Maioria na Câmara de Vereadores de Campos

Não há dúvidas que o governo municipal está apreensivo sobre o possível aumento da bancada de vereadores no município de Campos. Quanto mais vereadores, mais apoiadores ele precisa ter para manter a maioria. Hoje a maioria depende de 9 dos 17 vereadores. Para ter a maioria de 2/3, o Executivo Municipal precisa de 12 votos. Com 23 vereadores para ter maioria ele precisará ter mais 3 vereadores que a atual maioria de 9 vereadores. Para ter 2/3 com a nova e possível composição de 23 vereadores, o Executivo precisará de 16 vereadores. Observando este cenário, a atual composição da Câmara e a lista dos 6 que podem vir a assumir seus mandatos na Câmara Municipal de Campos quem apostaria na torcida da prefeita Rosinha? Para facilitar sua reposta o blog expõe as duas listas: 1) Os vereadores já com o mandato: Nahim, Altamir Bárbara, Rogério Matoso, Da. Penha, Abdu Neme, Papinha, Pastor Vieira, Dante, Magal, Ederval, Marcos Bacellar, Jorginho Pé no Chão, Renato Barbosa, Gil Vianna, Albertinho, Kelinho e Jorge Rangel. 2) Os seis que podem vir a assumir: Geraldo Venâncio, Odisséia, Alciones de Rio Preto, Marcos Potchan, Edson Batista e Marcus Alexandre. PS.: Atualização às 10:16: Comentário do Marcelo Bessa Cabral feito no espaço abaixo que o blog resolve trazer para a capa pela sua pertinência: "Roberto: caso a alteração realmente seja incorporada à nossa Constituição, só pode valer a partir de 2012. Vejamos: O art. 16 da Lei Maior estabelece o "princípio da anualidade eleitoral": a regra do jogo ou muda um ano antes da eleição ou não se aplica. Como essa mudança implicaria em alteração do quociente eleitoral, alguns Vereadores (em todo o Brasil) deixariam de sê-lo e muitos suplentes passariam a Vereadores, o que também afronta os princípios da segurança jurídica e da razoabilidade. Por ser uma modificação com efeitos retroativos, a inconstitucionalidade seria evidente, embora muitos prefiram não vê-la (a impressão que tenho é que querem forçar a barra e depois dizer que a culpa é do Judiciário, em atitude que, para mim, é pouco republicana). O que demonstrei aqui não é uma simples interpretação ou opinião pessoal: é o entendimento do TSE e do STF. Grande abraço."