terça-feira, setembro 08, 2009

Censo 2010 terá resultados mais rápidos

O IBGE, através de 230 mil agentes censitários e recenseadores vai percorrer os 5.565 municípios brasileiros visitando cerca de 58 milhões de domicílios para obter as informações e os detalhes da população que estará estimada em mais de 190 milhões de brasileiros. A novidade do Censo 2010 é que, pela primeira vez, a pesquisa será totalmente informatizada. Os agentes e recenseadores estarão equipados com computadores de mão com receptores GPS e mapas digitalizados. Além dos aparelhos Personal Digital Assistant (PDA), as equipes do Censo 2010 trabalharão com netbooks (pequenos computadores portáteis). O IBGE informa que serão usados cerca de 70 mil PDAs e 150 mil netbooks, integrados a uma rede de comunicação em banda larga para a transmissão de dados. Por tudo isso é provável que o resultado Censo 2010 seja bem mais rápido que o de 2000, cujos resultados só ficaram disponíveis no final de 2001. Bom que estes dados estejam mais cedo à disposição de pesquisadores e gestores públicos. Assim, os projetos e as pol´ticas públicas podem ser melhor direcionadas, desde que, a intenção seja o cidadão. Na velocidade dos tempos atuais, a distência de uma década entre dois censos já é inaceitável. Os gastos com o trabalho podem ser facilmente retornáveis com o melhor direcinamento das políticas públicas baseadas em dados, indicadores e análises mais recentes. Após a realização do Censo, o IBGE pretende doar 140 mil netbooks ao Ministério da Educação, para serem usados por professores das redes públicas de ensino fundamental e médio.

6 comentários:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

A Comunicação está andando mais rápido. As informações estão mais detalhadas. Mas... e as pessoas? O que será informado sobre as "pessoas"?
Eu não compartilho muito das idéias de Edgar Morin, mas ele, como um sociólogo, tem, pelo menos, uma "visão".

Vejamos:Edgar Morrin é sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo. Idealizador (e profundo defensor) de uma reforma na educação, que a perpassa, para reformar o próprio pensamento. Em uma entrevista sensacional, expõe um pouco de suas teses, da complexidade nas ciências e nos fala de alguns problemas do ensino atual.
O senhor tem afirmado que a ciência é, e sempre será, uma aventura e que o conceito de ciência está se modificando. Como poderíamos conceituar a ciência hoje?

E.M.-A ciência é uma aventura, pois não podemos prever o futuro, por isso esta concepção é verdadeira. Nós não podemos unificar o mundo da ciência. Hoje, por exemplo, a ciência não é somente a experiência, não é somente a verificação. A ciência necessita, ao mesmo tempo, de imaginação criadora, de verificação, de rigor e de atividade crítica. Se não há atividade crítica, não há ciência. É preciso diversidade de opiniões. Mas a ciência também necessita ter a regra do jogo, ou seja, certas teorias podem ser abandonadas quando percebemos que são insuficientes. Então, a ciência é uma realidade complexa e podemos dizer que é muito difícil definir as fronteiras da ciência. Digamos que, em geral, ela é alimentada pela preocupação de experimentar, de verificar todas as teorias que ela expressa. Mesmo que a teoria não possa ser definida de imediato, é preciso pelo menos ver a possibilidade de definí-la no futuro. Mas não há só a verificação, eu repito, porque é preciso criar a teoria; é preciso aplicar as construções expressas sobre a realidade e ver se a realidade as aceita. Eu acredito que, hoje, quando vemos as diferentes transformações na ciência física, na ciência biológica, nas ciências da Terra, na Cosmologia, temos a impressão que a ciência, de agora em diante, reconhece que seu problema é a complexidade. A ciência do passado pensou ter encontrado uma verdade simples, uma verdade determiniasta, uma verdade que reduz o Universo a algumas fórmulas. Hoje, nós sabemos que o desafio do mundo e da realidade é a complexidade. E, a meu ver, a ciência que vai se desenvolver no futuro é a ciência da complexidade.

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

cont.

O século XX pode ser caracterizado como o século da imagem. Em que medida esse fato mudou o imaginário dos seres humanos?

Todos sabemos que a imagem sempre esteve presente, sobretudo na antigüidade. Mas é verdade que, hoje, com os meios audiovisuais, com o cinema, ela se estabeleceu. O que eu acredito, a grande diferença, é que o cinema, por exemplo, dá o sonho coletivo. Ao invés de termos somente um sonho individual, nós vivemos um sonho coletivo. Por outro lado, nós nos reencontramos com as grandes tendências do imaginário; nos reencontramos com as grandes lendas, com os romances... Nos deparamos com os grandes problemas que vêm de encontro ao imaginário. O imaginário é a maneira de traduzir as aspirações das tragédias dos seres humanos. Mas nós o reencontramos sob uma nova forma.

