segunda-feira, setembro 21, 2009

Nos próximos 20 anos

Quem acompanha este blog sabe o interesse que ele tem no exercício dos cenários. Isto é um dos assuntos que ainda motiva e muito, o estudo, a pesquisa, o trabalho e o tempo que o blogueiro destina para o debate. Sua extensão ou área independe. Se é para olhar o futuro, investigando o passado e observando o presente o blogueiro está dentro. Nesta linha, sei (já saí da 3ª pessoa e voltei para a 1ª) que muito do que se prevê ou imagina em determinados cenários não acontece, enquanto o que não se imaginou acabou virando realidade. Que bom que seja assim, porque senão a vida ficaria desinteressante, chata, monótona, previsível. Até por isso, o exercício é válido, para identificarmos nossa capacidade de avaliar, assim como apurarmos o faro para a análise de novos cenários. Porém, melhor ainda é saber que o simples exercício, nos possibilita sair, um pouco que seja, do imbróglio do presente, para não ficarmos nas brigas menores que o cotidiano nos impõe. Verdade que nem sempre conseguimos isto, porém, a tentativa já nos faz um pouco melhor, porque assim é "la vida". Pois bem, sem querer reverenciar a tecnologia como os tecnofóbicos do corredor, e sendo até mesmo um questionador da superficialidade que ela tem propiciado em nosso cotidiano, mas, sem poder deixar de reconhecer a influência crescente que a tecnologia exerce sobre nossas vidas é que trago para este espaço, as previsões dos impactos da tecnologia sobre a sociedade feitas pelo professor Silvio Meira. Ele imaginou que até o ano 2030, lembre até, porque pode acontecer antes, não duvide: “Não haverá dinheiro físico e que a leitura da digital ou da íris do olho dirá quantos créditos você tem no banco”. “Os documentos pessoais acabarão porque você será lido pelo computador e será seu próprio documento”. Mais: “com o avanço da digitalização a sociedade passará a virtualizar coisas a ponto de fazer você confundir o que é real do que é virtual. Do que estará fisicamente ou não presente junto a você”. "O trabalho em casa ou o home-work será ainda mais intenso com o tráfego de gigabytes por segundo nas diversas redes onde estaremos conectados, sem fio, por cabos elétricos, etc." Analisando sobre estas quatro "hipóteses" e pensando ainda que em 2030, nossa região já não terá royalties tão abundantes quanto hoje, e que outros empreendimentos poderão ter mudado nosso locus de trabalho e habitação, é que peço que você pense sobre aquilo que cada um de nós está fazendo atualmente para ampliar ou reduzir estes e ainda outros impactos não mencionados. Já que isto é apenas um exercício não se esqueça de levar a lição para debate em grupo, porque a escola do futuro, talvez seja um pouco diferente. Ou não?

3 comentários:

Luiz Felipe Muniz disse...

20 Anos, Roberto? É um enorme exercício sim!

Os sinais débeis da atualidade não deixam dúvidas: as transformações radicais já entraram em curso - tanto pelos avanços inimagináveis da tecnologia em todos os níveis da vida cotidiana, como pelo impensado da crise sócio-eco-ambiental em acelerado processo global-.

Pensar e digerir um novo mundo, ou mesmo pensar uma nova região norte-noroeste fluminense, a partir dos impactos da tecnologia previstos pelo Professor Silvio Meira,seria e é uma tarefa incrívelmente radical, frente ao que temos hoje calcificado em matéria de burocracia, desigualdade social, omissão oficial de Instituições Públicas e Privadas, etc, tudo para a manutenção deste estado caótico de coisas e domínio de uma minoria de privilegiados!

Mas eu gostaria apenas de acrescentar ao debate proposto um ingrediente: o impacto da crise ambiental global sobre o futuro de uma sociedade humana cada vez mais tecnologicamente virtual!?

Marcos Valério Cabeludo disse...

Realmente é muito tempo, até porque a velocidade com que as tecnologias se desenvolvem é muito maior que nós poderíamos medir ou prever por aqui, esse assunto foi tema de diversos debates na faculdade de TI no ano passado, e olha que foi muito bom! Quanto aos impactos na nossa Região e mais especificamente em nossa Cidade acho que com o atual quadro de conhecimentos gerados pelas universidades presentes, e especilamente pela novidade chamada rede blog que atua firmemente por aqui, poderemos chegar a um bom termo. Quanto as preocupações ambientais, sou positivista e sei que quanto mais nos centramos em tarefas urbanas, mais direcionamos nossas atenções ao universo do entorno, que seja a natureza que não observamos de nossas telas e ou janelas.
Abraços!

Anônimo disse...

PROCURA-SE!!!!!!!!!!!!!!!!!

UM "LEÃO EDUCACIONAL",QUE NÃO PAGA POS SALÁRIOS DOS SEUS MESTRES HÁ 5 MESES???
SERÁ QUE ALGUÉM ADIVINHA DE QUE SELVA VEM ESSE LEÃO???