65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, julho 31, 2009
Royalties, anéis & dedos
A proposta de aceitar ficar apenas com 40% do que for arrecadado com o pré-sal seguindo as demais regras de distribuição dos royalties do petróleo, é, na prática entregar uma parte, para tentar ficar com o resto, seguindo o ditado popular: melhor entregar os anéis que os dedos.
Além de ficar com 40% do pré-sal, a grande vantagem para os municípios e estados produtores, especialmente o Rio, é o de se garantir a manutenção destas receitas nestas reservas mais antigas do pós-sal.
É como falou o deputado Miro Teixeira em artigo recente repercutido aqui no blog: era preciso ver São Paulo como aliado e não como adversário nesta luta. O melhor desta história é que, finalmente, vão estabelecer regras mais rígidas onde utilizar este grande, mas finito recurso. Sorte, ter um presidente flexível e aberto ao diálogo. Sem confronto há boas perspectivas.
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Um comentário:
Prezado Prof. Roberto, aproveitando a deixa desta excelente postagem, na qualidade de membro do GT Justiça e Cidadania do Movimento Nossa Campos, anuncio que em breve realizaremos um seminário destinado a discussão de um anteprojeto de lei municipal que disponha acerca da forma como a receita dos Royalties deva ser alocada em nosso município.
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