Então... tá!

Deu hoje na coluna Panorama Econômico do jornal O Globo: “A Secretaria estadual do Ambiente já tem pronta a avaliação ambiental estratégica do Complexo do Açu, de Eike Batista. O diagnóstico estabelece tipo e tamanho de empreendimentos que poderão ser implantados na área. A secretaria garantiu ao grupo Chinês Wisco que é possível, do ponto de vista ambiental, operar na região uma usina com capacidade produtiva de até 16 milhões de toneladas. O projeto da Wisco prevê cinco milhões de toneladas. Diz a secretária estadual de Ambiente, Marilene Ramos: “A Secretaria do Ambiente está produzindo as análises prévias para todos os grandes projetos econômicos em andamento no estado..." "...Prospectamos todos os empreendimentos que podem se instalar numa área e mapeamos necessidades de infraestrutura, transporte, saúde, educação e o impacto ambiental de tudo isso. Assim, sabemos o que é ou não viável. O investidor já chega sabendo de suas chances e das exigências que terá de cumprir para levar projetos adiante”. “No caso da usina do Açu, a Wisco terá de obedecer aos padrões europeus de emissão de poluentes, mais rígidos que os nacionais. “Sabemos que o principal problema na região é a poluição atmosférica, então o licenciamento vai exigir a melhor tecnologia disponível”. “O Complexo do Açu já teve duas térmicas de 2.300 MW a carvão licenciadas. A avaliação estratégica mostrou que o empreendimento comporta geração de até 5.000 MW. Mas as próximas usinas terão obrigatoriamente de operar com gás natural”.