Vivemos em uma época em que as tecnologias, que dão suporte à linguagem, estão reestruturando nossos modos de comunicação. Muitos vêem nessa mudança uma ameaça à subjetividade. Como o senhor vê essa questão?

Eu acredito que a subjetividade é uma questão que foi, por muito tempo, negada pela ciência. Mas hoje, cada vez mais, ela é reconhecida. E acho que todo questionamento é se as técnicas vão servir às subjetividades ou se as subjetividades vão se utilizar das técnicas. Isso é uma luta permanente que vai continuar. E nós esperamos que as subjetividades possam se utilizar das técnicas.

O senhor afirma que a cultura e a educação emergem das interações entre os seres humanos. Qual o papel da escola diante desta complexidade?

O papel da escola passa pela porta do conhecimento. É ajudar o ser que está em formação a viver, a encarar a vida. Eu acho que o papel da escola é nos ensinar quem somos nós; nos situar como seres humanos; nos situar na condição humana diante do mundo, diante da vida; nos situar na sociedade ; é fazer conhecermos a nós mesmos. E eu acho que a literatura tem o seu papel. O papel da educação é de nos ensinar a enfrentar a incerteza da vida; é de nos ensinar o que é o conhecimento, porque nos passam o conhecimento mas jamais dizem o que é o conhecimento. E o conhecimento pode nos induzir ao erro. Todo conhecimento do passado, para nós, são as ilusões. Logo, é preciso saber estudar o problema do conhecimento. Em outras palavras, o papel da educação é de instruir o espírito a viver e a enfrentar as dificuldades do mundo."




Bem, aí muitos podem me perguntar:
E aí? O que tem ver a postagem do Roberto com esta pastagem de zebulom?( Estou dizendo pastagem mesmo...)

Se ninguém viu algo em comun e não leu entre as linhas e não interpretou os contextos: "Censo 2010 terá resultados mais rápidos"
x "Pensamento de Morin", estamos mesmo a mercê dos números... dos censos...das inforamções...

Enquanto isso... no Brasil..
Enquanto isso... no Senado...
Enquant isso... nas famílias...
Enquanto isso... na Política...
Enquanto isso... no mundo...
Enquanto isso... nas Previdências...
Enquanto isso... a verdade...
Enquanto isso a integridade...
e por aí vai...

Não importa o que o cidadão pensa... quer... para ser livre.



Bem, os censos informam...

Projeto de Políticas Públicas dependem de senso mesmo? Fala a verdade.

Nem vou falar sobre... não posso mais falar tudo, senão...
Sou banida daqui...

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Roberto, estou me sentindo constrangida de continuar comentando.

Obrigada pela oportunidade.

Zebulom

Anônimo disse...

Sentindo falta da matéria sobre os professores do Estado nesse grande espaço!

Redução da gratificação por tempo de serviço e parcelaaaaaaaaaaaaaaaaaamento da Nova Escola!!!

Lamentável!!!! O governador ia tão bem...no que concerne aos projetos...

Como se pode conceber educação sem que haja uma valorização financeira dos profissionais envolvidos no processo ??? Trabalhar em 3, 4 ou 5 escolas...fragiliza a educação!

LAMENTÁVEL!!!!!!!!!!!
LAMENTÁVEL também...o confronto com a polícia!!!!

O olho que tudo vê disse...

Roberto Moraes:

Acho que este tal de "Zebulom" tenta mostrar "conteúdo" intelectual mas na verdade, acaba em evidenciar somente a sua fragilidade em discutir assuntos os quais o mesmo não apresenta nenhum domínio.

Resumidamente, "Zebulom" ou seja, a "jumentinha", tenta provar que é competente mas desintegra-se integralmente, reafirmando a sua incompetência à frente do órgão a qual deveria gerir mas é digerida pela falta de preparo.

Tenho dito!

Jurgen Matheus disse...

Eu esperava mais da atual prefeita de nossa cidade com relação à nomeação daqueles que comandam os órgãos públicos municipais.

Digo esperava mais, pois jamais pensei em ver a própria falta de preparo encarnada na pessoa da atual gerente do Procom municipal.

É um assombro o que a atual gerente do procom tem feito pelo órgão e pelos consumidores, destacando-se, naturalmente, pelo festival de gafes ao ser entrevistada nos telejornais.

Um assombro e uma decepção para mim.