65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, agosto 15, 2009
Os hábitos, a higiene e a gripe suína
Como tudo na vida, tem o seu lado bom ou ruim, a gripe suína, mesmo em meio aos problemas, preocupações e perdas, trará alguma coisa de positivo. Os hábitos de higiene básicos nem sempre seguidos, de lavar as mãos, manter objetos de uso pessoal individualizado, etc. passarão de agora em diante, a ter um novo significado, e isto, em termos de saúde pública e de resultados sobre toda a população bastante serão muito significativos, redundando em menos doenças e menor procura por assistência médica.
Voltando ao início da nota que dizia que tudo tem o seu bônus, em meio aos ônus e vice-versa, o outro lado da moeda da melhoria da higiene básica, será a maior frieza no trato das pessoas, que tenderão a reduzir os apertos de mãos, abraços, beijos, tão comuns entre os latinos, especialmente, entre nós brasileiros. Ou seja, esta gripe não nos deixará iguais depois de sua passagem.
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19 comentários:
Caro Roberto, com certeza já ñ seremos os mesmos, mas não acredito qu os latinos percam esse contato, esse calor humano que lhes é tão característico.
Um abraço Thatiana
Verdade, Roberto. Aproveito para trazer aqui uma opinião sobre a questão levantada por uma blogueira sobre o "boicotar". Entendo a blogueira mas gostaria de contribuir com uma opinião a respeito.
BOICOTAR? Não seria melhor SER EXEMPLO?
“Boicote é o ato de recusar relações com uma coletividade; romper relações sociais, e sobretudo, políticas e comerciais; não comprar propositadamente mercadorias de certa origem ou fabricação.
Boicote ou boicotagem é o acto de recusar quaisquer relações com um indivíduo ou uma coletividade (grupo de pessoas, empresa, país etc.) como forma de protesto ou coerção a que(m) se pretenda punir ou constranger a algo, por razões econômicas, políticas, ideológicas, sociais etc. Aplica-se a relações entre países ou entre uma coletividade e uma organização.
É comum em escolas, quando alunos combinam de "matar" aula coletivamente, tendo um motivo específico.”
wikipédia
Na minhan opinião, o mais importante de tudo é o Roberto Moraes provar na justiça sua inocência. E os jornais precisam aprender que integridade, verdade e humildade estão sendo requeridos Já!
É muito fácil descartarmos quem está nos incomodando, não tem graça nenhuma e não é nada pedagógico. Temos que aproveitar estas situações e mostrarmos quem somos. Com argumentos sérios, com exemplo, com ensinamentos.
Essa coisa de boicotar temos que deixar para empresas de alimentos, pois vai que vamos comer algo venenoso, ou contaminado. Mas boicotar setores de Comunicação não seria prudente e nem educativo. E tem outra, quando alguém sabe que “algo” foi boicotado, se nunca ouviu falar desse algo, agora, mais do que nunca vai querer ouvir. Vou ser muita sincera, quase não acesso Folha da Manhã, mas já estou até pensando em ver que tipo de redação eles usam. Até para evitar misturar as coisas. Será que tudo ali é duvidoso? Será que deveríamos jogar a criança fora junto com a água do banho? E será que esta coisa de boicote não seria muito infantil, parecendo coisa de criança? Sei lá. Entendo que o Roberto Moraes entrou numa situação, mas entendo também, que não é acabando com os jornais que iremos avançar. Vejam Jesus! Sabia que Judas estava ali, pertinho. Mas não colocou Judas para fora. A propria situação vai empurrando os que cometem injustiça. A bíblia diz isso.
Bem, essa é minha opinião. Espero que o Roberto Moraes vença olhando para cima. Vença bonito! Vença na Paz!
É isso.
Rosângela
CAMPOS ESTÁ SENDO PASSADA Á LIMPO!
