a necessidade das representações estudantis com os pedidos de reunião. Algumas têm sido realizadas outras foram adiadas, mas nuca se furtou de conversar e debater. Particularmente, tenho me colocado à disposição tanto do Grêmio quanto, DCE e C.A. para reuniões e conversas.

Toda a equipe gestora do IFF gostaria de ter mais este contato, porém, a agenda pesada pelos nossos campi e ainda outras com gestores de instituições públicas e parceiras nem sempre permitem passar da intenção ao fato.

Porém, isso, não pode permitir que, por conta da ausência de informações se distorça a realidade. Isso não é bom para a democracia.

Bom que saiba mais do projeto. Um informativo sobre o projeto foi distribuído e outro está sendo preparado para toda a comunidade.

Esteja à vontade para me procurar pessoalmente para discutir, debater e conversar. O IFF que como professor me empolgo em ajudar a construir é assim, plural, de diálogo e de ações.

Abraços,
Roberto Moraes

Jéssica Carvalho disse...

Obrigada pela resposta e pela publicação do meu comentário.
Boa tarde!

Anônimo disse...

Que maravilha poder ler um debate sem insultos pessoais!
Parabens, Roberto e Jéssica.
Só uma pergunta:Qual o valor daS GRATIFICAÇÕES CONTESTADAS?
Esse tal de blog, levanta cada defunto!!!!

Unknown disse...

ESSA JÉSSICA SE DIZ ALUNA DO IFF MAIS SÓ APARECE EM DIAS DE ELEIÇÃO E PRA FAZER BADERNA, NUNCA ASSISTE UMA AULA SE QUER NÃO É A TOA QUE ESTÁ A DÉCADAS CURSANDO GEOGRAFIA E SE DIZ PROFESSORA AINDA, COITADOS DOS SEUS ALUNOS, SÃO ESSES TIPOS DE PESSOAS QUE COMPÕE O CHAMADO OUTRO LADO...NÃO TEMOS NADA A ESCONDER E QUANTO A DEMOCRACIA É CLARA AKI NO IFF TODOS PARTICIPAM, QUANTO A FOLHA DA MANHÃ SÓ SERVE PARA EMBRULHAR PEIXE NO MERCADO, NÃO QUEREMOS ESSES TIPOS DE BABACAS NO COMANDO DO IFF!!!!O QUE DEUS CERTO TEM QUE CONTINUAR!!!!