65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, outubro 16, 2009
Crescem as chances de Aécio
Estes são os quatro últimos parágrafos do artigo da colunista Maria Cristina Fernandes, na edição de hoje, do jornal Valor Econômico. Os movimentos das duas últimas semanas, o desespero que cerca o comando nacional do PSDB apontam para mudanças que a análise feita pelo artigo mostram com certa evidência.
É sabido que a política não é feita em meio a lógicas cartesianas, embora também não seja possível grandes alterações em movimentos bruscos, daí se pode induzir que o presente momento pode ser de inversão de posições. Leia abaixo parte da análise da colunista:
"Na oposição, cresce a hipótese de que Serra pode vir a optar pela reeleição face a um risco cada vez maior de a candidatura Dilma chegar ao carnaval em condição de empate técnico.
O risco é agravado pela perspectiva de o comando do Estado cair nas mãos de Geraldo Alckmin, uma opção que não agrada ao PSDB de Serra e, desde os entreveros da sucessão paulistana, nem ao DEM de Gilberto Kassab.
A outra condição para Aécio emplacar - o esvaziamento da candidatura Dilma - é mais incerta. Além de manter os partidos aliados sob relativo controle, todos os indicadores da economia - do emprego às reservas cambiais - lhe servem de cabos eleitorais. É mais do que improvável que o principal deles - um presidente da República aprovado por 80% do eleitorado - seja incapaz de levar sua candidata ao segundo turno.
Ainda que derrotado, Aécio seria vitorioso numa disputa contra Dilma. Dela sairia como líder da oposição. Dezoito anos mais velho, duas vezes candidato derrotado à Presidência e com o Palácio dos Bandeirantes entregue de bandeja ao fogo amigo, Serra não poderia reivindicar a mesma posição."
Se desejar clique aqui e leia o artigo na íntegra.
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Um comentário:
Don Roberto, senão me engano, já debatemos essa tese...
Serra também espera pelo desenrolar do cenário...caso seja desfavorável, em sua ótica, arrisca o "pescoço" de aécio...
um abraço...
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