O MEDO DA PANDEMIA
Conta-se que certa vez a Peste Negra era esperada numa aldeia européia. Corria o século 14 e o medo da morte campeava impunemente. A devastação, a epidemia, os cadáveres nas ruas, as baixíssimas condições sanitárias e de higiene, o desconhecimento científico, tudo contribuía para o pânico geral. A fábula a seguir é uma caricatura de nosso momento atual em relação à gripe suína. A aldeia estava esperando pela peste. Os ratos já andavam por lá. Aldeias distantes já contavam seus mortos. Um dia morreram dois. Depois mais três. Afinal haviam morrido 110 dos 300 moradores. Um homem tomou a sua trouxa com alguns pertences e fugiu no rumo das montanhas. Logo ao começo da estrada cruzou com uma velha senhora que vinha para a aldeia, cantando e dançando. Abordou-a: "Minha senhora, não vá a essa aldeia! A peste está matando todos! Fuja!" Mas, a idosa peregrina soltou uma gargalhada e disse: "Como pode ser? Eu sou a Peste e ainda nem cheguei lá! Quantos morreram?" "Até ontem eram cento e dez" "Pois na minha lista só iria levar cinquenta e seis". "Mas, então, de que morreram esses mais de centena?" "Foi o Medo, chega sempre antes e mata mais do que a Peste!". É por isso que eu fico a meditar com os meus botões? Por que ao invés de suspender as aulas, não se dá aulas ao ar livre? Por que ao invés de adiar o início do semestre, não se abre as janelas das escolas e desliga-se de vez o famigerado ar condicionado? Aliás, banco não tem mais janela, ônibus não tem mais janela, tudo é hermeticamente fechado com o arzinho viciado e frio, propício para o cultivo e a disseminação de todas as espécies de vírus e bactérias. Quem nunca se gripou após uma viagem de ônibus? Quem nunca viu um filho com pneumonia por causa do ar condicionado da escola? Abram as janelas. Diz um antigo ditado que onde não entra o ar, entra o médico. Creio que esse pânico da gripe suína está matando. A equivocada moda arquitetônica do claustro geral, onde não se vê mais ambientes aerados por amplíssimas janelas, só aquela refrigeração artificial, gera uma grande circulação de vírus e muitas contaminações. É o calor? Que venha o calor quente que nós estamos fervendo de vida! Pior é viver como se estivéssemos na Europa, com o fantasma da gripe em nossas mentes, fingindo que nosso país é frio, com todos os ambientes claustofobicamente fechados. Quantas pessoas desenvolveram transtornos de pânico em ônibus e em ambientes confinados? Se é para suspender as aulas, fechem-se os bancos, as igrejas, os cinemas, os teatros, proíbam-se as apresentações públicas de cantores. Mas não se espalhe o medo. Ele mata. Abram-se janelas, deixem o ar entrar e vamos continuar vivendo.
Flávio Mussa Tavares
O AMOR NOS TEMPOS DA GRIPE SUÍNA
No tempo de Moisés, em pleno deserto, água racionada, a multidão de hebreus egressos do cativeiro egípcio eram obrigados pela Lei a lavarem as mãos. Não era lei humana, era divina. Higiene era coisa sagrada. Os hebreus, em meio ao deserto árido eram mais higienizados que o Egito banhado pelo caudaloso Nilo. Experiência semelhante sucedeu-se com a chegada dos portugueses a terra brasileira. Os nossos índios tinham hábitos de banhar-se exaustivamente e os nossos civilizados colonizadores eram verdadeiros cascões. A secularização dos hábitos, principalmente após a Renascença tornou a sociedade progressivamente mais alheia à higiene corporal e moral. Os avanços científicos com o microscópio de Leeuwenhoek e a bacterioscopia de Pasteur expuseram ao homem negligente quanto ao asseio corporal o quanto ele era vítima dos microorganismos. Leeuwenhoek foi no mínimo insensato ao afirmar que a nossa boca era mais suja que uma lata de lixo. Quase foi morto por isso. Pasteur sofreu revolta política e popular contra a vacinação anti-rábica. Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, lutando para erradicar o nosso conhecido Aedes Aegypti da vida carioca, também passou por perseguição, pois mandou eliminas as bromélias de todos os jardins. As donas dos jardins o odiaram por isso. Teve que se esconder na casa de Carlos Chagas, seu amigo. Mas nos dias de hoje, a população está ficando mais educada. Nada de chegar a um lugar e cumprimentar todo mundo. Acene com a cabeça que já está muito educado. E essa gripe acabou por mudar muitos hábitos para melhor. Toalhas de papel, álcool gel nas bolsas. Todo mundo mais higienizado no corpo. Só falta higienizar a mente e o espírito. E não adiante tomar preventivo de gripe. Não existe, a não ser a vacina, um preventivo contra qualquer tipo de gripe. Fórmulas homeopáticas servem para ajudar sintomas em longo prazo e não para tratar ou prevenir infecções virais graves. E a gripe suína é uma infecção viral grave. Ouço que essa gripe é igual á sazonal comum, mas não é mesmo. Ela é severa e diferente das gripes sazonais, que acometem apenas as vias respiratórias superiores, o H1N1 acomete rápida e extensamente os pulmões, tendo predileção pelos alvéolos, causando pneumonia rapidamente. Essa capacidade de gerar pneumonia é assustadora e é possível que se assemelhe ao vírus da pandemia de 1918, que matou mais de 10 milhões de pessoas. Portanto, sem pânico, seguir as orientações do Ministério da Saúde, coordenadas pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, higienizar o corpo, para protegê-lo dos vírus e a mente e o espírito, para protegê-los do estresse e do medo. E viver!
