65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, agosto 22, 2009
Ainda o álcool gel
Da leitora Cinthia Mota:
"Caros Embaixadores daqueles que não têm voz, gostaria que informassem a seus leitores que possam estar sendo engandos como eu ao comprarem álcool em gel em um famoso supermercado de Campos. O álcool referido não é o 70%, portanto não oferece proteção contra o vírus da nova gripe, apesar de estar sendo alardeado nas gondolas deste supermercado em letra garrafias " TEMOS ÁLCOOL GEL". O preço é igualmente assustador 29,98 o litro. É estarrecedor o que estão fazendo estes oportunistas. Sou mãe e higienizei as mãos de meu filhinho de 03 anos inúmeras vezes com este álcool.É necessário uma campanha de informação e conscientização do consumidor. Isto é uma irresponsabilidade e uma falta de respeito, nesta pandemia de oportunistas. Que ESPERANÇA teremos? Obrigada, espero que tenham entendido a mensagem final".
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5 comentários:
R$ 29,98 ???
Acho que o ministério público não vai gostar de saber disso...
Caríssima Cíntia, escrevi no Monitor sobre "O medo da pandemia", hoje sau " A pandemia do medo", mas eu gostei muito de sua percepção: "A pandemia do oportunismo". Isso que voce disse é verdadeiro. Charbel, coordenador da Epidemiologia já ensinou a comprar um litro de álcool comum , retirar um copo e completar novamente com água filtrada. Esse é o álcool 70%, que não é tão inflamável e que demora mais a evaporar, sendo portando mais antisséptico. Existem farmácias também vendendo "fórmulas de vacinas homeopátcas", que eu como médico que pratiquei a homeopatia por 25 anos, não reconheço e nem recomendo, pois considero que não há vacina homeopática e que além disso, tira o foco principal que é a higiene e a política sanitária.
Estive lá e pude constatar isso, um absurdo, uma vergonha, um frasco daqueles de detergente com código de barra feito individualmente indicava R$ 11,78 de álcool, sabe-se lá em que reciclagem eles conseguiram o frasco, parece terra de ninguém esssa Campos dos goytacazes.
Com quem Stevenson sonhou?
As agências bancárias estão limitando a entrada de clientes. Numa sala de aula, em média, encontram-se 35 alunos. Os bancos permitem, no máximo, 10 clientes por vez.
Uma agência bancária, normalmente, é maior que uma sala de aula.
Para a agência bancária; atender mais de dez(10) pessoas significa aglomeração, portanto se trata de risco de contaminação.
Para as autoridades(Dr Hirano, Dr Chicão, vereador Renato Barbosa e outros), uma sala de aula, que em média recebe 35 alunos, não traz perigo algum; porém nenhum deles permite que seus respectivos filhos compareçam ao colégio. Inclusive, os mesmos(filhos) foram levados para fora de Campos(São João da Barra).
Realmente, está tudo sob controle. As citadas autoridades avalizam o retorno de cerca de 51 mil alunos, entretanto retiram seus filhos do município.
O limite de entrada de clientes nos bancos(10 por vez) foi determinado pelo Departamento de Epidemiologia(Secretaria Municipal de Saúde; Dr Hirano).
A liberação para que 51 mil alunos retornassem às aulas, em salas com 35 alunos(em média) durante 5(cinco) horas diárias, em Unidades Escolares que não possuem material necessário à proteção também foi do Departamento de Epidemiologia(Secretaria Municipal de Saúde; Dr Hirano).
Quando li(há muito tempo) o livro “O médico e o monstro”, Robert Louis Stevenson; fiquei maravilhado por saber que, segundo o próprio Stevenson, em entrevista publicada no The New York Herald de 8/09/1887, teria vindo-lhe em sonho o argumento para a história do médico que descobre, por meio da química, uma maneira de dividir suas porções boa e má, ou civilizada e selvagem.
Monstro, segundo Aristóteles, é aquele que não chega a fazer a obra que começou por causa da corrupção de seus princípios.
Na nossa cidade, temos também o nosso JEKYL/HYDE
Não sei o que houve, mas eu estive em um supermercado da grande rede campista e não vi isso. O que eu vi foi frasco de 420 gr. de álcool gel com o preço de quatro reais e alguns centavos, e o frasco grande, de álcool comum, com o preço de mais ou menos dois reais. Aliás, é esse que aqui em casa usamos, substituindo 200/250 ml por água filtrada.
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