Ruas de lazer: uma boa e simples ideia!

Ao contrário do que alguns podem pensar é um projeto antigo, que vem desde a década de 70, na grande cidade de São Paulo. Hoje por lá, já são contabilizadas mais de 900 ruas de lazer. A maioria em bairros da periferia, onde faltam alternativas para o lazer. Em matéria aqui do G1, a Dinéia Mendes de Araújo Cardoso, supervisora da Secretaria Municipal de Esportes diz que “o objetivo das ruas que fecham para a diversão do público é valorizar o convívio em sociedade”. Para uma rua ser fechada aos domingos e feriados, precisa ter a aprovação de 70% dos moradores. Não pode ser uma rua com hospital ou comércio e trânsito intensos. Depois de aprovado o pedido, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também dá o aval e fornece a placa sinalizado que aquela é uma rua de lazer. Está aí uma medida simples, barata, onde o órgão municipal que tem a função de promover o esporte, pode induzir nos bairros da área urbana, onde sumiram os campos de futebol e as praças estão distantes, este tipo de atividade. Além de identificar as ruas, a distribuição de materiais, como bolas, redes e outros estimulariam a prática desportiva e o lazer nos finais de semana das crianças, jovens e até adultos, que hoje enchem os botecos que se multiplicam, muitas vezes, como a única forma de lazer e diversão possíveis. É como o blog sempre pregou por aqui: políticas públicas, simples e baratas, do estilo feijão com arroz, muitas vezes são mais eficientes e atingem a um número maior de pessoas, além de ser mais permanentes, do que muitas outras que servem apenas como novidades para gerar pautas de divulgação oficial.