Flávio Mussa Tavares
Lembro-me dos conselhos dos mais antigos. Ao chegar em casa lave as mãos!Usou o banheiro lave as mãos... Não deite na cama com a roupa que saiu...O calçado da rua fica do lado de fora da casa. sapatos devem ser limpos e as solas também... Ao tossir coloque a mão na frente, lave bem as frutas, não coma em qualquer lugar...Não cuspa no chão...No frio leve um casaco...Não tome banho de chuva...A lista é grande e muitos poderão ratificar e completar!Um abraço!
outra coisa importante professor roberto é a educação social. porque muitas pessoas espirram na frente de outras sem colocar as mãos no rosto para tapar e coisas parecidas, que é uma coisa muito ruim
Caro Roberto, não sou tão otimista quanto você. Acho difícil que muitos desses hábitos estejam sendo seguidos, mesmo agora, por boa parte da população. O que tenho visto é muito preconceito, alguém tosse ou espirra e os outros já se afastam.
Acho que esse contato mais afetuoso marca um traço bastante arraigado nos brasileiros e não vai ser essa onda da gripe A que vai mudar isso de uma hora para outra. Veja o caso do HIV, que é uma realidade há mais de 20 anos, mas nem por isso muitas pessoas mudaram sua atitudes.
Acho no mínimo questionável a decisão de retorno às aulas neste momento. Os motivos me parecem óbvios:
1) O clima continua propício à disseminação viral;
2) O nível sócio-econômico da grande maioria dos alunos torna quase risível esperar que se eduquem de um dia para outro (lavar as mãos, obstruir espirros e tosses, etc);
3) Países onde houve contágio semelhante, como Argentina e México, o número de casos só caiu com fechamento de cinemas, escolas, teatros, shoppings. Medidas muito mais sérias do que distribuir copos de plástico e cartilhas;
4) Não há como lecionar sem nos expormos (e aos nossos familiares). Principalmente os que temos esposas gestas e /ou filhos pequenos.
5) A recomendação é que alunos com sintomas gripais sejam afastados...como faremos mesmo isso? Pagaremos o risco de um processo por discriminação? Nos ausentaremos da sala se não houver solução?
6) As infecções por influenza ocorrem em "ondas" (de 3 a 4) como divulgado pelos pesquisadores...de acordo com a expansão no número de casos estamos na primeira.
7) Não houve estabilização no número de óbitos suspeitos e confirmados, fator este dito determinante no retorno às atividades usuais em grupo.
8) Como serão substituídas as servidoras/trabalhadoras grávidas?
9) O diagnóstico de gestação é realizado cerca de 50 dias após o início do período gestacional, fase em que há grande fragilidade imunológica da grávida. Quantos óbitos serão contados nessas gestantes desavisadas?
10) Várias greves e outras situações supracotidianas já impuseram aulas em período extraordinário. Os óbitos anotados e os que ainda estão por vir não seriam uma situação mais do que adequada ?
