65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, setembro 24, 2009
Ainda sobre os royalties e a falta de planejamento
Para quem ainda não se deu conta da finitude dos royalties e participações especiais, pela produção de petróleo em nosso litoral. Veja o gráfico publicado na semana passada, no caderno de Economia de O Globo.
Nele se identifica que, daqui a pouco mais de 10 anos, em 2020, já haverá um declínio na previsão desta arrecadação. A notícia menos ruim, é que após mais meia década, mais precisamente em 2025, esta redução de cerca de 10% é próxima de um equilíbrio.
Em meio a esta limitação há que se considerar que as pressões pela maior repartição dos royalties e participações especiais continuarão crescentes, o que resultará na redução invariável das receitas municipais. A pergunta que o blog refaz mais uma vez é: qual o planejamento para nossas cidades viverem com o decrescimento destas receitas?
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Um comentário:
Com tanto dinheiro de royalties (é assim que se escreve?) o município de Campos acumula atrasos:
Esgotamente sanitário: em menos da metade das casas.
Galerias pluviais: nas poucas ruas onde existem são excessivamente pequenas ou estão entupidas, na hora da chuva não respondem satisfatoriamente.
Saúde: não houve benefício, a saúde é tão problemática como é nos municípios sem os royalties, além do mais, é muito difícil conseguir uma simples consulta médica. Não é à toa que os planos vão de vento em popa na cidade dos royalties.
Qualidade do Ensino: PÉSSIMA. professores despreparados, sem se reciclarem, boa parte deles é incapaz de escrever uma frase sem assassinar a língua portuguesa. Como cobrar qualidade de ensino se os próprios professores estão precisando de escola?
Ruas: com pavimentação defeituosa, totalmente esburacadas, além de não haver qualquer projeto para melhorar o fluxo de veículos que aumenta a cada dia. As autoridades também não falam em áreas para estacionamentos de carros, somente em multas e reboques (na beira-valão temos uma praça que só serve aos usuários de droga, em frente ao mercado, e depois temos um valão fedorento. Por que não diminuir a praça e aterrar o valão, criando espaço para carros estacionarem e pedestres se locomoverem?).
Vou parar, mas não citei nem metade dos problemas...
Nascimento Jr
nascimento.jr@bol.com.br
CORRUPÇÃO: neste item nós somos insuperáveis, qualquer que seja o governo.
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