65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, junho 06, 2009
Verticalização e adensamento da Pelinca
Compare a situação de hoje, em junho de 2009, com a imagem do ano passado, em março de 2008 e outra de três anos atrás, em junho de 2006. A derrubada de casas e a construção de prédios continuam de forma acelerada. O tema que foi motivo de estudos e de dois artigos na imprensa local deste blogueiro é cada vez mais, uma clara identificação da falta de planejamento urbano no município.
Junho de 2009
Março de 2008
Junho de 2006
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4 comentários:
E isso predomina na maioria das cidades.
Na cidade onde resido, NIterói, há pessoas já planejando a mudança de cidade por temerem a redução na qualidade de vida, que é tão argumentada por aqui.
Já há sinais de que a infra-estrutura de saneamento, fornecimento de água etc., não é capaz de suportar o "boom" imobiliário que corre por aqui.
Além disso, há a questão da memória da sociedade, que tem sido ameaçada, com disputas longevas pela manutenção de patrimônios históricos e arquitetônicos, que contam a história da cidade, como é o caso do CINE ICARAÍ. O que está em jogo? O lobby imobiliário.
O fato é que o aglomeramento de residencias num ponto faz com que tenhamos nao so uma paisagem 'turva' e ate o sobrecarregamento de um solo sabidamente nao muito sólido (lembremos do carro que entrou num buraco em frente à loja da Taco em 2007 e das constantes inundaçoes em dias de chuva), como tambem a aglomeração logística de seus residentes: serão mais 10, 15, 30 apartamentos, com 2, 3 , 5 moradores, cada qual com seus carros, totalizando um movimento de cerca de 300 pessoas e 45 carros por prédio, ausentando-se desta rapida contagem prováveis trabalhadores diretos e indiretos (porteiros, domésticas, técnicos,e tc), além de visitantes e demais.
Num local que já está sufocado há anos e que nao possui alternativas de fácil acesso em caso de emergencias, é notoriamente uma situaçao preocupante. Não dá mais para crescer o que nao pára de diminuir.
Enquanto isso, os bairros de melhor acesso sofrem com falta de estrutura básica, o que favoreceria o investimento e, claro, o interesse de todos.
Salve-se quem puder.
Há uns 10 anos tinha vontade de me mudar para a área da Pelinca. Hoje, quero distância...
cada prédio de dez andares com quatro aptos por andar e dois carros por apto "lança" às ruas oitenta carros. ou seja, a cada dúzia de prédios são quase mil carros a mais rodando nas cidades, enquanto que os imóveis que ocupavam os terrenos onde as novas construções foram levantadas continham, cada, cerca de quatro veículos.
e nós, que pagamos imposto por uma cidade sem corrupção e bem governada, que nos danemos.
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