11) Convivemos, a grande maioria, com alunos que urinam no chão dos banheiros (e até pátios), cospem nas pias e torneiras (no chão nem se comenta) e muitas vezes o fazem como reação a atitudes disciplinadoras dos professores...imaginem um escolar ou mesmo universitário que não se importe com o próximo e se sinta excluído?
12) Os recursos na grande maioria das escolas e universidades não permite a compra de quadros negros e carteiras. Espera-se que forneçam de hora para outra bebedouros com garrafões de água mineral? Pois é óbvio que os bebedouros comuns são uma ótima fonte de contaminação (saliva), mesmo usando-se copos descartáveis.
13) Finalizo com uma pergunta: os colegas imaginam que 40, 60 alunos permaneçam em sala com clima frio por 3, 4 h sem espirrar ou tossir sem proteger o próximo (para o alto)?
Leandro Bastos, Pós-Dsc.
Prof. Titular Ciências da Saúde/ Virologia UFF
Campus Valonguinho - Niterói, RJ.
21-98675534
Amigos. Nestes tempos de viagens ao espaço, telefones celulares, Tv´s de lcd, as recomendações para conter a pandemia da gipe A - H1N1 é identica a que foi divulgada em 1918. Será que pouco evoluimos neste longo intervalo?
O Dr. Flavio Mussa me desculpe, não concordo com a visão de enfrentamento de peito aberto da gripe, fingindo que ela não existe. Medo mata, mas qualquer um que tomou o cuidado de ler sobre as experiências do passado, sabe que os cadaveres ficaram insepultos e como as recomendações de hoje são as mesmas, há o perigo de que os mortos tenham que ser queimados no mesmo local (no campo onde hoje funciona a AMPLA), por falta de quem os sepultem.
Salamargo, quinino, vaselina mentolada, chade casca de goiaba, muitas receitas para combater este silencioso virus, vejo em Campos, hoje a mesma conduta, receitam cha de erva-doce, vitamina c, emulsão scott.
Vivemos sob o fino verniz da civilização, não conhecemos o ontem, não somos os donos do hoje e quem sabe se haverá amanhã.
Roberto Moraes:
Num país de "porcos", a nova gripe tem tudo para se tornar um verdadeiro sucesso.
Tenho dito!
Texto com espírito de porco
Gostaria de deixar claro que o meu comentário sucinto é sobre o texto e não sobre a pessoa.
O texto de Flávio Mussa é desprovido de qualquer senso sociológico; é impressionante a capacidade que se teve de conseguir passar emoção nula.
A quantidade de lugares-comuns é digna de novela(mexicana) de tevê.
Às vezes me pego pensando, de onde surgiu esse vírus? Só ouvimos os medicos falando, é um virus novo, não dizem q é um virus mutante, é um virus novo. E fico me questionando se nós não estamos pagando o preço de nossa falta de higiene. Pois o que presenciamos no dia a dia é quase inacreditável, pessoas que nas ruas, nos supermerdacos, lojas, em todo lugar, vivem sem nenhuma noção de higiene, de cuidado com o meio ambiente, de zelo pelo lugar onde vive, comem e jogam o papel no chão, sem nenhuma cerimônia, bebem um refresco e jogam o copo no chão, na via pública; latas são atiradas pelas janelas de carros, pacotes de biscoitos vazios são jogados de janelas de ônibus, de carros, simplesmente amassam e jogam pela janela... Eu fico impressionada com o que vejo pelas ruas ... E concordo com uma campanha de reeducação de hábitos de higiene para a população. O povo se deseducou, é preciso reeducá-lo; talvez assim, não sejamos mais refém do vírus da gripe suína, se deixarmos de nos comportarmos como suínos...
Eu não consigo jogar um papel de bala no chão, eu amasso e coloco num cantinho da bolsa para depois colocar no lixo se não encontro lixeira por perto de onde estou. No carro, sempre tenho 2 ou 3 saquinhos de lixo pendurados no câmbio de marcha. Se todos nós fizermos a nossa parte, talvez não daríamos mole para a proliferação desses virús . . .
Gostaria de agradecer ao DOUTOR:
Leandro Bastos, Pós-Dsc.
Prof. Titular Ciências da Saúde/ Virologia UFF
Campus Valonguinho - Niterói, RJ.
Meu caro Leandro Bastos, o seu texto é digno de um acadêmico preocupado com o bem-estar da sociedade.
A realidade dos casos de gripe
A realidade sobre a pandemia de gripe é muito pior do que os números que vem sendo divulgados pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Saúde e o crescimento da doença no Brasil. O quanto essa realidade é pior, ninguém sabe dizer ainda. O alerta é do médico infectologista e epidemiologista Moacir Pires Ramos, professor da Unicenp e infectologisa responsável pelo Hospital do Trabalhador.
Moacir explica que o número de casos é muito maior do que o divulgado pelas autoridades porque os laboratórios não estavam preparados para o volume de exames realizados, não dão conta da demanda e cada vez que um dado é divulgado, ele já está atrasado. “ No Brasil, fez-se a opção por adotar o protocolo da Organização Mundial de Saúde e dos EUA, de confirmação laboratorial dos casos e os laboratórios têm uma capacidade limitada de processar esses exames. No Lacen, a capacidade é de 250 exames por dia e há cerca de 3 mil esperando para serem realizados. Quando o dado é divulgado está atrasado em cerca de 2 a 3 semanas.
O infectologista acredita que a prorrogação das férias escolares já está causando um impacto positivo e que a doença está se disseminando em ritmo mais lento. “A medida é adequada para preservar as crianças e adolescentes, já que as crianças são as grandes disseminadoras do vírus, porque ainda estão constituindo o sistema imunológio e devido a seus hábitos. A criança espirra, em seguida abraça um amiguinho, depois toca num brinquedo e assim o vírus vai se espalhando na sala de aula. Com o fechamento das escolas, ganhamos tempo para que a doença se dissemine mais lentamente até a disponibilidade da vacina”, analisa.
Ele explica que nos EUA, a Influenza A acometeu mais crianças e adolescentes e que no Brasil o índice de doentes nessa faixa etária é baixo, possivelmente porque aqui o vírus começou a circular no período de férias.
O comentário do Dr. Leandro Bastos(Prof. Titular Ciências da Saúde/ Virologia UFF)
é digno de um post por todos os blogs . É uma verdadeira aula de cidadania. Por mais que eu admire a pessoa e o médico Dr. Flávio Mussa , desta vez não me convenceu seu ponto de vista. O caso é sério em nossa cidade. Sou da área de Saúde e posso afirmar com conhecimento de causa que a situação não pode ser vista "sob controle" porque não está. Acredito ser precipitada a decisão do retorno às aulas , dia 17. Até que eu poderia estar errada.Torço pra isso.
Obrigada Prof. Roberto Moraes pelo seu espaço tão visitado e tão democrático.
O Secretário de Saúde cancelou aniversário de uma criança da família. Eles sabem como nós sabemos o perigo que anda batendo às portas de todos nós, INDISTINTAMENTE.
Por favor, repensem Direções de Instituições de Ensino se devem abrir realmente as aulas na segunda-feira.Não é vergonha retroceder.
Prof. Roberto Moraes:
Como fazer com que a voz dos que possuem discernimento mas não são do governo possa ser ouvida por aqueles que exercem a autoridade governamental?
A gripe H1N1 é coisa seríssima e pode desencadear nas escolas um verdadeiro ambiente multiplicador para a mesma.
Prevenir a remidiar é a meu ver, a melhor saída, pois pode ser trágico, quando as vidas humanas são ceifadas pela exposição ao vírus e suas consequências que esbarram na forma como a saúde pública é tratada em nosso país.
Abraços aos amigos do Blog.
O texto do Flávio Mussa não é coerente com a profissão dele(médico). Ele tem consciência dos dados a respeito da gripe suína em Campos.
Há, em nosso município, 822 casos confirmados de gripe suína.
Nunca pensei em ver a secretaria de educação de Campos tão irresponsável com relação ao retorno às aulas neste clima suscetível à contaminação pela gripe suína.
Nas escolas, as crianças e os
professores é que pagarão com suas vidas por medida tão irresponsável.
Vale a pena por vidas em risco por questões puramente administrativas?
Estou pasmo!
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